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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

AFROREGGAE O X9 DO JORNAL EXTRA

EU SEMPRE DESCONFIEI DO GRUPO ""AFROREGGAE""", POIS ACABO DE DESCOBRIR QUE JOSÉ JÚNIOR ( X9) MANDOU UMA REPORTAGEM PARA O JORNAL EXTRA.
FUI SALVAR A FOTO ABAIXO E ELA FOI SALVA NO MEU ARQUIVO DE IMAGENS
COMO AFROREGGAE1
FUI NO TWITTER DO AFROREGGAE E DO JOSÉ JÚNIOR E NÃO TINHA NADA RELACIONADO COM A REPORTAGEM!!!
LEIA A REPORTAGEM
A tentativa de invasão de uma facção de tráfico em Parada de Lucas e Vigário Geral provoca um tiroteio na tarde desta quinta-feira.A Polícia Militar confirmou as trocas de tiro, mas não soube dizer se o 16º BPM (Olaria) participa do confronto.
Ainda não há a informação de vítimas. No Twitter, moradores informam sobre os disparos. O Bope negou que esteja participando de qualquer operação no local, conforme foi divulgado na rede social.
“Atenção! Muitos tiros em Vigário Geral! Rua tomada de polícia”, escreveu uma leitora. Um leitor postou uma foto dos carros de polícia parados na entrada da favela.

http://extra.globo.com/casos-de-policia/faccoes-de-trafico-se-enfrentam-em-parada-de-lucas-vigario-geral-7146047.html


SÉRGIO CABRAL - PARIS LÁ VOU EU!-


Jornal da Record: Eike Batista é investigado pela Polícia Federal.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sem concurso, prefeitura e estado criam mais 572 cargos

O governo do estado e a Prefeitura do Rio embarcaram ontem num "trem da alegria". A Câmara Municipal autorizou o Executivo a criar 339 cargos comissionados e funções gratificadas em sete órgãos. Já na Assembléia Legislativa, os deputados permitiram ao governo instituir 233 novos postos de confiança. Todos eles serão preenchidos sem a necessidade de concurso público.
A prefeitura explicou que os 187 cargos — como na Secretaria de Conservação —já existem em caráter provisório, e os trabalhadores serão apenas efetivados.
Já os 233 cargos comissionados no governo estadual preencherão vagas em três secretarias a serem criadas e nas agências reguladoras.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Wagner Montes, o poderoso, perde' queda de braço

JORNAL EXTRA
► Surpresa — e das grandes! — no PRB do ministro da Pesca, Marcelo Crivella.
► A cúpula do partido ficou a favor da vereadora Tânia Bastos, que brigava pelo direito de continuar no Palácio Pedro Ernesto — e não assumir a futura Secretaria municipal da Pesca.
► É que o poderoso deputado Wagner Montes (PSD) tentava, por trás das redes, obrigar a moça a seguir para o Executivo.
► Com isso, ele abriria vaga para o seu pimpolho, Wagner Montes, que amargou a suplência nas eleições de outubro.
► A moça recorreu a instâncias superiores. E virou o barco.

PF apura acusação de fraude em eleições do Rio

A PF (Polícia Federal) apura uma acusação de que houve fraude nas eleições municipais no Estado do Rio de Janeiro a partir da violação na transmissão dos votos pelo sistema on-line do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo afirmações de um hacker que pediu para não ter o nome publicado, colegas alterariam a pedido de políticos e partidos o resultado das eleições antes da totalização dos votos pela Justiça Eleitoral.
Isso ocorreria, segundo ele, por meio da obtenção fraudulenta de login e senha de acesso ao sistema. As investigações começaram a partir de suas declarações.
Ele diz que a invasão ocorreria depois da transmissão de 50% dos dados das urnas eletrônicas para o Tribunal Regional Eleitoral.
Segundo o hacker, a invasão teria sido feita por meio do sistema de transmissão de dados on-line da empresa de telecomunicações Oi.
A Oi informou, por meio de sua assessoria, que o sistema é seguro. O TSE, que também já manifestou várias vezes em ocasiões anteriores que o sistema é seguro, disse que só se pronunciará caso o resultado de alguma votação seja questionado judicialmente.
Não há queixas de partidos sobre diferenças entre o resultado impresso no boletim (feito após o encerramento da eleição, sem transmissão on-line) e a totalização, a cargo da Justiça Federal.
O inquérito para apurar o caso foi aberto pela PF antes do segundo turno. No dia das eleições (28 de outubro), a corporação acompanhou a "invasão" junto com o hacker delator, mas afirma que nada foi comprovado.
O monitoramento foi feito a partir do laptop em Vitória (ES) sobre as eleições de três cidades fluminenses. Após a operação, o equipamento foi apreendido para perícia.
À Folha o hacker disse que resolveu falar sobre a suposta fraude após testemunhar um grupo manipular a apuração de votos de Saquarema (RJ) a favor da prefeita reeleita Franciane Motta (PMDB), mulher do presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Melo (PMDB). Em nota, ele afirmou que "nunca trabalhou com esta pessoa, e jamais o contratou para trabalhar em campanhas".  
(VENCESLAU BORLINA FILHO E LEONARDO VIEIRA)


Voto eletrônico: Hacker de 19 anos revela no Rio como fraudou eleição


Um novo caminho para fraudar as eleições informatizadas brasileiras foi apresentado ontem (10/12) para as mais de 100 pessoas que lotaram durante três horas e meia o auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel n° 1, no decorrer do seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados  mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como atuava para fraudar resultados.
O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades –  foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dra. Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996.
Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A fraude, acrescentou, era feita em benefício de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos dela, ele o citou explicitamente, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB). A deputada Clarissa Garotinho, que  também fazia parte da mesa, depois de dirigir algumas perguntas a Rangel  - afirmou que se informará mais sobre o assunto e não pretende deixar a denúncia de Rangel cair no vazio.
Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou providências:
“Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras –  mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque  ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino.
Por ordem de apresentação, falaram no seminário o presidente da FLB-AP, que fez um histórico do voto no Brasil desde a República Velha até os dias de hoje, passando pela tentativa de fraudar a eleição de Brizola no Rio de Janeiro em 1982 e a informatização total do processo, a partir do recadastramento eleitoral de 1986.
A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros.
Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente do TSE em “blindar” as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100% seguras. Para Rezende, porém, elas são “ultrapassadas e inseguras”. Ele as comparou com sistemas de outros países, mais confiáveis,  especialmente as urnas eletrônicas de terceira geração usadas em algumas províncias argentinas, que além de imprimirem o voto, ainda registram digitalmente o mesmo voto em um chip embutido na cédula, criando uma dupla segurança.
Encerrando a parte acadêmica do seminário, falou o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em 1992, no segundo Governo Brizola, implantou a Internet no Rio de Janeiro junto com o próprio Fernando Peregrino, que, na época, presidia a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Luis Felipe reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro – hoje inseguro, na sua opinião.
O relato de Rangel – precedido pela exposição do especialista em redes de dados, Reinaldo, que mostrou como ocorre a fraude dentro da intranet, que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável – foi o ponto alto do seminário.
Peregrino informou que o seminário  será transformado em livro e tema de um documentário que com certeza dará origem a outros encontros sobre o mesmo assunto – ano que vem. Disse ainda estar disposto a levar a denuncia de Rangel as últimas conseqüências e já se considerava um militante pela transparência das eleições brasileiras: “Estamos aqui comprometidos com a trasnparência do sistema eletrônico de votação e com a democracia no Brasil”, concluiu. (OM)
Fonte:viomundo

MENSALÃO DO EDUARDO PAES FOI ARQUIVADO

INQUÉRITO ARQUIVADO

O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu arquivar a investigação sobre o apoio dado pelo PTN à reeleição de Eduardo Paes (Mais detalhes em Encrenca para Paes).
O MP abriu investigação após o presidente do PTN, Jorge Esch, aparecer em um vídeo com correligionários dizendo que decidiu apoiar Paes porque ganharia um milhão de reais – 200 000 reais do PMDB e 800 000 reais da prefeitura do Rio. Ao MP, Esch negou tudo o que falou no vídeo e na entrevista ao site de VEJA.
Por Lauro Jardim

Zveiter será investigado

CNJ pede à Receita ação fiscal sobre obra da Delta no Foro do Rio 
Dos R$ 141 milhões previstos, a obra consumiu R$ 174,8 milhões

O corregedor Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, solicitou nesta quarta-feira (12) à Receita Federal a instauração de uma ação fiscal referente à construção do prédio da lâmina central do complexo do foro central do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A obra é alvo de sindicância em curso no Conselho Nacional de Justiça, em face de supostas irregularidades no processo licitatório para construção do prédio, que teriam favorecido a construtora Delta.
Inspeção da Corregedoria do CNJ realizada no TJ-RJ, em março deste ano, questionou a celebração de cinco contratos aditivos com a Delta S.A., que acabaram por elevar o preço final da obra em 23,63%, apesar de a empresa  ter sido a responsável pela elaboração do projeto de execução das obras.
Ainda conforme o relatório do CNJ, dos R$ 141 milhões iniciais previstos o contrato – assinado em julho de 2010 – chegou a R$ 174,8 milhões. Além disso, o prazo de construção passou de 390 para 515 dias.
A portaria que determinou o pedido de ação fiscal à Receita Federal (Portaria nº 151) solicita que o relatório conclusivo da ação seja encaminhado à Corregedoria Nacional de Justiça no prazo de 60 dias. Como forma de subsidiar a ação fiscal, a Corregedoria encaminhará à Receita ofício instruído com cópia de todos os documentos que fazem parte da sindicância em curso no CNJ.
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domingo, 9 de dezembro de 2012

CIDINHA CAMPOS CHAMA HERDEIROS DE BRIZOLA DE VAGABUNDOS

BAIXARIA NA REUNIÃO DO DIRETÓRIO DO PDT EM BRASÍLIA 




 À beira de um ataque de nervos
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, descontrolou-se em reunião do diretório do partido, em Brasília quinta-feira dia 06. Um militante pediu, aos gritos, "diretas já!" para o comando pedetista. Lupi não gostou e foi para cima do correligionário. Teve que ser contido pela turma do deixa-disso. O presidente acabou recebendo um ato de desagravo organizado por deputados.

A deputada Cidinha Campos (RJ) e o vereador Brizola Neto (RJ) roubaram a cena na reunião do diretório do PDT, em Brasília. Cidinha chamou os herdeiros de Brizola de "vagabundos" Aí, começou a baixaria. Palavrões para lá e para cá. Até ameaça de palmadas no "bumbum" teve. A lavação de roupa suja seguiu pela madrugada de sexta-feira via twitter.
(Panorama Político - Ilimar Franco – O Globo)

Paulo Melo não pretende deixar a presidência da ALERJ

Em 2011 Paulo Melo confirmou o acordo e o rodízio com Brazão na presidência. “Não sou apegado ao poder. Ser presidente por dois ou quatro anos não altera nada”, disse ele. Melo 



terça-feira, 27 de novembro de 2012

ATO VETA DILMA - PMs usaram cassetetes para dispersar manifestantes anti Cabral

Policiais militares reprimiram manifestantes que protestavam contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) durante o ato "Veta, Dilma", no centro do Rio, convocado pelo governo do Estado. Houve briga entre manifestantes pró e contra Cabral. A confusão começou no cruzamento da Avenida Rio Branco com a Rua Evaristo da Veiga, e houve correria até a escada do Theatro Municipal.
PMs usaram cassetetes para dispersar manifestantes anti Cabral. A fotógrafa Katja Schiliró, de 46 anos, chegou a ser conduzida por policiais. Katja havia puxado o boné do capitão Marcelo Alves, em protesto, disse ela, contra a truculência policial. "Foi uma reação. O policial arrancou os óculos de um manifestante e eu protestei. Minha intenção não está certa, mas foi uma truculência tão grande que não aguentei", contou a fotógrafa.
Acusada de desacato, ela acabou sendo liberada pelo PM, após a intervenção de um deputado estadual do PT, disse Katja. "O que vou fazer com um óculos? Graças a Deus enxergo muito bem. Expliquei que o que ela fez está errado e liberei ela", contou o capitão Alves.
A fotógrafa estava junto a um grupo que protestava contra a demolição, prevista nas obras de reforma do Maracanã para a Copa do prédio centenário que abrigou o Museu do Índio. O professor de história da rede estadual Douglas Luddens disse que foi agredido por um manifestante pró-Cabral. Durante a correria, um policial gritou para ele: "Vaza daqui." A atriz e dubladora Mônica Bello contou que teve um cartaz rasgado por um manifestante do grupo convocado para a manifestação oficial. Ela disse que, em seguida, arrancou a bandeira do homem que havia rasgado o seu cartaz. "A PM já chegou cercando a gente, com cassetetes, e empurrando."
A ação policial dispersou os manifestantes desse grupo, que gritavam "Fora, Cabral." Nos cartazes: "Injustiça é milícia e corrupção na polícia", "Royalties para quem?", "Cabral, respeite a aldeia Maracanã".




ATO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO E AS DEMOLIÇÕES DO COMPLEXO DO MARACANÃ


domingo, 25 de novembro de 2012

EDUARDO PAES E A DELTA


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e a construtora Delta trocaram 22 telefonemas de março de 2009 a abril de 2010. A empreiteira fez 17 ligações para Paes. Ele, as outras cinco. As chamadas, disparadas por cel

ulares ou aparelhos da Nextel, foram registradas nos documentos da CPI do Cachoeira e coincidem com as obras do Parque Madureira, de dois viadutos e com a duplicação de vias. Esses contratos foram firmados com dispensa de licitação e são investigados por promotores fluminenses. Para a prefeitura, há um exagero da CPI. Parte das ligações atribuídas a Paes foi feita por um telefone de um dos secretários municipais. A Delta diz que os números obtidos pela CPI não são usados por seus funcionários, mas pela Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, que contratou a construtora.

REVISTA ÉPOCA

GUARDA MUNICIPAL X AMBULANTES EM FRENTE AO BARRASHOPPING

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Governo e Prefeito do Rio - negócios com empresário que bancou farra dos no Caribe


                                                            Amizade com o 'rei do esgoto'

Uma concessão por 30 anos do serviço de coleta e tratamento de esgoto da Cedae na Zona Oeste foi entregue este ano a um consórcio do qual faz parte a construtora Cowan, a mesma que patrocinou uma viagem de lazer ao Caribe, em abril do ano passado, para o secretário municipal de Urbanismo, Sérgio Dias, e o secretário estadual de Governo, Wilson Carlos.
O consórcio Foz/Saab foi o vencedor da licitação, elaborada pela prefeitura, em janeiro. Para isso, pagou uma outorga de R$ 84,2 milhões. O consórcio, que vai investir na construção de estações de tratamento, terá direito à arrecadação pelo serviço em 21 bairros. O projeto não foi mencionado pelo estado ou pelo município quando veio à tona a notícia, e as fotos, do passeio dos secretários e suas famílias, a convite de Saulo Wanderley Filho dono da Cowan. A viagem teria sido no jato da construtora e durado cinco dias. A Cowan faz parte do grupo Saab (Saneamento Ambiental Águas do Brasil), do qual participam a Carioca Engenharia, a Queiroz Galvão e a Trana. Na ocasião, a assessoria do  governo informou que a Cowan não tinha contrato com o estado desde 2007. Já a assessoria de Eduardo Paes disse que Sérgio Dias era amigo do casal e não tinha ingerência sobre a Cowan.
No que tange ao estado, existem pagamentos à Cowan e ao grupo Saneamento Ambiental Águas do Brasil em 2011 e 2012. Em nota, o estado respondeu que pagou ao grupo Saab, justificando que o CNPJ é diferente do da Cowan. Mas a Cowan recebeu recursos do estado, há apenas um ano. A prefeitura disse que, de 40 empresas interessadas, só apresentaram propostas a Delta, a Equipav e o Foz-SaaB. x

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Prefeitura do Rio pretende destruir a APA de Marapendi

A Prefeitura do Rio pretende destruir a APA de Marapendi, singular patrimônio ambiental carioca, para favorecer especuladores imobiliários que poderão construir prédios de até 22 andares em áreas de valor ecológico na Barra da Tijuca: a realização dos mega-eventos olímpicos tem sido utilizado pela Prefeitura como argumento (falacioso) para flexibilizar, e eliminar a legislação urbana e ambiental em benefício da indústria imobiliária. Olho Vivo, carioca. Proteste contra a transformação do Rio numa cidade-mercadoria.
 
Projeto de Paes muda parâmetros ambientais para setor privado construir campo de golfe na Barra.
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►Nova pedra no caminho de Eduardo Paes para o campo de golfe. 

Leia AQUI

Debate Rio 2012: concorrentes se unem para criticar projeto da prefeitura para campo de golfe das Olimpíadas Proposta da prefeitura prevê obras próximo a parque de Marapendí.

Leia  AQUI

 

domingo, 11 de novembro de 2012

SÓ MUDOU O DOMÍNIO -Liberdade política é reforçada com implantação das UPPs

 Votação em áreas pacificadas é mais bem distribuída que nas controladas por tráfico ou milícia

"Em 22 das 28 UPPs (79%), candidatos da coligação “Somos um Rio”, que ajudaram a reele

ger o prefeito Eduardo Paes com apoio do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB, saíram vencedores nas urnas." QUE LIBERDADE POLÍTICA É ESSA??? Pelo que entendi, só mudou o "domínio"...
Prof. Washington Reis

O voto do carioca para vereadores em comunidades pacificadas é mais bem distribuído do que em favelas ainda dominadas pelo tráfico ou pela milícia. É o que aponta um levantamento inédito feito pelo GLOBO a partir dos resultados, por seção, da votação na última eleição. Em regiões onde não foram implantadas as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a diferença do primeiro para o segundo colocado nas urnas é de 6,5 pontos percentuais, contra 3,5 nas localidades beneficiadas com o projeto. O que indica mudança no voto pós-UPPs.

Outro aspecto dessa transformação no perfil das urnas em áreas pacificadas é comprovada pela concentração de votos que recebeu o candidato primeiro colocado. Enquanto nas 28 comunidades onde já há UPPs o vencedor recebeu, em média, 8,92% dos votos, nas favelas ainda sob o domínio do poder paralelo o mais votado teve, em média, 13,33%. A análise também revela que, quanto mais antiga é a instalação das UPPs, maior a pulverização da preferência dos eleitores, reduzindo a força de candidatos criados nesses locais.

Nas últimas semanas, O GLOBO produziu uma malha digital a partir dos 1.459 locais de votação na cidade. Em seguida, uma empresa contratada processou a base de dados de votação dos candidatos. Com a ajuda de um software de cartografia e planilhas, foram cruzados os dados eleitorais fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a base de informações do IBGE das favelas cariocas e do governo do estado sobre as áreas de Unidade de Polícia Pacificadora na cidade.
Se antes o perfil das urnas sofria forte influência do crime organizado, agora, com as UPPs, os candidatos afinados com a atual política de segurança do governo do estado dominaram a votação nos territórios beneficiados com a ocupação policial.

Em 22 das 28 UPPs (79%), candidatos da coligação “Somos um Rio”, que ajudaram a reeleger o prefeito Eduardo Paes com apoio do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB, saíram vencedores nas urnas. Nas outras seis unidades, venceram políticos das bases dos concorrentes derrotados por Paes, os deputados federais Rodrigo Maia (DEM) e Otávio Leite (PSDB), e o estadual Marcelo Freixo (PSOL) — duas vitórias para cada um deles.

Na lista de beneficiados com as UPPs, está, por exemplo, Rafael Aloísio Freitas (PMDB), filho do ex-presidente da Câmara municipal Aloísio de Freitas e eleito vereador pela primeira vez. A base política da família é o Grande Méier (Andaraí, Grajaú, Vila Isabel e Maracanã), do qual foi subprefeito na gestão de Paes. Rafael, no entanto, foi o campeão de votos na UPP Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na Penha, onde obteve 10% dos votos dessa região.
— A mudança de voto do eleitor com a chegada das UPPs é um sinal de uma maior liberdade política. As pessoas não ficam mais nas mãos de grupos privados — analisa a cientista política Argelina Cheibub Figueiredo, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Ao mesmo tempo, Argelina explica o domínio de candidatos aliados de Paes e Cabral nas áreas de UPPs:
— É o que chamamos de voto retrospectivo, quando o eleitor se beneficia diretamente das ações do Estado, com as políticas públicas, caso das UPPs. Este eleitor vai votar em quem ele acha o responsável por essas ações.
Vereadora mais votada nestas eleições, com 68.542 votos, Rosa Fernandes aproveitou a pacificação e expandiu seu eleitorado, concentrado até então no Grande Irajá, para a região do Complexo do Alemão. A parlamentar ganhou na área de influência do Morro da Chatuba e Parque Proletário com 16,03% dos votos dados aos candidatos ao Legislativo na região.
Rosa Fernandes, porém, diz não ter votos na região.
— Os meus eleitores são de áreas formais. Isso não significa que eu não tenha votos nas comunidades. Mas o peso do meu trabalho não é em favelas — afirma a vereadora, lembrando que não fez campanha em áreas de UPPs e nem distribuiu propaganda eleitorais nesses locais.
A tendência de pulverização do voto conforme o tempo de instalação da UPP pode ser confirmada na comparação do voto no Morro Santa Marta, em Botafogo, primeiro a receber o policiamento permanente, após as eleições de 2008, com a Rocinha, em São Conrado, cuja UPP foi inaugurada em setembro, às vésperas da eleição. Na unidade de pacificação pioneira, o vencedor foi o vereador Eliomar Coelho (PSOL), com apenas 3,93% dos votos. Já na maior favela da Zona Sul carioca ganhou um morador local ligado a associações de moradores: Leo Comunidade (PTN), com 10,85%, que não foi eleito.
Jorginho da SOS (PMDB) foi outro líder comunitário que conseguiu transferir seu vínculo com os moradores às urnas. Foi o mais bem votado em comunidades abrangidas por três UPPs do Complexo do Alemão, garantindo a reeleição.
Com apoio de Paes e Cabral, o vereador Chiquinho Brazão (PMDB) foi uma exceção. Eleito com um total de 35.644 votos, ele conquistou 16% dos votos da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, onde há uma UPP desde 2009. Além disso, saiu vitorioso em bairros vizinhos dominados por milicianos, como Gardênia Azul, Rio das Pedras, Tanque e Taquara.
— Nossa representação política em Jacarepaguá existe há mais de 25 anos. Se avançamos eleitoralmente em áreas carentes, é sinal de que essas comunidades se viram livres do poder de pressão das quadrilhas. Quando há crise de abastecimento de água em Rio das Pedras, quem fica batendo na porta do gabinete do presidente da Cedae o tempo todo sou eu. Na Gardênia Azul, consegui costurar um acordo entre os moradores e a Light para melhorar a qualidade dos serviços — ressalta Brazão, por meio de sua assessoria.
O mapa eleitoral de 2012 confirma ainda que a concentração de votos em um único candidato em áreas de milícias é maior que no restante da cidade. Na Zona Oeste, é quatro vezes maior que na Zona Sul. A vereadora derrotada Carminha Jerominho (PTdoB), filha de Jerominho e sobrinha de Natalino Guimarães, acusados de comandar a maior milícia do Rio e presos desde 2008, foi a mais votada em cinco localidades em Campo Grande. Após a derrota, em entrevista ao jornal Extra, a parlamentar acusou um miliciano, conhecido como Toni Ângelo, de ameaçar cabos eleitorais de sua campanha.
Carência de serviços públicos influi em voto na Zona Oeste
Na Zona Oeste, o voto está restrito a poucos candidatos. A região, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), possui a maior área sob o domínio da milicia no Rio. Dos dez locais de votação com a maior diferença entre o primeiro e o segundo colocado, sete estão nessa área da cidade. O campeão de votos em uma única localidade é de Sepetiba, no extremo oeste do Rio. Em quatro dos cinco locais de votação do bairro, o candidato eleito Willian Coelho (PMDB) venceu com percentuais que variaram de 30% a 56% dos votos. Durante a campanha, Willian teve apoio maciço do deputado federal Pedro Paulo (PMDB), coordenador da campanha do prefeito Eduardo Paes.
Para o cientista político César Romero Jacob, professor da PUC-RJ, a carência de serviços básicos do poder público na Zona Oeste influencia na concentração de votos em determinados candidatos.
— Na Zona Oeste, os serviços funcionam mal. Os centros sociais dos candidatos criam uma clientela eleitoral e fazem o trabalho que deveria ser feito pela prefeitura e pelo governo do estado. As igrejas pentecostais também contribuem para formar essa clientela. Os pastores passam a ser orientadores políticos da comunidade. Tem também a forte influência das milícias — analisa Cesar Romero Jacob.
A tese defendida pelo pesquisador fica clara com a expressiva votação do estreante nas urnas Tadeu Amorim de Barros Júnior, o Júnior da Lucinha (PSDB), filho da deputada estadual tucana Lucinha. Ao todo, ele foi eleito com 31.182 votos. Dos 40 locais de votação em Santa Cruz, também dominada por milicianos, Júnior foi vencedor em 19. Enquanto isso, o vereador reeleito com 12.630 votos, Elton Babu (PT), teve o maior percentual da preferência dos eleitores em nove pontos de votação. O petista é irmão de Jorge Babu, ex-deputado estadual e ex-policial acusado pelo Ministério Público de comandar uma milícia na Zona Oeste e expulso da Polícia Civil por crimes de formação de quadrilha.
— Sou nascido e criado em Santa Cruz. Não é voto de cabresto. É voto de família — afirma Elton Babu.
O fator tráfico e violência também é um dos elementos para entender como vota o carioca. Nessas áreas as escolhas dos eleitores se comportam de forma similar às áreas de milícia.
No Juramento, na Zona Norte do Rio, a vereadora do PDT Nereide Pedregal conquistou cerca de 30% dos votos da região. Em julho, O GLOBO mostrou que Pedregal, que não foi reeleita, mantinha um centro social funcionando até às vésperas da eleição.
Enquanto o voto para vereador se comportou de forma distinta na cidade, com maior concentração nas zonas Oeste e Norte, e melhor distribuição na região da Barra da Tijuca e na Zona Sul, quando o assunto foi escolher quem comandaria a prefeitura nos próximos quatros anos, o carioca não mudou muito o padrão de voto nos quatro cantos da cidade. A votação recorde do prefeito se repetiu por toda a cidade. O segundo colocado nas eleições, Freixo conseguiu levar vantagem sobre o peemedebista em menos do que 30 locais de votação.

A esperta estratégia de Wagner Montes

► O deputado estadual Wagner Montes (PSD) pode ganhar o título de "o gatilho mais rápido" da política fluminense.

► Mal soube que o prefeito Eduardo Paes ia criar uma secretaria pára agradar o PRB do ministro Marcelo Crivella, o moço foi direto ao bispo, ou melhor, à cúpula do partido.

► Convenceu quem manda no PRB nacional a indicar a vereadora reeleita Tânia Bastos para ocupar o cargo.

► Assim, abre vaga no Palácio Pedro Ernesto para o seu pupilo, Wagner Montes Filho, primeiro suplente do partido.

Pesca amadora 

► O PRB do Rio queria indicar um quadro técnico para tocar a Secretaria municipal da Pesca.

► A intimidade de Tânia com o assunto, porém, não passa da banca de pescados da feira mais próxima de sua casa.

Jornal Extra - Berenice Seara

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Moradores da Região Serrana protestam no Palácio Guanabara


Manifestantes cobram indenizações às vítimas das chuvas de 2011.Eles alegam que as casas prometidas pelo governo não foram construídas.
Moradores da Região Serrana do Rio de Janeiro se reuniram, na tarde desta terça-feira (6), em frente ao Palácio Guanabara, na Zona Sul da cidade, para tentar falar com o governador Sérgio Cabral e protestar pela demora no pagamento das indenizações às vítimas das fortes chuvas, de 2011, que perderam suas casas nos deslizamentos de terra.

O presidente da associação do Vale do Cuiabá, em Petrópolis, José Quintela, diz que a proximidade do verão faz com quem os moradores queiram agilizar esse processo com medo de novas temporais.

“Nenhuma das indenizações das casas que foram perdidas com as chuvas foram pagas. Apenas 10% das negociações que foram feitas. As casas não começaram nem a sair da planta. O sistema de alerta de chuva não foi instalado no Vale do Cuiabá. Nossa preocupação é ainda estar morando numa região que foi alagada”, disse Quintela.

A dona de casa Custódia Dias, moradora de Petrópolis, afirma que perdeu duas casas na enchente e continua atrás de seus direitos.

“Eu recebi a primeira casa e minha segunda casa ficou 70% intacta, mas a prefeitura demoliu sem o meu consentimento. Estou aguardando também a indenização por esta casa demolida sem autorização”, afirmou a moradora.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do governador Sérgio Cabral informou que não vai se manifestar sobre o protesto e acrescentou que não sabe se algum representante do Governo do Estado receberá os líderes da manifestação.
Vítimas cobram construção de casas
Morador de Teresópolis, Rogério dos Santos veio ao Rio de Janeiro para fortalecer o movimento.
“As pessoas ainda estão recebendo aluguel social. A pessoa quer sua própria casa, não quer receber aluguel social a vida toda. O aluguel social é renovado a cada ano, mas eles soltam notícias de que, dentro de um mês, 470 casas serão construídas, mas é mentira. Eles prometem, mas até agora nada. O terreno está lá, mas pode ir lá hoje que não tem nenhuma máquina lá”, afirma.
Em janeiro de 2011, a chuva que devastou municípios da Região Serrana deixou mais de 900 mortos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TCE apontou irregularidades no convênio da Secretaria estadual de Esportes

MP investiga convênio que pode ter causado prejuízo de R$ 2,2 mi ao Rio 

TCE apontou irregularidades e gasto de R$ 951 por 1 litro de gasolina.

Secretaria de esportes teria repassado R$ 5 milhões à Cândido Mendes.

O Ministério Público investiga um convênio da Secretaria estadual de Esportes, na época em que era comandada pelo deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), que pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos.As investigações começaram após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ter encontrado irregularidades no acordo, como mostrou o RJTV.  O acusado Chiquinho da Mangueira ainda será ouvido pelos promotores do caso.

R$ 951 por 1 litro de gasolina
Um relatório feito pelo TCE mostra que a Associação Cândido Mendes de Ensino e Pesquisa pagou R$ 951 por um litro de gasolina pelo convênio formado em 2005. Segundo o Tribunal, as notas fiscais também teriam sido impressas por uma gráfica com número de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) fictício.
A Secretaria estadual de Esportes teria repassado R$ 4,7 milhões à Associação Cândido Mendes. Os recursos seriam destinados ao projeto Viver Criança, que incentiva a prática de atividades físicas em áreas carentes do Rio.
A Associação Cândido Mendes declarou que todos os gastos do convênio foram fiscalizados e que não houve danos aos cofres públicos. Quanto à nota fiscal dos combustíveis, a associação alega que houve erro no preenchimento.
Bolas compradas em confecção de roupas
O Tribunal de Contas do Estado verificou ainda que bolas de futebol foram compradas em uma confecção de roupas, o que para os técnicos, é incompatível. Somente neste caso, o prejuízo pode chegar a R$250 mil. No total, os danos ultrapassam R$ 2,2 milhões de reais. O TCE exige que a Associação Cândido Mendes apresente explicações ou devolva todo o dinheiro recebido da secretaria.
O deputado Chiquinho da Mangueira afirmou que quem deve responder pelos prejuízos é a Associação Cândido Mendes. Ele alega ainda que deixou a pasta três meses após o início do convênio.

sábado, 3 de novembro de 2012

DITADURA NO GOVERNO ESTADUAL E MUNICIPAL


ESTUDANTES.

BANHISTAS.

IASERJ.

AMBULANTES.

PROFESSORES.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Justiça recebe denúncia de curral eleitoral na Rocinha





A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro recebeu denúncias de que o narcotráfico age na favela da Rocinha para eleger o sucessor de um político que morreu em junho e que era, segundo o Ministério Público, apoiado pelo chefe dos traficantes.

O caso foi encaminhado à Procuradoria da República Eleitoral, que irá apurar se o deputado estadual André Lazaroni (PMDB), candidato à reeleição, tem privilégios na favela em relação a seus concorrentes. Ele nega.
"Existem denúncias de que só ele poderia fazer propaganda de estadual lá", declarou o juiz Paulo César Vieira. O juiz recebeu um jornal de campanha de Lazaroni, além de fotos, em que só aparecem placas do peemedebista em meio a de candidatos a deputado federal.
Com tiragem de 20 mil exemplares, o jornal aponta Lazaroni como sucessor de Claudinho da Academia. Vítima de infarto, Claudinho tinha sido eleito vereador pelo PSDC, obtendo na zona eleitoral da Rocinha 8.000 do total de seus 11.513 votos. Neste ano, ele sairia candidato a deputado estadual.
DENÚNCIA
O Ministério Público Eleitoral chegou a denunciar Claudinho em janeiro por suposto uso de violência e de ameaçar eleitores.
Ele participou, segundo o Ministério Público, de reunião com o chefe do tráfico da Rocinha, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.
No encontro, Nem teria ameaçado cerca de cem pessoas e dito que só havia um candidato a vereador na favela, Claudinho, e que nenhum outro poderia fazer campanha na comunidade.
O suposto esquema foi adotado nas eleições deste ano, segundo o candidato a deputado estadual Adelson Guedes (PMDB).
"Lazaroni encontra todas as facilidades. É a associação de moradores junto com todos os poderes que você possa imaginar. A associação manipula o tráfico e andam como uma corja só", declarou o candidato.
ASSOCIAÇÃO
O presidente da UPMMR (União Pró-Melhoramentos dos Moradores da Rocinha), Leonardo Rodrigues Lima, 46, nega a acusação.
"O tráfico [de drogas] aqui não se mete no trabalho da associação. Eu sou casado. Tenho dois filhos. Eu jamais trabalharia na associação se tivesse interferência de alguém do tráfico. Eles fazem o trabalho deles. Eu faço o meu", disse Lima.
Na segunda-feira, Lima acompanhou a Folha pelas ruas na entrada da favela e apontou placas de outros candidatos a deputado estadual. "Aqui entra e sai qualquer candidato", disse.
Somente Lazaroni, porém, tinha uma estrutura com cabos eleitorais uniformizados com a camisa de campanha de Claudinho a vereador.
Na semana passada, a Folha já havia percorrido a estrada que corta a Rocinha. No alto do morro predominam placas de campanha de Lazaroni.
OUTRO LADO
O deputado André Lazaroni (PMDB) diz não ter relação com o tráfico: "Político não nega votos: as lideranças que trabalhavam para o Claudinho me adotaram, e aceitei. O que estou fazendo lá é apoiar a comunidade. Não conheço o trabalho parlamentar dele, mas ele fez um bom trabalho como líder".
"Não faço acordo com bandidos e acredito nas UPPs criadas pelo governador Sérgio Cabral. Os que criticam o meu apoio é porque perderam espaço lá", disse.
Leonardo Rodrigues Lima, da associação de moradores, nega as acusações: "Os [candidatos] que enganaram a gente não têm o que falar e ficam falando essas besteiras aí. Dizendo "eu fui lá não deixaram entrar". A Rocinha é livre, entra e sai quem quer".

A polícia do Cabral - Após discussão pacífica com manifestantes, policial da tropa de choque joga spray de pimenta.

Vejam que absurdo! A polícia do Cabral continua truculenta e coibindo o direito constitucional de livre manifestação. Entraremos em contato com o batalhão de choque da PM pedindo providências. Vamos procurar divulgar ao máximo estas imagens.
Jefferson Moura.

2º Protesto Contra o Aumento da Passagem de Ônibus no Rio de Janeiro - 31/10

SÉRGIO CORTES, que foi levado, lúcido, para o Hospital Samaritano por uma ambulância do Samu.

A explosão que deixou sete feridos, ontem, num mercado em Irajá mobilizou menos bombeiros do que o incêndio na casa do secretário de Saúde.

Uma explosão de gás deixou sete feridos ontem na padaria do supermercado Multi Market, em Irajá. Apesar do alto risco de morte — pelo menos dois dos feridos saíram correndo pela rua com as roupas em chamas —, apenas um quartel, do bairro, foi acionado para o atendimento, enviando ao local 30 socorristas. O procedimento foi bem diferente do adotado na madrugada de sexta-feira, dia 26 de outubro, quando um incêndio no apartamento do secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, o deixou ferido no tornozelo. Para socorrê-lo, nada menos do que 37 homens, de quatro quartéis, foram acionados.
"O atendimento de urgência não pode estar cercado de dúvidas. Por isso, quando o paciente é socorrido por uma ambulância pública, o procedimento padrão é levar para hospital público. O que não aconteceu com SÉRGIO CORTES, que foi levado, lúcido, para o Hospital Samaritano por uma ambulância do Samu.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CPI DO CACHOEIRA - Convocação de Cabral gera polêmica


Integrantes da CPI do Cachoeira se desentenderam nesta quarta (31) devido a proposta de convocação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Durante o debate sobre a prorrogação das atividades da CPI, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) acusou a base aliada de ter blindado Sérgio Cabral para depor à CPI e explicar sua relação com o ex-presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, de quem o governador é amigo pessoal. Um requerimento de convocação foi rejeitado pelos parlamentares em 30 de maio. “Quando foi negada a presença do senhor Sérgio Cabral aqui, para mim, ele passou a ser o principal suspeito”, disse Bueno. O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), saiu em defesa do correligionário e chamou Bueno de “leviano”. “Ele não foi convocado porque das milhares de horas de gravação telefônica da Polícia Federal, o nome dele não é citado sequer uma vez. O senhor Carlos Cachoeira não teve nenhuma atuação do Estado do Rio de Janeiro”, declarou. A CPI decide hoje se o prazo final dos trabalhos – que se encerra neste domingo, dia 4 - será prorrogado.

Coluna do Claúdio Humberto

DEPUTADO CHIQUINHO DA MANGUEIRA ESTÁ LIVRE DA GUILHOTINA

Berenice Seara

Chiquinho está livre da guilhotina
►Chiquinho da Mangueira (PMDB) estava leve como uma pluma na sessão de ontem na Assembléia Legislativa.
► Isso porque a Corregedoria da Casa apenas pediu que ele devolva os quase R$ 45 mil referentes aos salários sacados, até setembro, da conta de um assessor morto em fevereiro. 
► Sobrou para Jaciara Parente, ex-secretária do nobre, que assumiu ter ficado com a grana. A Corregedoria pediu que a Polícia Civil investigue a moça.
► As apurações não constataram a ligação de Chiquinho com o caso. Um membro do colegiado brincou: "Ou ele não tem nada a ver ou foi tudo muito bem orquestrado".

BRIGA DE COMPADRES

Povo do Rio (RJ)

Briga de compadres (1)
Há cerca de dois anos e meio, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) instaurou uma CPI para investigar supostas irregularidades no Tribunal de Contas do Estado. Havia por parte dos membros desta comissão, documentos indicando desperdício de dinheiro público, feito através da contratação de dezenas de funcionários fantasmas. A época, alguns parlamentares com discurso mais agudo, como por exemplo, a deputada Cidinha Campos, subiu à tribuna daquela casa legislativa e abriu o verbo contra a turma do TCE.
 
Briga de compadres (2)
Na semana passada, depois que a imprensa divulgou que a ALERJ pagava religiosamente em dia o salário de um falecido ex-funcionário lotado no gabinete do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), a turma do Tribunal de Contas do Estado decidiu ir às forras e anunciou à imprensa que iria promover uma varredura no departamento de pessoal daquela casa legislativa,
visto que o episódio flagrado no gabinete de Chiquinho pode estar ocorrendo em vários outros.
 
Briga de compadres (3)
Ontem, coincidentemente, durante a sessão ordinária, a ALERJ aprovou, sem ressalvas, as contas de 2011 do Tribunal de Contas do Estado. O aval foi dado através da aprovação do projeto de decreto legislativo 08/12, da Comissão de Orçamento, Fiscalização Financeira e Controle da Alerj, que aprovou as contas no final de junho. "Entendemos que a Administração Superior do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro pautou seus atos pela legalidade, parcimônia nos gastos, zelo na aplicação dos recursos que lhe foram destinados, retratando a documentação apresentada à exatidão dos demonstrativos contábeis e legitimidade dos seus atos", justificou o deputado Coronel Jairo, presidente da Comissão de Orçamento.
1996

domingo, 28 de outubro de 2012

O incrível golpe da Refinaria de Manguinhos, que liga José Dirceu e Sérgio Cabral


 Fico espantado em ver que pessoas que possuem discernimento, senso crítico, consciência política, postam-se em defesa do Zé Dirceu, o chefe da quadrilha que assaltava os cofres públicos!
Impressionante assitir e ler as tentativas de minimizarem a importância do julgamento que condenou o meliante e seus cúmplices e, mesmo assim, os sectários petistas não desistem de seus desserviços à Nação brasileira criando versões fantasiosas sobre o caso, agora enfatizando como “espetáculo midiático” a tarefa dos ministros do Supremo neste processo que merece o destaque que o acompanha!
Se é assim, trago à Tribuna uma notícia que circula pela Internet sobre mais um golpe do Zé Dirceu contra o País! Aos equivocados defensores do Zé Dirceu, o corrupto chefe de quadrilha, quero registrar esta informação muito importante e que vai deixá-los muito confusos, espero.
Certamente alguns sectários que ainda possuem resquícios de decência deverão abandonar esta proteção incondicional ao meliante ex-ministro da Casa Civil, imagino, pelo menos.
O assunto é muito grave, portanto, e retrata mais uma faceta do mau caráter deste indivíduo que está riquíssimo com as negociatas que a sua função lhe propiciou, e ainda tem o caradurismo de se dizer “inocente” com relação às provas que abundam o mensalão.
O tema é a Refinaria de Manguinhos, vulgarmente conhecida como a Lavanderia de Zé Dirceu, Marcelo Sereno e deste pústula que governa o Rio, Sérgio Cabral! Há quatro anos, o braço direito de Zé Dirceu, Marcelo Sereno, adquiriu na bacia das almas a Refinaria de Manguinhos. A refinaria que pertencia ao grupo Peixoto de Castro estava falida e tentavam vendê-la a qualquer preço.
Agora, o “desgovernador” Sergio Cabral anunciou a desapropriação da refinaria entre 170 e 200 milhões de reais, na maior operação de lavagem de dinheiro nunca antes vista no Brasil!
O grupo integrado por José Dirceu e  Marcelo Sereno comprou a refinaria por R$ 7 milhões e a desapropriação custará quase TRINTA VEZES  o valor da aquisição, em menos de quatro anos!!!
Um pequeno lucro que as benesses do poder concederam ao ex-chefe da Casa Civil, que ele entendia como sua, lógico!
Com a palavra os defensores do mensalão e, especialmente, do quadrilheiro Zé Dirceu e sua mente diabólica para enganar incautos e incultos brasileiros que ele é um homem “íntegro”!
Ele “integra” bandos de criminosos e ladrões e efetivamente não é uma pessoa confiável!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

ATO PÚBLICO CONTRA O FECHAMENTO DE 48 ESCOLAS NOTURNAS ESTADUAIS



NÃO SEI SE SABEM, MAS O GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VEM FECHANDO ESCOLAS. ISSO É CRIME! SÃO DIVERSAS AS RAZÕES, AS QUAIS CULMINAM NUM ÚNICO OBJETIVO: DESVIO DE VERBAS, MAIS ARRECADAÇÕES POR MEIO DE NOSSOS PRÓPRIOS BOLSOS E, OBVIAMENTE, O ABANDONO E CONSEQUENTE CATACLISMO DO ENSINO PÚBLICO.
POR FAVOR, COMPARTILHEM ISSO NO MURAL DE VOCÊS. TENTEM IMAGINAR SEUS FILHOS TENDO DE SAIR DA ESCOLA, ONDE ESTUDAM HÁ TEMPOS, A QUAL É PERTO DE CASA, PARA ESTUDAR EM ALGUMA COM RECURSOS AINDA PIORES, DISTANTE DE ONDE MORAM, ENFRENTANDO PERIGO. TENTEM IMAGINAR O QUÃO DIFÍCIL É A REALIDADE DE MUITOS PAIS QUE LUTAM A FIM DE TER SUAS CRIANÇAS ESTUDANDO. FAÇAMOS NOSSA PARTE COMO CIDADÃOS! LUTEMOS CONTRA ISSO!

CÂMARA DOS VEREADORES - Falta tempo e coragem para cassar Deco

► Simplesmente porque não haverá tempo para isso. Os trâmites para expulsar um nobre do Pedro Ernesto podem chegar a 80 dias, e a atual legislatura só terá mais 36 dias úteis até 15 de dezembro, quando os trabalhos devem ser encerrados.
► Se forem levadas em conta apenas as sessões ordinárias previstas até dezembro, serão apenas 22 dias de labuta.
Jornada
► O caminho para se cassar alguém é longo. Os vereadores não encaminham diretamente ao Conselho de Ética a representação contra o acusado.
► Primeiro, o documento é entregue à mesa diretora, que avalia os requisitos legais e pode mandar à Comissão de Justiça e Redação.
► Lá, a turma vota a legalidade da representação, que depois vai ao conselho. Se for aprovada, a cassação é votada no plenário, secretamente. 


Medo
► Se não for por falta de tempo, o caso Deco pode não vingar por falta de coragem.
► Muitos vereadores temem assinar a representação. São necessários 22 autógrafos.
► A vereadora Andréa Gouvêa Vieira (PSDB) tenta convencer os colegas a assinar a lista.
► Até ontem, a tucana, Paulo Pinheiro (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Márcia Teixeira (PR), Carlos Bolsonaro (PP), Reimont (PT) e Edison da Creatinina (PV) puseram seus nomes na representação. 

FRAUDE NA ALERJ


O Tufão da Alerj  
(Extra Extra! - Berenice Seara)

"Avenida Brasil" acabou, mas o povo malvadinho da Assembleia já escolheu o protagonista de uma "continuação" da novela: o deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB). 
► Afinal, um funcionário do seu gabinete morreu, passaram-se sete meses sem preecher a vaga e o deputado não percebeu?
► Chiquinho diz que, em março, mandou contratar uma moça na vaga de Roberto Firmino. Mas a contratação só aconteceu em setembro. Ela trabalhou sete meses sem receber e o chefe não soube?
► A secretária do deputado confessou ter sacado quase R$ 45 mil da conta de um funcionário morto — cometendo vários crimes, inclusive o de falsidade ideológica. Ainda assim, Chiquinho diz que vai devolver o dinheiro, do seu próprio bolso, à Assembléia. Por que?
► Por estar com pena da moça...

sábado, 20 de outubro de 2012

Corregedor diz que fraude no gabinete de Chiquinho da Mangueira é mais grave do que outras da Alerj




Às vésperas de ouvir o deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), sobre o envolvimento de uma das funcionárias do parlamentar no saque indevido dos salários de um servidor morto, o deputado Comte Bittencourt (PPS), corregedor da Alerj, afirmou que o caso ocorrido no gabinete do deputado é mais grave do que os demais, envolvendo saques feitos por parentes de aposentados mortos. Na próxima terça-feira, Chiquinho e sua funcionária devem depor na Corregedoria. — Um caso é mais grave do que o outro porque envolve o gabinete de um parlamentar. Solicitei a relação de contracheques e folhas de ponto do funcionário falecido, de fevereiro a agosto de 2012 — afirmou Comte, que ouve na quinta-feira outra funcionária de Chiquinho. Em outra frente de investigação, o Ministério Público estadual decidiu ampliar a investigação sobre os saques fraudulentos nas contas dos servidores mortos. A promotora de Justiça Gláucia Santana, da Tutela Coletiva, vai apurar se houve falha no controle da Alerj. A fraude já custou R$ 5 milhões aos cofres. — A Assembleia passa a ser alvo da investigação, uma vez que seus mecanismos não funcionaram — disse a promotora de Justiça. A secretária de Chiquinho, Jaciara de Souza Parente, não quis voltar a comentar o caso. Ela confessou o crime, na última quinta-feira, alegando ter agido movida por problemas familiares. Nesta sexta-feira, Chiquinho afirmou que o assessor parlamentar morto, Roberto Firmino, seria parente de Jaciara. Ele não soube dizer como o dinheiro era sacado. — Pelo que entendi, a Juciara tinha uma relação com a família do Roberto. Era cunhado, casado com a irmã dela. Parte do dinheiro foi para pagar dívidas da família, como aluguel e condomínio — afirmou Chiquinho.


LEIA TAMBÉM: Ex-funcionária de Chiquinho da Mangueira confessa saques indevidos na Alerj



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Deputado promete blindar Cabral da CPI do Cachoeira

A Delta é a empreita que mais prestou serviços ao Rio de Janeiro nos últimos anos e tem contratos bilionários com o governo fluminense.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Estaleiro de R$ 4,8 bilhões de Eike tem 88% de crédito público

 A OSX, empresa de construção naval de Eike Batista, obteve R$ 1,5 bilhão de financiamento do FMM (Fundo de Marinha Mercante).
O valor é complementar a outro financiamento do fundo, de R$ 2,7 bilhões, e será usado na construção da UCN (Unidade de Construção Naval) Açu, estaleiro no porto do Açu, em São João da Barra, no norte do Estado do Rio.
A conclusão do estaleiro está prevista para o segundo semestre de 2014.
A soma dos dois financiamentos -R$ 4,2 bilhões- representa 87,5% do valor total do projeto, orçado em R$ 4,8 bilhões. As regras do FMM permitem que até 90% do empreendimento seja financiado com dinheiro do fundo.
O FMM foi criado no fim da década de 1950 para fomentar o desenvolvimento do setor naval no Brasil. Sua principal fonte de recursos sempre foi o AFRMM (Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante), pago por toda embarcação que trafega em águas brasileiras.
No governo Lula, porém, o Tesouro Nacional passou a ser a maior fonte de recursos do fundo.
O empréstimo ocorre no momento em que circulam rumores de que a OSX estaria sendo vendida para a Sete Brasil, empresa criada pela Petrobras e outros sete sócios para construir sondas de perfuração de poços de petróleo que serão depois alugadas pela própria Petrobras. As empresas negam.



FOLHA DE SÃO PAULO

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CIDINHA CAMPOS INSINUA QUE ELEITORES USARAM OS SANTINHOS DO FILHO COMO PAPEL HIGIÊNICO





É duro, eu já perdi uma eleição e reconheci que fiz má campanha. Não foi o meu partido que me prejudicou, não foi nada. Eu é que fui mal mesmo, no pedaço; fiz uma campanha horrorosa. Desta vez, não. Foi meu filho, e meu filho foi julgado por mim. As pessoas de repente passaram a me odiar na cidade. Ele não recebeu aqueles votos que pensei conseguir transferir para ele. E isso me magoa duplamente, por ele e por mim, porque é bom ser querida, é bom ser amada. As pessoas falam muito que político é mentiroso. E a maioria é mesmo!
Agora, vou dizer uma coisa: estou cansada do ‘politicamente correto’. Há muito que venho declarando aqui que comigo vai ser ‘tiro, porrada e bomba’. Estou cansada do ‘politicamente correto’! Essa história de dizer que só político não presta, não é verdadeira! Está cheio de eleitor mentiroso também! O eleitor mente muito! Eu nunca andei tanto! Sabe como eu faço minha campanha, vou descansar em Nova Iorque! Não gosto de campanha! Mas, para o meu filho, tive que gostar, e gostei! Foi um tempo de andar de mãos dadas, de beijo, de carinho, de afeto! E andei com meu filho. E isso foi tão saudável para mim, para minha família!
Deixaram de votar no meu filho. E fui a 85 lugares com meu filho, e posso provar. Só a Madureira, fui oito vezes; a Campo Grande, cinco; a Bangu, cinco, e por aí afora. Nunca me ofereci para as pessoas. Tenho um certo pudor de avançar em cima do eleitor e dizer: “Toma um ‘santinho’”. Não faço isso! Fico num canto; o cara fala que estou lá – era o Rodrigo que fazia isso para mim –, e eu ficava com o ‘santinho’ na mão. As pessoas vinham e pediam o ‘santinho’. E não votaram! Cambada de mentirosos! Distribuímos uma ‘pá’ de ‘santinhos’! O que eles fizeram? Não eram de papel; portanto, não fizeram aquilo; eram de plástico. Tiraram ‘sarro’! E tiraram ‘sarro’ de uma pessoa de boa-fé, leal, com vontade de ajudar a cidade, cheia de propostas. Votaram em quem? Na mãe loira do funk!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MP pede impugnação de candidato por suspeita de ligação com tráfico

O Ministério Público do Rio pediu a impugnação do vereador Leonardo Rodrigues Lima, o Léo Comunidade, suspeito de ser representante do tráfico de drogas na Favela da Rocinha, Zona Sul do Rio, como mostrou o Jornal Nacional. Ele também foi denunciado por oferecer cestas básicas em troca de votos dos moradores.
Por telefone, o candidato Leonardo Rodrigues Lima negou que tenha relações com o tráfico e disse que desconhece a distribuição de cestas básicas na Rocinha.
A fila é grande na porta da Associação de Moradores da Rocinha. Quem entra de mãos vazias sai carregando um embrulho pesado. Nos braços, nos ombros, na cabeça. As cestas básicas estão por toda parte. As autoridades afirmam que, na Rocinha, alimentos estão sendo trocados por votos.
“É praticamente um voto de cabresto. As pessoas têm que dar o número do título de eleitor, é feito um cadastro, elas participam semanalmente de uma reunião onde é carimbado um cartão e no final do mês a pessoa que cumpriu todo esse requisito recebe a cesta básica”, afirmou o major Edson Santos, comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.
Ao circular pela comunidade, a reportagem do JN confirmou: a apresentação do título de eleitor é obrigatória para receber a cesta. Um dos moradores contou como fez para ganhar o benefício. “Tem que fazer uma ficha, é a maior política. Eles pedem identidade, CPF, título”, disse.
Segundo a polícia, o responsável pela distribuição das cestas é Leonardo Rodrigues Lima, o Léo, presidente da Associação de Moradores. Ele deixou o cargo para ser candidato a vereador pelo PTN .
Os moradores sabem que o benefício é distribuído em nome de Léo.
“Se ele não ganhar vai diminuir recursos”, afirmou uma moradora.
Gravação da polícia
O próprio Léo Comunidade reconheceu que distribui as cestas, numa conversa com eleitores gravada pela polícia. “Eles queriam que eu tirasse a cesta de vocês. Eles não queriam que eu desse cesta. Falei para eles o contrário: quando eu ganhar, eu vou é aumentar a cesta”, afirma Léo, na gravação.
Na Rocinha, a preocupação das autoridades vai muito além de um crime eleitoral.
Na campanha, a imagem do candidato aparece ligada a traficantes que controlavam a Rocinha. Segundo a polícia e o Ministério Público, isso é feito para criar um clima de medo e desestabilizar a pacificação da maior favela do Brasil.
O jingle de Léo Comunidade começa com tiros e é muito parecido com um funk na internet que faz apologia do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que controlava a Rocinha antes da pacificação.
Ligação com tráfico
Para o Ministério Público Eleitoral, essa é apenas uma das provas que ligam o candidato ao traficante.
“Na letra do jingle ele claramente se coloca como um dos integrantes da quadrilha do Nem, o que é inadmissível para uma pessoa que pretende ser candidato. Pelo que se pode apurar, a candidatura do Léo Comunidade seria exatamente um braço do tráfico tentando se infiltrar no poder oficial, provavelmente pra minar essa política de milícias, de UPPs etc, a exemplo do que as milícias já vêm fazendo”, declarou o promotor Paulo Roberto Mello Cunha.

A ARROGÂNCIA DE UM POLÍTICO QUE SE ACHA MAIOR QUE O PRÓPRIO POVO.

Paulo Melo esculacha o povo de Saquarema.




terça-feira, 2 de outubro de 2012

Funcionário da Alerj 'recebeu' salário por sete meses depois de morrer

Um funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) cantinuou tendo salário depositado por sete meses mesmo depois de morto.
Mas o que parece piada ganha ares de crime depois que se descobre que alguém sacava o dinheiro – R$6 mil por mês – o que deu um prejuízo de mais de R$40 mil.
Na tarde desta terça-feira (2), o deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB) tentava explicar o caso. Roberto Firmino dos Santos era assessor parlamentar dele e morreu em fevereiro de 2012. Mas, segundo o jornal Extra, até setembro continuou a ter os vencimentos depositados na conta.
Ele ganhava quase R$6.400 por mês, como mostra a folha de pagamento da Alerj de junho, a última disponível na internet.
O valor foi depositado durante sete meses, totalizando R$44.380.
“Vou ressarcir a casa e a partir daí vou correr atrás do meu prejuízo,” disse Chiquinho.
De acordo com o deputado, o desfalque nas contas da Alerj foi provocado por um erro de uma funcionária.
“Ao invés da minha assessora comunicar o falecimento, encaminhou a exoneração dele. Ela pegou dengue, ficou doente um tempo, e ela não respondeu. ao não responder, o protocolo não exonerou,” afirmou o deputado.
O pedido foi feito à primeira secretaria da Casa, mas segundo a Alerj, o correto seria encaminhá-lo à subdiretoria de pessoal. Roberto Firmino só foi exonerado em setembro. A funcionária Jaciara de Souza Parente foi demitida.
O corregedor da Assembleia Legislativa disse que vai acompanhar o caso de perto. Ele disse que é inadmissível que um deputado não saiba o que acontece dentro do seu gabinete.
“Isso é a máxima do funcionamento de qualquer parlamento, é nossa responsabilidade. Agora, é um caso que não se pode se abrir precedentes em nenhum parlamento brasileiro,” disse o corregedor, o comandante Bittencourt.

TROPA DE ELITE 3 - o inimigo agora é o PAES


sábado, 29 de setembro de 2012

O mensalão de Paes: Gravação mostra presidente de partido nanico comemorando acerto de um milhão de reais para apoiar reeleição de prefeito

REVISTA VEJA
O PMDB do Rio de Janeiro firmou um compromisso financeiro de 1 milhão de reais para ter o apoio de um partido nanico à reeleição de Eduardo Paes. É o que mostra um vídeo a que VEJA teve acesso com imagens do presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, em conversas com correligionários do partido.No vídeo, Sanfins Esch garante que impediu uma candidatura própria do PTN, porque acertou o recebimento de 200 000 reais para bancar a campanha de candidatos a vereador do partido.
Sanfins Esch afirma que o acerto foi feito na convenção do partido em 30 de junho com o ex-chefe da Casa Civil de Paes, Pedro Paulo Teixeira, mas que ainda não recebeu os recursos. A coligação nega a promessa.
A convenção do PTN em 30 de junho foi a segunda do partido em menos de quinze dias. No dia 17 do mesmo mês, o partido chegou a homologar a candidatura a prefeito de Paulo Memória, mas Sanfins cancelou o encontro para depois declarar o apoio a Paes. Sanfins Esch esclarece no vídeo com correligionários o motivo da mudança de postura do PTN:
- Não tem condição de lançar candidatura própria (…). O cara dá 200 000 reais para dentro, dá uma prata para ele tirar a candidatura dele, dá todo o material de campanha, toda a estrutura para os candidatos. Chega lá dentro se bobear tem uma gasolininha extra para botar no carro. Po, não dá para recusar.
A coligação de Paes nega que tenha feito a promessa para repassar a quantia em espécie para o partido. A assessoria do prefeito afirma que dá suporte aos candidatos do PTN apenas com material de campanha e calcula que gastou em placas e panfletos 154 514 reais. A quantia total, no entanto, ainda não foi declarada no Tribunal Regional Eleitoral.
O segundo acerto revelado no vídeo diz respeito a uma dívida que Sanfins e três amigos cobram da prefeitura do Rio de Janeiro dos tempos em que trabalharam na RioLuz, órgão municipal responsável pela iluminação pública da cidade. Diante dos correligionários, Sanfins Esch diz que o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, se comprometeu a ajudá-lo.
Sanfins Esch explica em entrevista a VEJA que trabalhou no Conselho de Administração da RioLuz durante oito anos do governo Cesar Maia. Como o jetom pago pelo órgão era inferior aos de outras autarquias, Sanfins abriu um procedimento administrativo em 2008 na prefeitura junto com três ex-conselheiros para receber o valor retroativo e corrigido.
- O Picciani se comprometeu pessoalmente a liberar os meus recursos da RioLuz.
A prefeitura informa que o processo administrativo foi indeferido em 12 de dezembro por “falta de amparo legal” e que o valor não será pago.



domingo, 23 de setembro de 2012

O golpe de mestre do prefeito


►O prefeito Eduardo Paes (PMDB) tirou um coelho da cartola — onde o bichinho dormia há 19 anos — para neutralizar um dos pontos mais fracos de sua campanha à reeleição.
► O relacionamento com os servidores municipais.
► Ele regulamentou uma lei aprovada pela Câmara em 1993, e que passa para o Regime Jurídico Único — ou seja, efetiva como servidor público
— um grupo de funcionários contratados como celetistas.
► A medida beneficia nada menos que três mil funcionários — agora servidores municipais.
Efeito eleitoral
► Com uma simples canetada
— a lei já estava pronta! — Paes conquistou três mil cabos eleitorais de última hora.

Favela ou curral?

Documentos apreendidos pela polícia em favela do Rio revelam as táticas sujas de uma das maiores milícias da cidade para interferir na eleição municipal


Nas últimas três décadas, as milícias, organizações criminosas lideradas por policiais e ex-policias, vêm se alastrando no Rio de Janeiro sob o olhar complacente das autoridades e à sombra do estado. Elas avançaram sobre os domínios do tráfico, passaram a comandar territórios na cidade e consolidaram seu poder à base do assistencialismo e do medo. Como têm centenas de milhares de pessoas sob seu jugo, essas gangues de farda ganham força em períodos eleitorais, quando são procuradas por candi- datos em busca de apoio, arbitram sobre quem faz campanha em seu pedaço e lançam nomes egressos de suas próprias fileiras. Desencadeada há três meses, uma operação da Polícia Civil em um dos redutos dessas quadrilhas — a favela Gardênia Azul, na Zona Oeste carioca — escancara os métodos utilizados por elas para fazer valer sua vontade. A recém-concluída investigação, que resultou no processo de número 0027367-8420118190203, reúne um revelador conjunto de documentos, material ao qual VEJA teve acesso. 

Em meio à papelada, apreendida no centro de assistência social mantido pelo ex-vereador Cristiano Mathias Girão, surgiu uma carta com data de 25 de outubro de 2011. A autora é Neuza Maria Corrêa Barreiros, conhecida como Magrela, então presidente da associação de moradores. A carta era uma forma de Magrela prestar contas ao Patrão, como ela chama Girão, que, da cadeia — ele foi detido em 2009 e condenado a catorze anos de prisão por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro —, continua no comando da milícia local, segundo informações da própria polícia. Na correspondência, Magrela, que também responde a processo por integrar a quadrilha, relata ao Patrão ter sido procurada pelo subprefeito da região, Tiago Mohamed, um dos principais aliados do prefeito Eduardo Paes, para tratar de  de política. 
Num dos trechos, ela conta: "O Tiago, subprefeito, falou que o prefeito quer uma agenda comigo. Já sentiu o que vai ser, né? Pedir para apoiar alguém dele, lógico".

Procurados por VEJA, tanto Eduardo Paes como Magrela negam ter se reunido. O subprefeito Tiago Mohamed também nega ter falado com a ex-presidente da associação. Magrela, por sua vez. conta uma história diferente. Ela diz que recebeu, sim, um pedido para se reunir com Paes, mas afirma que só se encontrou mesmo com assessores do ex-chefe de gabinete do prefeito e vereador candidato à reeleição Luiz Antônio Guaraná (PMDB). Em abril passado. Guaraná contratou como assessor na Câmara um dos ex-funcionários do gabinete de Girão, Anderson Silva Moreira, também conhecido como Zoião. O tal assessor é hoje coordenador de campanha de Guaraná em Gardênia Azul. A região, é bom que se diga, é base eleitoral de Eduardo Paes, de onde ele emergiu para a política no início dos anos 90. Natural, portanto, que sua chapa conte com apoio maciço ali. Mesmo assim, chama atenção o fato de, numa área onde residem 20000 pessoas, praticamente não haver sinais de propaganda dc nenhum outro postulante à prefeitura. 
A operação em Gardênia Azul também trouxe à tona documentos reveladores das sombrias práticas da milícia. Um conjunto deles diz respeito às eleições de 2010 e indica que ali foi constituído um típico curral eleitoral. Foram apreendidos boletins oficiais de sete urnas da região, indicando quantos votos recebeu cada candidato a deputado estadual ou federal, governador e presidente. Com essa contabilidade, concluiu a investigação, os marginais puderam saber se suas ordens realmente haviam sido obedecidas. A polícia encontrou ainda uma lista atualizada com o nome de boa parte da população adulta da favela, seguido do respectivo endereço e número do título de eleitor. 'Ter acesso ao extraio das urnas e a dados pessoais é uma forma clara de a bandidagem demonstrar que controla uma etapa decisiva do processo eleitoral e esparlhar o medo", diz o delegado Antônio Ricardo, que conduziu a investigação. A intimidação de fato aconteceu, conforme moradores relataram à polícia com a promessa do anonimato. E a ação da quadrilha foi além. Afirma o delegado: "Há indícios concretos de que esses bandidos obrigavam muita gente da favela a transferir o título paia o Rio justamente para votar no candidato escolhido por eles".

Por muito tempo, as milícias foram vistas no Rio como mal menor ou até necessário, uma vez que seus integrantes agiam como justiceiros no extermínio dos traficantes — equívoco que mesclava cegueira com ideologia e que custou caro. Sem serem coibidas, elas esparramaram tentáculos pela cidade e pelos círculos do poder, tornando-se tão bem armadas e violentas quanto as quadrilhas de traficantes que iam expulsando de certas áreas. Um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro dimensionou o avanço desses grupos. Em 2005, eles controlavam 10% das favelas cariocas; hoje comandam 41%. Formar bases sólidas na política é parte da estratégia para garantir sua força e sobrevivência. Na semana passada, a Secretaria de Segurança enviou ao Tribunal Eleitoral Regional (TRE) 25 nomes de candidatos suspeitos de integrar milícias — pelo menos um deles, já se sabe, pertencia à coligação de Marcelo Freixo (PSOL), cuja bandeira-mor é justamente o combate a essas gangues. As evidências recolhidas em Gardênia Azul deixam claro que atacai- as milícias não é apenas uma forma de combater a violência. É também uma batalha pela preservação da cidadania.