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terça-feira, 31 de agosto de 2010

MPE investiga Cabral por abuso de poder político

O governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Sérgio Cabral (PMDB), é investigado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder político e conduta vedada devido a desigualdade de oportunidades entre candidatos.

Cabral é suspeito de ter sido favorecido pelo prefeito de Italva, Joelson Gomes Soares, que, em uma reunião com funcionários, pediu votos para o governador, para Jorge Picciani (PMDB), que concorre ao Senado, para seu filho Leonardo Picciani (PMDB), e para Altineu Côrtes (PR), candidatos à reeleição para deputado federal e estadual, respectivamente.

Todos são investigados no inquérito aberto nesta terça-feira (31) pela procuradoria, assim como Gilberto Willys de Farias, secretário de Saúde do município, no norte Fluminense.

O MPE descobriu o pedido de votos por meio de vídeo gravado por um dos funcionários que participou da reunião, em 4 de agosto. Em horário de expediente, o prefeito convocou cerca de 70 servidores e, durante uma hora, pediu votos para Cabral, a quem chamou de "responsável por um milagre" na região, insinuando que sem ele no poder, a cidade poderia perder investimentos estaduais. O mesmo argumento foi usado para pedir votos para Côrtes, Jorge Picciani e Leonardo Picciani. O prefeito sugeriu ainda que os funcionários colocassem adesivos dos candidatos em suas casas e carros.

Segundo o MPE, a gravação é legal por ter sido feita em local público, por um dos participantes. Além disso, a procuradoria sustenta que o pedido do prefeito é realizado de acordo com compromisso firmado com os candidatos, demonstrando que eles sabiam do ato ilícito.

As penas previstas são de cassação de registro ou diploma - caso sejam eleitos -, inelegibilidade e multa. O caso será julgado pelo TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral).


João Pequeno

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tráfico intimida Gabeira e César Maia em Macaé

Fernando Gabeira, candidato do PV ao governo do Rio, e Cesar Maia, candidato ao senado pelo DEM, tiveram momentos de tensão na manhã desta quinta-feira ao realizarem campanha no município de Macaé, no Norte Fluminense. Em visita a duas favelas da cidade, o itinerário dos candidatos foi delimitado por traficantes que exibiram fuzis e pistolas e impediram que os dois circulassem por algumas áreas da comunidade.

Gabeira e Cesar Maia chegaram à favela da Nova Holanda pouco antes do meio-dia. Com apenas dez minutos de caminhada pela favela, acompanhado de alguns políticos locais e da imprensa, a comitiva foi parada por pessoas que se diziam da Associação de Moradores, dizendo que o acesso de todos estava impedido além daquelas três quadras. Gabeira enfrentou a proibição e questionou o porquê do ultimato.

Gabeira: Ninguém me segura

"Eu vou em qualquer lugar do Rio de Janeiro. Ninguém me segura. Se a ditadura militar não me segurou, ninguém mais fazer isso", disse Gabeira a um dos moradores que barrou a equipe, seguindo com a caminhada pela favela. Algumas pessoas passaram então a seguir a comitiva proibindo fotografias e a entrada de Gabeira e Cesar em algumas localidades da comunidade. A todo momento, homens armados circulavam de moto exibindo fuzis e pistolas, e muitos ameaçavam os fotógrafos caso alguma foto fosse tirada do local.

Os candidatos mostraram não se intimidar com os traficantes e inclusive entregaram "santinhos" e folhetos de campanha para alguns. "Vi gente armada, mas entreguei meu cartão, fingi que nada estava acontecendo e me afastei. Sou candidato e não policial", disse Cesar Maia.

Críticas à política de segurança

Gabeira lamentou o ocorrido: "Infelizmente essa era uma realidade do município do Rio e agora é estadual. Não existe uma política de segurança, o que existe é uma ocupação progressiva e irregular dessas comunidades, que sofre com a ação desses bandidos". Gabeira lembrou ainda que em abril esteve na mesma comunidade, mas que desta vez o potencial de fogo mostrado pelos bandidos era bem maior.

"A violência é uma realidade no Rio que não se limita às comunidades que estão recebendo as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora). Eu duvido muito que o estado tenha homens e recursos suficientes para implantar as unidades em todas as favelas do Rio", declarou o candidato, que disse defender uma política de inteligência na segurança pública aproveitando alguns

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cabral chama estudante de "otário" e vídeo vira hit na web

POPULARIDADE DE SERGIO CABRAL EM BAIXA

Sérgio Cabral é vaiado pelos militares durante a passeata da PEC 300




Sérgio Cabral é VAIADO no Canecão em evento eleitoral por militantes do movimento das mulheres

POPULARIDADE DE SERGIO CABRAL EM BAIXA

Sérgio Cabral é vaiado em Nova Friburgo


Governador Sérgio Cabral é vaiado e xingado até de nazista em Nova Iguaçu




Governador Sérgio Cabral é vaiado pelo povo no Morro do Bumba durante entrevista

domingo, 15 de agosto de 2010

ATO PÚBLICO DO PESSOAL DO SAMU

Vamos dar uma força para o pessoal civil do SAMU no ato público

dia 16/08 às 9 horas em frente a Fiocruz ( Av Brasil 4365 ) Manguinhos.

Faltam leitos de UTI em hospitais de Niterói e São Gonçalo

Os hospitais públicos de Niterói e São Gonçalo, que possuem Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), estão com a demanda cada vez maior. A demora na instalação de novos leitos e para a contratação de profissionais especializados preocupa a direção do Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Saúde e Previdência Social do Rio de Janeiro (Sindisprev/RJ). Segundo levantamento da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), com apenas 160 leitos, a região tem 22 leitos a menos do que o mínimo exigido para atender a determinação do Ministério da Saúde. Já se fosse para cumprir o numero ideal de três leitos para cada 10 mil habitantes – estabelecido pela Organização Mundial de Saúde – seria necessária a construção de 386 UTIs na região.

De acordo com as informações do Sindisprev/RJ, os profissionais da unidade informaram ao sindicato que as UTIs atendem acima da capacidade. De acordo com o diretor da entidade, Sebastião Souza, todos os dias pacientes que necessitariam de equipamentos como respiradores, são improvisados em salas de Trauma e em Centro de Tratamento Intensivo por falta de vagas nas UTIs.

“É um risco enorme para quem chega enfartado ou sofre com hipertensão. Em vez de serem acomodados em unidades equipadas com desfribiladores e respiradores individuais, eles são amontoados em salas com até seis a oito leitos, com poucos recursos. Eles são estabilizados de forma precária. A Saúde na região é um verdadeiro caso de polícia. O que está acontecendo é uma política de extermínio”, afirma o diretor do Sindisprev/RJ, que informa que correm no Ministério Publico Estadual quatro ações por falta de leitos e deficiência no atendimento da população.

O FLUMINENSE

O Criança Esperança terminou a sua edição de 2010 com mais de R$ 8 milhões arrecadados.

"Leão Esperança"

Criança Esperança: Você está pagando imposto da Rede Globo! Quando a RedeGlobo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro é mentira. Porque no mês de Abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: doação feita à Unicef no valor de... aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança. Ou seja, a RedeGlobo já desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores! Agora se você vai colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais pro Criança Esperança, não pode, sabe por quê? Porque CriançaEsperança é uma marca somente e não uma entidade beneficente. Já a doaçãofeita com o seu dinheiro para o Unicef é aceito. E não há crime nenhum. Aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém, por que descontar na Receita Federal como doação da Rede Globo e não na sua?. Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábiltributária poderia se chamar de agora em diante de Leão Esperança. Lição: Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem dela a tantos milhõesde televisores, também nós temos o poder de fazer chegar a nossa mensagem amilhões de computadores!

NÓS OS BRASILEIROS QUEREMOS QUE NOS INFORMEM VIA JORNAL NACIONAL, O NÚMERO DA CONTA DA UNICEF ONDE SÃO DEPOSITADAS AS DOAÇÕESDO "CRIANÇA ESPERANÇA". COMO É? FICARAM MUDOS? FALA O NÚMERO! FALA PRÁ TODOO BRASIL CONFERIR! FALA AÍ NO JORNAL NACIONAL OU PUBLICA NOS JORNAIS DEMAIOR CIRCULAÇÃO DAS CAPITAIS! COMO É? VAI DEMORAR OU SERÁ QUE NÃO TÊM RESPOSTA IMEDIATA!
AGORA, A REDE GLOBO DIZ QUE O DINHEIRO VAI DIRETO PARA UMA CONTA DAUNICEF, MAS PORQUE ELA NÃO DÁ O NÚMERO DA CONTA???*

SACOLAS PLÁSTICAS - SEUS PROBLEMAS E SOLUÇÕES

A lei DAS SACOLAS PLÁSTICAS entrou em vigor em julho de 2009 não decolou.

ASSISTA O VÍDEO muito interessante sobre reciclagem

sábado, 7 de agosto de 2010

Sérgio Cabral mandando o menino estudar. O moleque deveria ter respondido: "olha esse cara aqui do meu lado, ele não estudou e é presidente".

Em um vídeo o governador Cabral, aparece ao lado do presidente Lula, discutindo e xingando um rapaz identificado na gravação como Leandro. Segundo o blogueiro Ricardo Gama, que diz ter publicado o vídeo, o fato ocorreu no Complexo do Manguinho, zona norte do Rio, no ano passado.

Na gravação Leandro conversa com Lula sobre a utilização de uma piscina que o complexo de prédios que estava sendo inaugurado teria. O rapaz diz ao presidente "A gente não pode entrar na piscina", Cabral intervém e indaga "Por quê?", ao que o menino retruca "Porque não abre para a população". Depois de um corte na gravação, Lula conversa com Cabral e se diz preocupado com o prejuízo político causado se a imprensa descubra a impossibilidade de uso da piscina.

Depois de outra edição na filmagem, o rapaz reclama do barulho que o Caveirão faz em sua rua. Cabral então pergunta, "E o tráfico?", Leandro responde, "na minha rua não" e Cabral retruca, "Não tem nego de metralhadora não? Então deixa de ser otário, discurso de otário". Em trecho adiante o governador diz ao menino, "bota essa inteligência toda para estudar, o sacana!".

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

ENTREVISTA COM GABEIRA - O FLUMINENSE

Candidato ao governo do Estado pela segunda vez, ele fala de seus ideais, critica a forma de se fazer política no Rio e defende a construção da linha de metrô ligando Niterói ao Rio



Mineiro de fala mansa e atitudes fortes, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) disputa pela segunda vez o governo do Estado, agora apoiado na surpreendente campanha à Prefeitura do Rio, em 2008, quando perdeu por uma pequena margem de votos para Eduardo Paes (PMDB). Militante político, escritor, jornalista e pai de duas filhas, Gabeira faz questão de fugir da figura tradicional do político brasileiro. O verde mostrou que está muito além da roupa descolada e da defesa de ideias polêmicas, como a legalização das drogas. Em entrevista a O FLUMINENSE, criticou a forma de se fazer política no Estado, cobrou investimentos na polícia e defendeu a construção da linha de metrô ligando Niterói ao Rio.


Por que o senhor acredita que vá vencer esta eleição?

Acredito em vencer esta eleição porque acho que há uma demanda, ainda não muito clara na população, de substituir o domínio político do Estado do Rio de Janeiro e tirá-lo do grupo que está aí há 12 anos e que, de uma certa maneira, empobrece muito a nossa vida política. Então espero vencer porque é um desejo de renovação que nesse momento eu encarno.

O senhor acredita que o amplo apoio dos prefeitos a um candidato pode ser revertido em votos?

É a grande pergunta que eu faço. O quanto (eles) combinaram com o povo. Porque também decidiram fazer uma manifestação de 100 mil pessoas e no final só tinha 500. Também tem uma coisa: toda cidade do interior tem um prefeito e ele apóia alguém, mas também tem a oposição. Então, as cidades não são uniformes. Não obedecem ao prefeito. Acho que temos de relativizar essa questão. Recentemente soube que um prefeito ia me apoiar. Eu disse: ‘não me apóia não que vai te atrapalhar. Vamos esperar um pouco para ver como é que fica’. Acho que com o tempo, à medida que a campanha for crescendo, as coisas mudam.

Em entrevista, o senhor chegou a classificar essas alianças como uma velha política “chaguista” e clientelista. É possível se eleger sem o chamado jogo fisiológico?

Acho que é possível não só vencer as eleições, como governar sem o jogo fisiológico, clientelista. É verdade que hoje há um grande número de prefeitos apoiando o governador. Mas o nosso acordo não vai ser com prefeitos, vai ser com a sociedade. Acho que unindo com a sociedade, ainda que seja em certos momentos, uma posição diferente da dos prefeitos, temos condição de vencer. E depois governando, (vamos) governar com o orçamento. Determinar a importância de cada região e depois atender a cada região independente da simpatia do deputado ou do prefeito.

Uma das bandeiras da atual gestão é a boa relação entre as três esferas de governo. É possível fazer um bom governo sem essa aliança?

Acho que pode haver uma boa convivência política (com adversários), mas você pode dizer para o adversário que ele não precisa se vender. Ele não precisa deixar de ser adversário para a gente trabalhar junto. O que importa não é minha relação com ele (político adversário), mas a relação com as pessoas que são representadas por ele.

Onde o atual governo acertou?
O acho que o governo avançou em duas secretarias. Uma é a Secretaria de Finanças, onde houve certo avanço na organização das finanças do Estado. A outra secretaria que teve algum avanço foi a Secretaria de Segurança que teve alguma avanço com a criação das UPPs (Unidades de Política Pacificadora). Mas ainda falta muito.

O que falta? Onde ele errou?

A segurança não pode ser pensada em apenas 1% das comunidades do Estado. Tem que ser pensada no conjunto. Existem outros elementos da segurança que não estão sendo mencionados. Como é possível uma polícia que leva oito meses para fazer o exame da urina de uma mulher que denuncia ter sido espancada? (referência ao Caso Bruno). Como é possível você fazer uma operação armada diante de um Ciep na hora que as crianças estão estudando e uma criança morrer com um tiro no peito? (referência ao menino Wesley, de 11 anos, morto no Ciep Rubens Gomes, em Costa Barros). Como é possível uma polícia que não só cobra para libertar uma pessoa que matou outra em um túnel, como cobra para desfazer a cena do crime? (referência ao acidente que resultou na morte de Rafael Mascarenhas). Isso tudo dá na sociedade uma sensação de que há muito caminho a percorrer.

Então, o que fazer?

É preciso reformar a polícia. Em primeiro lugar é preciso atendê-la mais em suas reivindicações. Fui defensor da PAC 300 porque ela significa um aumento salarial que é um avanço. Mas não é só isso. Tem que ter melhoria no treinamento, melhores equipamentos, mais inteligência, mais investigação. No Rio de Janeiro hoje, se você assassina uma pessoa, você tem 93% de chance de não ser alcançado porque só 7% dos homicídios são investigados. Temos de superar esta fase.

Se eleito, as UPPs vão chegar a outras cidades, como Niterói?

Sem dúvida. Mas, quero dizer uma coisa: não seria honesto dizer que vai ter UPP em todo lugar. Se levarmos em conta a relação entre número de soldados e habitantes, e projetar para todo o Estado, precisaríamos do exército chinês. Você tem que combinar políticas: UPPs em alguns lugares e, em outros, o trabalho preventivo com uso de inteligência e apoio da comunidade. É preciso combinar os meios porque não há dinheiro e condições para fazer UPPs em todo o Estado.

A euforia com o anúncio da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 virou preocupação?

É fundamental recuperar o tempo perdido. Grande parte dos atrasos são decorrentes de um processo antigo e viciado no Brasil de deixar para a última hora e superar os procedimentos legais da obra. Isso abre uma chance muita grande para corrupção.

Falando um pouco da região, como resolver os engarrafamentos que são uma das principais preocupações em Niterói?
O acesso à Ponte Rio-Niterói tem que ser revisto. É um dos gargalos que atrapalham o trânsito. Há uma possibilidade, que falta um estudo de viabilidade, que é de usar a ponte para a conexão por trens. Aquela tão desejada entre o Rio e Itaboraí. Acho que é uma conexão importante.

O Morro do Bumba evidenciou outros dois grande problemas da região: saneamento básico e habitação. Como sanar estes déficits?

Saneamento básico é uma questão vital. Será prioridade. É indispensável para habitação. Vamos fazer um processo chamado Poupa Tempo. É um conjunto de estruturas funcionais que você ajuda as pessoas a organizarem todos os documentos para poder comprar e ter sua casa. A gente constatou que a burocracia é um dos grandes problemas que tem que ser combatido.

Como preparar o Estado para as mudanças no sistema de royalties?
Você vê que as cidades que mais recebem este recurso têm os piores índices de saúde e educação. Então, o primeiro ponto que avançaria na luta pelos royalties é a transparência. Mas estou seguro que os recursos da produção mais superficial não serão alterados. Porque são contratos feitos.

Nos últimos dias se comentou a possibilidade de o senhor receber o apoio da vereadora Clarissa Garotinho (PR). O senhor aceitaria? Como ficaria em relação aos pais dela (os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho)?

Nós achamos que ela tem tido um bom desempenho como vereadora e temos o princípio de não confundir os pais com os filhos. Minha filha acaba de ganhar residência nos Estados Unidos e eu não consigo entrar lá. Não vamos discutir o apoio dos pais. Eles estão correndo na sua faixa e nós respeitamos. Como eu disse, uma coisa são os filhos e a outra são os pais.

O Fluminense