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segunda-feira, 14 de maio de 2012

As mazelas da saúde pública - Emergências sem equipamento

As mazelas da saúde pública em solo fluminense são reveladas pelos próprios médicos numa pesquisa do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) divulgada anteontem. Além da superlotação, os profissionais sofrem com a falta de equipamentos básicos nas grandes emergências: 67% delas não estão suficientemente equipadas com monitores de sinais vitais e 27% não possuem desfibriladores em quantidade adequada.
O Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, enfrenta a maior insuficiência de equipamentos no estado. O problema é citado por 88,9% dos médicos da unidade. A direção do hospital e a Secretaria estadual de Saúde negam.
O hospital foi quase todo remodelado, mas a superlotação ainda é um problema. A sala amarela da emergência, onde não deveria haver pacientes internados, está cheia. Para atender à demanda, foram instalados leitos nos corredores. Diretor do hospital, Dilson Pereira frisou que não há recusa de pacientes e que, mesmo nos corredores, eles recebem o atendimento necessário.
O secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, reconhece a existência de alguns problemas citados na pesquisa. Segundo ele, no entanto, todos estão sendo combatidos com a remodelação das grandes emergências.

SOBRE A PESQUISA

90%
É o percentual de médicos de 15 unidades de saúde, das três esferas de governo, ouvidos na pesquisa.
83%
É a proporção de médicos que acham que suas equipes estão incompletas. Segundo ele, o déficit é causado por baixos salários (34%), sobrecarga de trabalho (23%), superlotação (22%) e falta de material (13%).
33%
É o percentual de pacientes que chegam em regime de urgência nas unidades e permanecem no setor após a fase emergencial

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