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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CPI DO CACHOEIRA - Convocação de Cabral gera polêmica


Integrantes da CPI do Cachoeira se desentenderam nesta quarta (31) devido a proposta de convocação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Durante o debate sobre a prorrogação das atividades da CPI, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) acusou a base aliada de ter blindado Sérgio Cabral para depor à CPI e explicar sua relação com o ex-presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, de quem o governador é amigo pessoal. Um requerimento de convocação foi rejeitado pelos parlamentares em 30 de maio. “Quando foi negada a presença do senhor Sérgio Cabral aqui, para mim, ele passou a ser o principal suspeito”, disse Bueno. O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), saiu em defesa do correligionário e chamou Bueno de “leviano”. “Ele não foi convocado porque das milhares de horas de gravação telefônica da Polícia Federal, o nome dele não é citado sequer uma vez. O senhor Carlos Cachoeira não teve nenhuma atuação do Estado do Rio de Janeiro”, declarou. A CPI decide hoje se o prazo final dos trabalhos – que se encerra neste domingo, dia 4 - será prorrogado.

Coluna do Claúdio Humberto

DEPUTADO CHIQUINHO DA MANGUEIRA ESTÁ LIVRE DA GUILHOTINA

Berenice Seara

Chiquinho está livre da guilhotina
►Chiquinho da Mangueira (PMDB) estava leve como uma pluma na sessão de ontem na Assembléia Legislativa.
► Isso porque a Corregedoria da Casa apenas pediu que ele devolva os quase R$ 45 mil referentes aos salários sacados, até setembro, da conta de um assessor morto em fevereiro. 
► Sobrou para Jaciara Parente, ex-secretária do nobre, que assumiu ter ficado com a grana. A Corregedoria pediu que a Polícia Civil investigue a moça.
► As apurações não constataram a ligação de Chiquinho com o caso. Um membro do colegiado brincou: "Ou ele não tem nada a ver ou foi tudo muito bem orquestrado".

BRIGA DE COMPADRES

Povo do Rio (RJ)

Briga de compadres (1)
Há cerca de dois anos e meio, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) instaurou uma CPI para investigar supostas irregularidades no Tribunal de Contas do Estado. Havia por parte dos membros desta comissão, documentos indicando desperdício de dinheiro público, feito através da contratação de dezenas de funcionários fantasmas. A época, alguns parlamentares com discurso mais agudo, como por exemplo, a deputada Cidinha Campos, subiu à tribuna daquela casa legislativa e abriu o verbo contra a turma do TCE.
 
Briga de compadres (2)
Na semana passada, depois que a imprensa divulgou que a ALERJ pagava religiosamente em dia o salário de um falecido ex-funcionário lotado no gabinete do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), a turma do Tribunal de Contas do Estado decidiu ir às forras e anunciou à imprensa que iria promover uma varredura no departamento de pessoal daquela casa legislativa,
visto que o episódio flagrado no gabinete de Chiquinho pode estar ocorrendo em vários outros.
 
Briga de compadres (3)
Ontem, coincidentemente, durante a sessão ordinária, a ALERJ aprovou, sem ressalvas, as contas de 2011 do Tribunal de Contas do Estado. O aval foi dado através da aprovação do projeto de decreto legislativo 08/12, da Comissão de Orçamento, Fiscalização Financeira e Controle da Alerj, que aprovou as contas no final de junho. "Entendemos que a Administração Superior do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro pautou seus atos pela legalidade, parcimônia nos gastos, zelo na aplicação dos recursos que lhe foram destinados, retratando a documentação apresentada à exatidão dos demonstrativos contábeis e legitimidade dos seus atos", justificou o deputado Coronel Jairo, presidente da Comissão de Orçamento.
1996

domingo, 28 de outubro de 2012

O incrível golpe da Refinaria de Manguinhos, que liga José Dirceu e Sérgio Cabral


 Fico espantado em ver que pessoas que possuem discernimento, senso crítico, consciência política, postam-se em defesa do Zé Dirceu, o chefe da quadrilha que assaltava os cofres públicos!
Impressionante assitir e ler as tentativas de minimizarem a importância do julgamento que condenou o meliante e seus cúmplices e, mesmo assim, os sectários petistas não desistem de seus desserviços à Nação brasileira criando versões fantasiosas sobre o caso, agora enfatizando como “espetáculo midiático” a tarefa dos ministros do Supremo neste processo que merece o destaque que o acompanha!
Se é assim, trago à Tribuna uma notícia que circula pela Internet sobre mais um golpe do Zé Dirceu contra o País! Aos equivocados defensores do Zé Dirceu, o corrupto chefe de quadrilha, quero registrar esta informação muito importante e que vai deixá-los muito confusos, espero.
Certamente alguns sectários que ainda possuem resquícios de decência deverão abandonar esta proteção incondicional ao meliante ex-ministro da Casa Civil, imagino, pelo menos.
O assunto é muito grave, portanto, e retrata mais uma faceta do mau caráter deste indivíduo que está riquíssimo com as negociatas que a sua função lhe propiciou, e ainda tem o caradurismo de se dizer “inocente” com relação às provas que abundam o mensalão.
O tema é a Refinaria de Manguinhos, vulgarmente conhecida como a Lavanderia de Zé Dirceu, Marcelo Sereno e deste pústula que governa o Rio, Sérgio Cabral! Há quatro anos, o braço direito de Zé Dirceu, Marcelo Sereno, adquiriu na bacia das almas a Refinaria de Manguinhos. A refinaria que pertencia ao grupo Peixoto de Castro estava falida e tentavam vendê-la a qualquer preço.
Agora, o “desgovernador” Sergio Cabral anunciou a desapropriação da refinaria entre 170 e 200 milhões de reais, na maior operação de lavagem de dinheiro nunca antes vista no Brasil!
O grupo integrado por José Dirceu e  Marcelo Sereno comprou a refinaria por R$ 7 milhões e a desapropriação custará quase TRINTA VEZES  o valor da aquisição, em menos de quatro anos!!!
Um pequeno lucro que as benesses do poder concederam ao ex-chefe da Casa Civil, que ele entendia como sua, lógico!
Com a palavra os defensores do mensalão e, especialmente, do quadrilheiro Zé Dirceu e sua mente diabólica para enganar incautos e incultos brasileiros que ele é um homem “íntegro”!
Ele “integra” bandos de criminosos e ladrões e efetivamente não é uma pessoa confiável!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

ATO PÚBLICO CONTRA O FECHAMENTO DE 48 ESCOLAS NOTURNAS ESTADUAIS



NÃO SEI SE SABEM, MAS O GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VEM FECHANDO ESCOLAS. ISSO É CRIME! SÃO DIVERSAS AS RAZÕES, AS QUAIS CULMINAM NUM ÚNICO OBJETIVO: DESVIO DE VERBAS, MAIS ARRECADAÇÕES POR MEIO DE NOSSOS PRÓPRIOS BOLSOS E, OBVIAMENTE, O ABANDONO E CONSEQUENTE CATACLISMO DO ENSINO PÚBLICO.
POR FAVOR, COMPARTILHEM ISSO NO MURAL DE VOCÊS. TENTEM IMAGINAR SEUS FILHOS TENDO DE SAIR DA ESCOLA, ONDE ESTUDAM HÁ TEMPOS, A QUAL É PERTO DE CASA, PARA ESTUDAR EM ALGUMA COM RECURSOS AINDA PIORES, DISTANTE DE ONDE MORAM, ENFRENTANDO PERIGO. TENTEM IMAGINAR O QUÃO DIFÍCIL É A REALIDADE DE MUITOS PAIS QUE LUTAM A FIM DE TER SUAS CRIANÇAS ESTUDANDO. FAÇAMOS NOSSA PARTE COMO CIDADÃOS! LUTEMOS CONTRA ISSO!

CÂMARA DOS VEREADORES - Falta tempo e coragem para cassar Deco

► Simplesmente porque não haverá tempo para isso. Os trâmites para expulsar um nobre do Pedro Ernesto podem chegar a 80 dias, e a atual legislatura só terá mais 36 dias úteis até 15 de dezembro, quando os trabalhos devem ser encerrados.
► Se forem levadas em conta apenas as sessões ordinárias previstas até dezembro, serão apenas 22 dias de labuta.
Jornada
► O caminho para se cassar alguém é longo. Os vereadores não encaminham diretamente ao Conselho de Ética a representação contra o acusado.
► Primeiro, o documento é entregue à mesa diretora, que avalia os requisitos legais e pode mandar à Comissão de Justiça e Redação.
► Lá, a turma vota a legalidade da representação, que depois vai ao conselho. Se for aprovada, a cassação é votada no plenário, secretamente. 


Medo
► Se não for por falta de tempo, o caso Deco pode não vingar por falta de coragem.
► Muitos vereadores temem assinar a representação. São necessários 22 autógrafos.
► A vereadora Andréa Gouvêa Vieira (PSDB) tenta convencer os colegas a assinar a lista.
► Até ontem, a tucana, Paulo Pinheiro (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Márcia Teixeira (PR), Carlos Bolsonaro (PP), Reimont (PT) e Edison da Creatinina (PV) puseram seus nomes na representação. 

FRAUDE NA ALERJ


O Tufão da Alerj  
(Extra Extra! - Berenice Seara)

"Avenida Brasil" acabou, mas o povo malvadinho da Assembleia já escolheu o protagonista de uma "continuação" da novela: o deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB). 
► Afinal, um funcionário do seu gabinete morreu, passaram-se sete meses sem preecher a vaga e o deputado não percebeu?
► Chiquinho diz que, em março, mandou contratar uma moça na vaga de Roberto Firmino. Mas a contratação só aconteceu em setembro. Ela trabalhou sete meses sem receber e o chefe não soube?
► A secretária do deputado confessou ter sacado quase R$ 45 mil da conta de um funcionário morto — cometendo vários crimes, inclusive o de falsidade ideológica. Ainda assim, Chiquinho diz que vai devolver o dinheiro, do seu próprio bolso, à Assembléia. Por que?
► Por estar com pena da moça...

sábado, 20 de outubro de 2012

Corregedor diz que fraude no gabinete de Chiquinho da Mangueira é mais grave do que outras da Alerj




Às vésperas de ouvir o deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), sobre o envolvimento de uma das funcionárias do parlamentar no saque indevido dos salários de um servidor morto, o deputado Comte Bittencourt (PPS), corregedor da Alerj, afirmou que o caso ocorrido no gabinete do deputado é mais grave do que os demais, envolvendo saques feitos por parentes de aposentados mortos. Na próxima terça-feira, Chiquinho e sua funcionária devem depor na Corregedoria. — Um caso é mais grave do que o outro porque envolve o gabinete de um parlamentar. Solicitei a relação de contracheques e folhas de ponto do funcionário falecido, de fevereiro a agosto de 2012 — afirmou Comte, que ouve na quinta-feira outra funcionária de Chiquinho. Em outra frente de investigação, o Ministério Público estadual decidiu ampliar a investigação sobre os saques fraudulentos nas contas dos servidores mortos. A promotora de Justiça Gláucia Santana, da Tutela Coletiva, vai apurar se houve falha no controle da Alerj. A fraude já custou R$ 5 milhões aos cofres. — A Assembleia passa a ser alvo da investigação, uma vez que seus mecanismos não funcionaram — disse a promotora de Justiça. A secretária de Chiquinho, Jaciara de Souza Parente, não quis voltar a comentar o caso. Ela confessou o crime, na última quinta-feira, alegando ter agido movida por problemas familiares. Nesta sexta-feira, Chiquinho afirmou que o assessor parlamentar morto, Roberto Firmino, seria parente de Jaciara. Ele não soube dizer como o dinheiro era sacado. — Pelo que entendi, a Juciara tinha uma relação com a família do Roberto. Era cunhado, casado com a irmã dela. Parte do dinheiro foi para pagar dívidas da família, como aluguel e condomínio — afirmou Chiquinho.


LEIA TAMBÉM: Ex-funcionária de Chiquinho da Mangueira confessa saques indevidos na Alerj



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Deputado promete blindar Cabral da CPI do Cachoeira

A Delta é a empreita que mais prestou serviços ao Rio de Janeiro nos últimos anos e tem contratos bilionários com o governo fluminense.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Estaleiro de R$ 4,8 bilhões de Eike tem 88% de crédito público

 A OSX, empresa de construção naval de Eike Batista, obteve R$ 1,5 bilhão de financiamento do FMM (Fundo de Marinha Mercante).
O valor é complementar a outro financiamento do fundo, de R$ 2,7 bilhões, e será usado na construção da UCN (Unidade de Construção Naval) Açu, estaleiro no porto do Açu, em São João da Barra, no norte do Estado do Rio.
A conclusão do estaleiro está prevista para o segundo semestre de 2014.
A soma dos dois financiamentos -R$ 4,2 bilhões- representa 87,5% do valor total do projeto, orçado em R$ 4,8 bilhões. As regras do FMM permitem que até 90% do empreendimento seja financiado com dinheiro do fundo.
O FMM foi criado no fim da década de 1950 para fomentar o desenvolvimento do setor naval no Brasil. Sua principal fonte de recursos sempre foi o AFRMM (Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante), pago por toda embarcação que trafega em águas brasileiras.
No governo Lula, porém, o Tesouro Nacional passou a ser a maior fonte de recursos do fundo.
O empréstimo ocorre no momento em que circulam rumores de que a OSX estaria sendo vendida para a Sete Brasil, empresa criada pela Petrobras e outros sete sócios para construir sondas de perfuração de poços de petróleo que serão depois alugadas pela própria Petrobras. As empresas negam.



FOLHA DE SÃO PAULO

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CIDINHA CAMPOS INSINUA QUE ELEITORES USARAM OS SANTINHOS DO FILHO COMO PAPEL HIGIÊNICO





É duro, eu já perdi uma eleição e reconheci que fiz má campanha. Não foi o meu partido que me prejudicou, não foi nada. Eu é que fui mal mesmo, no pedaço; fiz uma campanha horrorosa. Desta vez, não. Foi meu filho, e meu filho foi julgado por mim. As pessoas de repente passaram a me odiar na cidade. Ele não recebeu aqueles votos que pensei conseguir transferir para ele. E isso me magoa duplamente, por ele e por mim, porque é bom ser querida, é bom ser amada. As pessoas falam muito que político é mentiroso. E a maioria é mesmo!
Agora, vou dizer uma coisa: estou cansada do ‘politicamente correto’. Há muito que venho declarando aqui que comigo vai ser ‘tiro, porrada e bomba’. Estou cansada do ‘politicamente correto’! Essa história de dizer que só político não presta, não é verdadeira! Está cheio de eleitor mentiroso também! O eleitor mente muito! Eu nunca andei tanto! Sabe como eu faço minha campanha, vou descansar em Nova Iorque! Não gosto de campanha! Mas, para o meu filho, tive que gostar, e gostei! Foi um tempo de andar de mãos dadas, de beijo, de carinho, de afeto! E andei com meu filho. E isso foi tão saudável para mim, para minha família!
Deixaram de votar no meu filho. E fui a 85 lugares com meu filho, e posso provar. Só a Madureira, fui oito vezes; a Campo Grande, cinco; a Bangu, cinco, e por aí afora. Nunca me ofereci para as pessoas. Tenho um certo pudor de avançar em cima do eleitor e dizer: “Toma um ‘santinho’”. Não faço isso! Fico num canto; o cara fala que estou lá – era o Rodrigo que fazia isso para mim –, e eu ficava com o ‘santinho’ na mão. As pessoas vinham e pediam o ‘santinho’. E não votaram! Cambada de mentirosos! Distribuímos uma ‘pá’ de ‘santinhos’! O que eles fizeram? Não eram de papel; portanto, não fizeram aquilo; eram de plástico. Tiraram ‘sarro’! E tiraram ‘sarro’ de uma pessoa de boa-fé, leal, com vontade de ajudar a cidade, cheia de propostas. Votaram em quem? Na mãe loira do funk!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MP pede impugnação de candidato por suspeita de ligação com tráfico

O Ministério Público do Rio pediu a impugnação do vereador Leonardo Rodrigues Lima, o Léo Comunidade, suspeito de ser representante do tráfico de drogas na Favela da Rocinha, Zona Sul do Rio, como mostrou o Jornal Nacional. Ele também foi denunciado por oferecer cestas básicas em troca de votos dos moradores.
Por telefone, o candidato Leonardo Rodrigues Lima negou que tenha relações com o tráfico e disse que desconhece a distribuição de cestas básicas na Rocinha.
A fila é grande na porta da Associação de Moradores da Rocinha. Quem entra de mãos vazias sai carregando um embrulho pesado. Nos braços, nos ombros, na cabeça. As cestas básicas estão por toda parte. As autoridades afirmam que, na Rocinha, alimentos estão sendo trocados por votos.
“É praticamente um voto de cabresto. As pessoas têm que dar o número do título de eleitor, é feito um cadastro, elas participam semanalmente de uma reunião onde é carimbado um cartão e no final do mês a pessoa que cumpriu todo esse requisito recebe a cesta básica”, afirmou o major Edson Santos, comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.
Ao circular pela comunidade, a reportagem do JN confirmou: a apresentação do título de eleitor é obrigatória para receber a cesta. Um dos moradores contou como fez para ganhar o benefício. “Tem que fazer uma ficha, é a maior política. Eles pedem identidade, CPF, título”, disse.
Segundo a polícia, o responsável pela distribuição das cestas é Leonardo Rodrigues Lima, o Léo, presidente da Associação de Moradores. Ele deixou o cargo para ser candidato a vereador pelo PTN .
Os moradores sabem que o benefício é distribuído em nome de Léo.
“Se ele não ganhar vai diminuir recursos”, afirmou uma moradora.
Gravação da polícia
O próprio Léo Comunidade reconheceu que distribui as cestas, numa conversa com eleitores gravada pela polícia. “Eles queriam que eu tirasse a cesta de vocês. Eles não queriam que eu desse cesta. Falei para eles o contrário: quando eu ganhar, eu vou é aumentar a cesta”, afirma Léo, na gravação.
Na Rocinha, a preocupação das autoridades vai muito além de um crime eleitoral.
Na campanha, a imagem do candidato aparece ligada a traficantes que controlavam a Rocinha. Segundo a polícia e o Ministério Público, isso é feito para criar um clima de medo e desestabilizar a pacificação da maior favela do Brasil.
O jingle de Léo Comunidade começa com tiros e é muito parecido com um funk na internet que faz apologia do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que controlava a Rocinha antes da pacificação.
Ligação com tráfico
Para o Ministério Público Eleitoral, essa é apenas uma das provas que ligam o candidato ao traficante.
“Na letra do jingle ele claramente se coloca como um dos integrantes da quadrilha do Nem, o que é inadmissível para uma pessoa que pretende ser candidato. Pelo que se pode apurar, a candidatura do Léo Comunidade seria exatamente um braço do tráfico tentando se infiltrar no poder oficial, provavelmente pra minar essa política de milícias, de UPPs etc, a exemplo do que as milícias já vêm fazendo”, declarou o promotor Paulo Roberto Mello Cunha.

A ARROGÂNCIA DE UM POLÍTICO QUE SE ACHA MAIOR QUE O PRÓPRIO POVO.

Paulo Melo esculacha o povo de Saquarema.




terça-feira, 2 de outubro de 2012

Funcionário da Alerj 'recebeu' salário por sete meses depois de morrer

Um funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) cantinuou tendo salário depositado por sete meses mesmo depois de morto.
Mas o que parece piada ganha ares de crime depois que se descobre que alguém sacava o dinheiro – R$6 mil por mês – o que deu um prejuízo de mais de R$40 mil.
Na tarde desta terça-feira (2), o deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB) tentava explicar o caso. Roberto Firmino dos Santos era assessor parlamentar dele e morreu em fevereiro de 2012. Mas, segundo o jornal Extra, até setembro continuou a ter os vencimentos depositados na conta.
Ele ganhava quase R$6.400 por mês, como mostra a folha de pagamento da Alerj de junho, a última disponível na internet.
O valor foi depositado durante sete meses, totalizando R$44.380.
“Vou ressarcir a casa e a partir daí vou correr atrás do meu prejuízo,” disse Chiquinho.
De acordo com o deputado, o desfalque nas contas da Alerj foi provocado por um erro de uma funcionária.
“Ao invés da minha assessora comunicar o falecimento, encaminhou a exoneração dele. Ela pegou dengue, ficou doente um tempo, e ela não respondeu. ao não responder, o protocolo não exonerou,” afirmou o deputado.
O pedido foi feito à primeira secretaria da Casa, mas segundo a Alerj, o correto seria encaminhá-lo à subdiretoria de pessoal. Roberto Firmino só foi exonerado em setembro. A funcionária Jaciara de Souza Parente foi demitida.
O corregedor da Assembleia Legislativa disse que vai acompanhar o caso de perto. Ele disse que é inadmissível que um deputado não saiba o que acontece dentro do seu gabinete.
“Isso é a máxima do funcionamento de qualquer parlamento, é nossa responsabilidade. Agora, é um caso que não se pode se abrir precedentes em nenhum parlamento brasileiro,” disse o corregedor, o comandante Bittencourt.

TROPA DE ELITE 3 - o inimigo agora é o PAES