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sexta-feira, 29 de março de 2013

FORA CABRAL

Todos juntos contra o governo sujo, corrupto e excludente do Governador do Rio de Janeiro,Sérgio Cabral.

O Velódromo foi demolido, o Parque Aquático Júlio de Lamare também o será. O Estádio Célio de Barras, transformado em depósito de materiais para as obras do Maracanã, está prestes a ir ao chão.

O Estado de S. Paulo
A interdição do Engenhão
O Estado do Rio e a prefeitura da capital fluminense gastaram RS 1,6 bilhão para reformar o Maracanã e construir o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. Este, em que foram disputadas provas de atletismo e partidas de futebol nos Jogos Pan-Americanos de 2007, foi interditado pelo prefeito Eduardo Paes por tempo indeterminado por haver risco de a cobertura desabar. E, previsto para ser entregue em dezembro, o Maracanã só deverá reabrir em 28 de maio, a 19 dias do primeiro jogo da Copa das Confederações.
A pedra fundamental do Maracanã foi lançada em 20 de janeiro de 1948, e, após menos de dois anos e meio de trabalho, no dia 16 de junho de 1950, o estádio, durante muito tempo o maior do mundo, foi inaugurado para sediar jogos da Copa daquele ano. Sua reforma, se terminar no último prazo, o terceiro, custará R$ 1 bilhão e demandará dois anos, oito meses e meio, mais do que a construção, apesar dos avanços da engenharia civil desde então.
Orçada originalmente em R$ 60 milhões, a construção do Estádio Olímpico foi iniciada e, depois, abandonada pela Delta, empreiteira que alimentou o noticiário de escândalos com a divulgação das relações nunca explicadas entre seu dono, Fernando Cavendish, e o bicheiro goiano Cadinhos Cachoeira. Repassada ao consórcio formado pela Odebrecht e pela OAS, ela foi concluída às pressas e terminou custando seis vezes mais, RS 380 milhões. Escolhido para as disputas de atletismo e futebol da Olimpíada de 2016, o Engenhão tem um longo histórico de problemas. O Botafogo, que o arrendou até 2027, foi informado pelo consórcio que o concluiu e é o atual encarregado de sua manutenção da existência de 30 problemas graves. Foram constatadas infiltrações nas casas de máquinas dos elevadores com risco de curto-circuito e nas juntas de dilatação que sustentam a estrutura. Já então se falava em falha de projeto que prejudicava o funcionamento do sistema nobreak, cujos equipamentos não teriam sido projetados com refrigeração independente, o que prejudicava a operação dos geradores elétricos. Segundo O Globo, a prefeitura do Rio foi informada desses problemas há mais de um ano. Antes disso, em 2011, três partidas de futebol foram interrompidas por quedas de luz.
Esse histórico de problemas levou a autoridade municipal a monitorar a atuação do consórcio responsável pela manutenção e foi isso que motivou a encomenda de três laudos, um dos quais, o mais drástico, apontava para a possibilidade de desabamento da cobertura. A expressão "falha no projeto" foi usada pelo prefeito ao comunicar que tinha resolvido interditar a praça de esportes para evitar uma tragédia. "E inadmissível que um estádio constando há tão pouco tempo já enfrente esse tipo de situação", reclamou Eduardo Paes.
A interdição do Engenhão também afeta as provas de corredores fundistas e velocistas deslocadas para lá desde o fechamento do Maracanã para a reforma. E é mais um dos inúmeros exemplos de degradação progressiva das construções e dos equipamentos instalados no Rio para os Jogos Pan-Americanos de 2007. O Velódromo foi demolido, o Parque Aquático Júlio de Lamare também o será. O Estádio Célio de Barras, transformado em depósito de materiais para as obras do Maracanã, está prestes a ir ao chão. As cordas que demarcam as raias das piscinas estão guardadas num contêiner e não foram usadas na primeira regata do Estadual de Remo. A Arena Multiuso não é mais usada, porque seu aluguel custa caro demais. O "legado do Pan com nível olímpico", como o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Artur Nuzman, definiu o Engenhão em 2007, custou uma fortuna e está interditado.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Duma Rousseff e o governador Sérgio Cabral comemoraram as escolhas do Brasil para sediar a Copa de 2014 e do Rio para a Olimpíada de 2016 garantindo que, depois desses eventos, a sociedade seria beneficiada com equipamentos e instalações adquiridos para eles. A realidade revelada pela herança do Pan mostra que isso é falácia.

quinta-feira, 21 de março de 2013

As 6 mil casas prometidas por Dilma agora são 4.702 e nenhuma saiu do papel



Em 27 de janeiro de 2011, 15 dias depois das chuvas que devastaram a Região Serrana do Rio, a presidente Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral convocaram uma entrevista coletiva para informar que tudo seria diferente no verão seguinte. “Posto que os empresários estão colocando duas mil casas para atender a emergência”, desandou a gerente de país, “nós fizemos um cálculo e estamos colocando mais seis mil casas para as famílias da Região Serrana para atender a emergência, fora, obviamente, do conjunto do Minha Casa, Minha Vida, que aqui para a região do Rio de Janeiro é bem mais do que isso”. Sempre em dilmês de palanque, a chefe de governo seguiu em frente: “Então, para esse momento de emergência, nós acrescentamos seis mil casas, moradias, que assuma a forma ou de casa ou de apartamento para que essa população que perdeu o seu lar, que perdeu o seu lugar de morar, tenha acesso o mais rápido possível ao seu lar”. Neste 19 de março, 781 dias depois da tragédia de 2011 e dois dias depois da tragédia de 2013, não foi entregue uma única casa, uma só residência, um escasso apartamento, qualquer coisa que se assemelhe a um lar. Nada. Sem que nenhuma tenha saído do papel, as 6 mil casas agora viraram 4.702 moradias ─ nem mais, nem menos. Também os prazos foram reajustados. As primeiras unidades, garantem os numerólogos oficiais, começarão a ser entregues no segundo trimestre deste ano. Ainda que a promessa se materialize, o número de casas é insuficiente para abrigar as 7.479 famílias que atualmente recebem o aluguel social (entre R$ 400 e R$ 500 reais). O relatório da Comissão de Acompanhamento da Recuperação da Região Serrana do Rio de Janeiro, produzido pela Assembleia Legislativa e publicado em dezembro de 2012, informa que o pagamento do benefício consome 3,6 milhões de reais por mês. Somado o que se gastou desde 12 de janeiro de 2011, o montante ultrapassou a casa dos 86,4 milhões de reais. Esse dinheiro é suficiente para a construção de mais de 1.515 casas populares.

sexta-feira, 8 de março de 2013

A guerra dos royalties nasce do descaso com que o governo Lula tratou o tema durante a formulação do novo modelo de exploração de petróleo no país

A guerra dos royalties nasce do descaso com que o governo Lula tratou o tema durante a formulação do novo modelo de exploração de petróleo no país e ganha força com a estratégia do governo Dilma de segurar os leilões de novos campos de pré-sal.
Quando a equipe chefiada pela então ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) definiu as regras do sistema de partilha de produção de petróleo, praticamente não se falou na divisão dos royalties.
A equipe estava focada em garantir à União uma maior fatia da riqueza do pré-sal. Ninguém queria falar de royalties, já que não interferia nas regras principais.
Só na reta final, quando o governo Lula estava para enviar os projetos ao Congresso, o tema começou de fato a ser debatido. O ex-presidente defendia uma divisão mais igualitária, o que gerou uma guerra de governadores e quase inviabilizou a proposta durante tensa reunião em agosto de 2009.
Dali em diante, o governo desistiu de se envolver diretamente no assunto por considerá-lo uma guerra perdida e deixou rolar solta a batalha. Resultado, os Estados produtores, minoria no Congresso, foram derrotados seguidamente, a última vez anteontem na queda do veto.
Enquanto a guerra entre Estados não afetava seus planos, o governo não se mexeu. Afinal, não tinha interesse em leiloar novas áreas porque a Petrobras já possuía campos suficientes da nova fronteira para explorar e precisava priorizar estes projetos.
Fazer leilões do pré-sal iria, com certeza, sacrificar a estatal, que teria de buscar recursos para disputá-los. Depois, o caixa da empresa se agravou, o que tornou os leilões menos recomendáveis ainda.
Em 2012 a economia patinou, e o governo decidiu recomeçar os leilões. Aí descobriu que a guerra dos royalties no Congresso, durante a votação de um dos projetos sobre o tema, provocou um erro jurídico e fez desaparecer a alíquota de royalties, o que inviabilizava qualquer novo leilão.
O governo foi obrigado a corrigir a falha votando novo projeto sobre o tema, mas reacendeu a guerra. Conseguiu, pelo menos, o que queria: fará três leilões neste ano, que independem da batalha jurídica que vem por aí.

Governo no muro
O Planalto se antecipou ao anunciar ontem que não recorreria ao STF contra a derrubada do veto à redistribuição dos royalties do petróleo porque sabia que sofreria pressões de Sérgio Cabral (PMDB). Aliados do governador do Rio entendem que Dilma Rousseff "lavou as mãos''. Para agravar a insatisfação, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, será obrigado, pela Lei Orgânica da AGU, a defender no Supremo a manutenção da lei, contra a ação dos Estados produtores.

sábado, 2 de março de 2013

Eike Batista afunda a Travessia dos Fortes

  A mais tradicional maratona aquática do país, a Travessia dos Fortes, programada para dia 31 de março, domingo de Páscoa, foi cancelada pela IMX, uma das empresas do bilionário Eike Batista e responsável pela prova de natação desde 2009.

A notícia pegou de surpresa esportistas que se preparavam para a competição de 3.800 metros entre os fortes de Copacabana e do Leme. Quem tentou se inscrever no site oficial da competição encontrou um aviso comunicando sobre a suspensão do evento.

O motivo do cancelamento não foi esclarecido pela empresa, que se limitou a divulgar uma nota: “Conforme já divulgado, a IMX trabalha no sentido de viabilizar a prova em uma outra oportunidade”.

A nova data não foi informada, mas a previsão é que a prova seja transferida para 2 de junho. A informação foi passada por Coaracy Nunes Filho, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) ao pentacampeão da prova, Luiz Lima.

“O mais importante é não deixar de ter a prova, que está para águas abertas assim como a São Silvestre está para a maratona de rua”, diz o nadador Luiz Lima, que defende a realização da travessia como a competição mais democrática. “A prova reúne pessoas de todas as idades e classes sociais”, diz.

A Secretaria de Estado de Esportes e Lazer afirmou que a responsabilidade de captação de patrocínio é exclusiva do produtor do evento, no caso, a IMX.

O motivo do cancelamento seria a demora para chegar a um acordo com a emissora de TV que faria a cobertura do evento. A suspensão mobilizou as redes sociais. “É incrível como no Rio de janeiro, cidade sede da próxima Olimpíadas, o mais tradicional evento brasileiro de natação no mar é cancelado”, postou o internauta Emerson Rios.

Cabral e Paes enfrentam protesto na porta de museu

Manifestação foi contra revitalizações e fechamento de teatros no Rio. Museu de Arte do Rio será inaugurado com a presença da presidente Dilma Rousseff

Rio se mostra cada vez mais preparado para receber grandes eventos

Inquieta, irreverente, contestadora, antenada. A cidade que é cartão postal do país também é cenário de eventos que entraram para a História.


Cabral pressiona Lula a convencer Lindbergh a desistir de candidatura

Vai ser uma briga de foice em quarto escuro. E com certeza Pezão não vai encontrar sapato para o seu pezão!!!

Em mais uma ofensiva contra a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio de Janeiro em 2014, o PMDB pressiona diretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante jantar oferecido ao petista na quarta-feira em seu apartamento, no Leblon, o governador Sérgio Cabral avisou que não abrirá mão de lançar o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) à sucessão estadual.

Além de Lula e Cabral, participaram do jantar Pezão e o prefeito Eduardo Paes, também do PMDB. Cabral cobrou de Lula a iniciativa de convencer Lindbergh a desistir. O governador manteve o mesmo tom da nota divulgada pelo PMDB do Rio segunda-feira, na qual o partido diz que não apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff, se Lindbergh disputar o pleito. Cabral reafirmou também que os peemedebistas não formarão palanque duplo para Dilma.