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quarta-feira, 19 de junho de 2013

O transporte urbano do Rio é negócio de mais de 1 bilhão de reais por ano

EM 2008 - O paraense Jacob Barata, de 64 anos, está preparando uma grande guinada nos negócios da família. Dono de 25% da frota de ônibus do Rio de Janeiro, Barata vai tentar a sorte na privatização de trens e barcas do Estado. No fim do ano passado, associado a grupos europeus, por pouco não arrematou o metrô carioca, privatizado pelo governador Marcello Alencar. "Com as privatizações, o ônibus vai ser um transporte auxiliar", acredita Barata. "Não posso perder o bonde." De família pobre, Barata chegou ao Rio aos 14 anos e fez de tudo um pouco. Vendeu panelas e penicos no subúrbio, foi escriturário de banco e revendedor de jóias. Aos 18 anos, comprou seu primeiro ônibus, que ele mesmo dirigia. O carro foi comprado em sociedade, até hoje uma característica do empresário: ele participa das ações de 25 companhias diferentes. Barata tem 85 sócios com quem lida pessoalmente. Além das empresas de ônibus, possui três concessionárias de veículos, três hotéis, uma fábrica de ônibus e um banco, o Guaranabara. Mora num apartamento na Avenida Vieira Souto com vista para o mar de Ipanema e passa os fins de semana numa mansão no Alto da Boa Vista, bairro de classe alta e tradicional do Rio de Janeiro.
Falso prejuízo O transporte urbano do Rio é negócio de mais de 1 bilhão de reais por ano. Quase 80% da população carioca depende dos ônibus para se locomover. O poder político dos empresários é enorme. "Os políticos sempre querem ganhar com o lançamento de novas linhas de ônibus", reconhece Barata. "Sou empresário e entro em qualquer bom negócio que aparecer." Nos anos 70, para evitar a concorrência das barcas estaduais, as empresas cancelaram suas linhas de ônibus nos terminais da orla marítima. Conseqüência: até hoje, apenas 2% dos passageiros que cruzam a Baía da Guanabara usam as barcas. Os demais se acotovelam nos ônibus da Ponte RioNiterói. Cinqüenta e cinco empresas controlam os ônibus da cidade. A maioria está nas mãos de apenas seis empresários que, nas décadas de 60 e de 70, receberam as linhas de graça da prefeitura e ainda ganharam o direito de explorá-las sem pagar impostos. "Os empresários dos ônibus têm um poder grande de barganha porque, se pararem de trabalhar, a cidade também pára", diz o engenheiro de transporte carioca Fernando McDowell. 

leia : Os barões do transporte urbano REVISTA VEJA



O Movimento Para Ponte é contra os preços abusivos e contra a corrupção.


NA PORTA DO CABRAL

"Se nossos "governantes" não ouvem nossos apelos nas ruas, gritaremos em suas Janelas!" Manifestantes devem protestar na frente da casa do governador

EVENTO : http://www.facebook.com/events/138617993008056/

A ALERJ VIROU UM CAMPO DE GUERRA

Vídeo flagra policiais atacando motociclistas no Túnel Rebouças

PM fazia escolta da seleção espanhola / Impedidos de ultrapassar um ônibus que levava a seleção da Espanha para treino em São Januário, motociclistas foram atacados por policiais no Túnel Rebouças, que liga a Zona Sul ao Centro, na noite da última segunda. Os motociclistas fizeram um buzinaço por conta da paralisação no trânsito e irritaram os policiais. Um militar atirou spray de pimenta nos condutores.

A DITADURA DO GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL

A Secretaria estadual de Administração Penitenciária divulgou, nesta quarta-feira, fotos de três estudantes presos durante a manifestação no Centro do Rio, na segunda-feira, com uniformes de presidiários. De acordo com a Seap, os jovens estão em celas comuns porque não têm nível superior. Apesar de não ter o hábito de enviar para a imprensa fotos de presos por furto qualificado, autuações que os três receberam, a Secretaria informou que atua de acordo com a demanda.
Alunos de Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Caio Brasil Rocha e Vagner Ferreira da Silva estão na Cadeia Pública Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
Já Juliana Isméria Campos Vianna, de 20 anos, namorada de Caio e que cursa História na Universidade Federal Fluminense (UFF), encontra-se na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no mesmo Complexo de Gericinó.
Os três foram autuados na 5ª DP (Gomes Freire) por furto qualificado e receptação. Segundo os agentes, eles estavam com uma sacola que teria mercadorias levadas de uma loja, na Rua São José. Os estudantes negaram o crime.
Amigo de Juliana, o universitário Alexandre Silva contou que estava junto de Juliana e Caio. Segundo ele, o trio saiu da Praça XV e foi até a Cinelândia. No caminho, encontraram uma fogueira feita com objetos saqueados. Lá, pegaram uma pequena bolsa para "guardar de recordação":
- Não houve furto. Os policiais falaram que nos viram na loja, participando do saque, mas isso não é verdade. Encontramos a bolsa no chão.
Alexandre não chegou a ser preso.
Na mesma ação, até um morador de rua chegou a ser preso. Nilton Romão dos Santos, de 24 anos, que vive sob a Perimetral, seguia para uma barraca de cachorro-quente. Ele compraria um lanche para a mulher, grávida de quatro meses, quando foi preso. Advogados e alguns manifestantes se cotizaram e pagaram a fiança de Nilton, no valor de R$ 700.
Em nota, o reitor em exercício da UFF, Sidney Mello, informou que prestará apoio aos estudantes presos. Leia a íntegra do informe:
“O Brasil vive dias de intensas mobilizações, com milhares de pessoas indo às ruas para se manifestar contra o aumento abusivo das tarifas de ônibus urbano e barcas. A Universidade Federal Fluminense reconhece tais manifestações como democráticas e legítimas, desde que sejam ordeiras, como a grande maioria dos participantes vem demostrando em todo o país.
Infelizmente, há excessos cometidos por parte da polícia e por uma minoria dos manifestantes, o que resultou em eventuais prisões, inclusive de alguns estudantes da UFF. A universidade se coloca à disposição desses estudantes e de seus familiares para prestar a assistência jurídica necessária.
A UFF se solidariza com os estudantes e suas representações, garantindo assim o espaço necessário para o fortalecimento da democracia, em busca de transformações sociais cada vez mais inclusivas.“

PAULO MELO É CHAMADO DE CANALHA DURANTE ENTREVISTA

Matéria do SBT mostra o dia seguinte da manifestação na ALERJ. Detalhe para a reação de um homem que chama PAULO MELO PRESIDENTE DA ALERJ DE CANALHA !

domingo, 16 de junho de 2013

CABRAL MANDA A POLÍCIA REPRIMIR MANIFESTANTTES NO ENTORNO DO MARACANÃ

REPÓRTER DIZ QUE O PROTESTO ERA PACÍFICO ATÉ A CHEGADA DA POLÍCIA !

https://soundcloud.com/didiraja/reporter-da-cbn-chorando-ao
A COISA TÁ FEIA !!!!
O batalhão de choque encurralou os manifestantes dentro da Quinta da Boa Vista, trancou os portões e ataca com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Ninguém consegue sair.

https://soundcloud.com/acampagreveprj/16-06-13-16h57-no-maracan

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cabral repassa quase R$ 1 mi a Cavendish, dono da Delta, para realizar obras

 Cabral e Cavendish  torraram uma fábula de dinheiro com farra em Paris 

Considerada pela Justiça empresa inidônea, após ser descoberto o envolvimento da Delta Construções, do empresário Fernando Cavendish, em esquemas de licitações fraudulentas em vários órgãos públicos, a empresa continua faturando alto dos cofres do governo do Estado do Rio. Na última segunda-feira, a Delta acertou recebimento de R$ 712.002, 45 para realizar obras de água e esgoto em São Gonçalo, segundo publicou o site da revista Veja.
Às vésperas do carnaval, a Delta, que está encalacrada até o último fio de cabelo com escândalos financeiros, faturou do governo do Estado R$ 13 milhões. Desde que Sérgio Cabral foi empossado governador do Rio, a Delta Construções já recebeu mais de R$ 2 bilhões em contratos públicos no Rio de Janeiro. Deste montante, R$ 1,5 bilhão está relacionado a contratos celebrados desde 2007, quando  Cabral tomou posse para seu primeiro mandato, sendo R$ 230 milhões com dispensa de licitação.
Um CPI para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlos Cachoeira, com políticos e empresas que têm contratos com a administração pública, chegou às portas da Delta Construções, causando constrangimento ao governador Sérgio Cabral. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público descobriram suspeitas de relações promíscuas entre Cachoeira e a empreiteira Delta, gigante da construção civil com obras contratadas, principalmente, por Sérgio Cabral.
No fim do mês de maio passado, a Justiça federal condenou Fernando Cavendish, junto com o ex-prefeito de Iguaba Grande Hugo Canellas a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por desvio de verba destinada à despoluição da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos. A empresa  cobrou R$ 191 mil pelo serviço, apesar de o valor de mercado ser de R$ 14 mil.
O então diretor de Departamento do Meio Ambiente de Iguaba Grande, Alípio Villa Nova do Nascimento, e a então chefe de Divisão de Obras Públicas, Márcia Betânia da Silva, foram condenados a 1 ano e 11 meses de reclusão por falsidade ideológica por atestarem que 75% do projeto teria sido executado pela Delta quando, na verdade, apenas 14% do serviço havia sido realizado.
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Governador Sérgio Cabral e Pezão podem ser cassados