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quarta-feira, 26 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
O transporte urbano do Rio é negócio de mais de 1 bilhão de reais por ano
EM 2008 - O paraense Jacob
Barata, de 64 anos, está preparando uma grande guinada
nos negócios da família. Dono de 25% da frota de
ônibus do Rio de Janeiro, Barata vai tentar a sorte na
privatização de trens e barcas do Estado. No fim do ano
passado, associado a grupos europeus, por pouco não
arrematou o metrô carioca, privatizado pelo governador
Marcello Alencar. "Com as privatizações, o ônibus
vai ser um transporte auxiliar", acredita Barata.
"Não posso perder o bonde." De família pobre,
Barata chegou ao Rio aos 14 anos e fez de tudo um pouco.
Vendeu panelas e penicos no subúrbio, foi escriturário
de banco e revendedor de jóias. Aos 18 anos, comprou seu
primeiro ônibus, que ele mesmo dirigia. O carro foi
comprado em sociedade, até hoje uma característica do
empresário: ele participa das ações de 25 companhias
diferentes. Barata tem 85 sócios com quem lida
pessoalmente. Além das empresas de ônibus, possui três
concessionárias de veículos, três hotéis, uma
fábrica de ônibus e um banco, o Guaranabara. Mora num
apartamento na Avenida Vieira Souto com vista para o mar
de Ipanema e passa os fins de semana numa mansão no Alto
da Boa Vista, bairro de classe alta e tradicional do Rio
de Janeiro.
Falso
prejuízo O transporte urbano do
Rio é negócio de mais de 1 bilhão de reais por ano.
Quase 80% da população carioca depende dos ônibus para
se locomover. O poder político dos empresários é
enorme. "Os políticos sempre querem ganhar com o
lançamento de novas linhas de ônibus", reconhece
Barata. "Sou empresário e entro em qualquer bom
negócio que aparecer." Nos anos 70, para evitar a
concorrência das barcas estaduais, as empresas
cancelaram suas linhas de ônibus nos terminais da orla
marítima. Conseqüência: até hoje, apenas 2% dos
passageiros que cruzam a Baía da Guanabara usam as
barcas. Os demais se acotovelam nos ônibus da Ponte RioNiterói.
Cinqüenta e cinco empresas controlam os ônibus da
cidade. A maioria está nas mãos de apenas seis
empresários que, nas décadas de 60 e de 70, receberam
as linhas de graça da prefeitura e ainda ganharam o
direito de explorá-las sem pagar impostos. "Os
empresários dos ônibus têm um poder grande de barganha
porque, se pararem de trabalhar, a cidade também
pára", diz o engenheiro de transporte carioca
Fernando McDowell.
leia : Os barões do transporte urbano REVISTA VEJA
NA PORTA DO CABRAL
"Se nossos "governantes" não ouvem nossos apelos nas ruas, gritaremos em suas Janelas!"
Manifestantes devem protestar na frente da casa do governador
EVENTO : http://www.facebook.com/events/138617993008056/
EVENTO : http://www.facebook.com/events/138617993008056/
Vídeo flagra policiais atacando motociclistas no Túnel Rebouças
PM fazia escolta da seleção espanhola / Impedidos de ultrapassar um ônibus que levava a seleção da Espanha para treino em São Januário, motociclistas foram atacados por policiais no Túnel Rebouças, que liga a Zona Sul ao Centro, na noite da última segunda. Os motociclistas fizeram um buzinaço por conta da paralisação no trânsito e irritaram os policiais. Um militar atirou spray de pimenta nos condutores.
A DITADURA DO GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL
A Secretaria estadual de Administração Penitenciária divulgou, nesta
quarta-feira, fotos de três estudantes presos durante a manifestação no
Centro do Rio, na segunda-feira, com uniformes de presidiários. De
acordo com a Seap, os jovens estão em celas comuns porque não têm nível
superior. Apesar de não ter o hábito de enviar para a imprensa fotos de
presos por furto qualificado, autuações que os três receberam, a
Secretaria informou que atua de acordo com a demanda.
Alunos de
Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
Caio Brasil Rocha e Vagner Ferreira da Silva estão na Cadeia Pública
Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
Já
Juliana Isméria Campos Vianna, de 20 anos, namorada de Caio e que cursa
História na Universidade Federal Fluminense (UFF), encontra-se na
Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no mesmo Complexo de Gericinó.
Os
três foram autuados na 5ª DP (Gomes Freire) por furto qualificado e
receptação. Segundo os agentes, eles estavam com uma sacola que teria
mercadorias levadas de uma loja, na Rua São José. Os estudantes negaram o
crime.
Amigo de Juliana, o universitário Alexandre Silva contou
que estava junto de Juliana e Caio. Segundo ele, o trio saiu da Praça XV
e foi até a Cinelândia. No caminho, encontraram uma fogueira feita com
objetos saqueados. Lá, pegaram uma pequena bolsa para "guardar de
recordação":
- Não houve furto. Os policiais falaram que nos viram
na loja, participando do saque, mas isso não é verdade. Encontramos a
bolsa no chão.
Alexandre não chegou a ser preso.
Na mesma
ação, até um morador de rua chegou a ser preso. Nilton Romão dos Santos,
de 24 anos, que vive sob a Perimetral, seguia para uma barraca de
cachorro-quente. Ele compraria um lanche para a mulher, grávida de
quatro meses, quando foi preso. Advogados e alguns manifestantes se
cotizaram e pagaram a fiança de Nilton, no valor de R$ 700.
Em
nota, o reitor em exercício da UFF, Sidney Mello, informou que prestará
apoio aos estudantes presos. Leia a íntegra do informe:
“O Brasil
vive dias de intensas mobilizações, com milhares de pessoas indo às ruas
para se manifestar contra o aumento abusivo das tarifas de ônibus
urbano e barcas. A Universidade Federal Fluminense reconhece tais
manifestações como democráticas e legítimas, desde que sejam ordeiras,
como a grande maioria dos participantes vem demostrando em todo o país.
Infelizmente,
há excessos cometidos por parte da polícia e por uma minoria dos
manifestantes, o que resultou em eventuais prisões, inclusive de alguns
estudantes da UFF. A universidade se coloca à disposição desses
estudantes e de seus familiares para prestar a assistência jurídica
necessária.
A UFF se solidariza com os estudantes e suas
representações, garantindo assim o espaço necessário para o
fortalecimento da democracia, em busca de transformações sociais cada
vez mais inclusivas.“
PAULO MELO É CHAMADO DE CANALHA DURANTE ENTREVISTA
Matéria do SBT mostra o dia seguinte da manifestação na ALERJ. Detalhe
para a reação de um homem que chama PAULO MELO PRESIDENTE DA ALERJ DE
CANALHA !
domingo, 16 de junho de 2013
CABRAL MANDA A POLÍCIA REPRIMIR MANIFESTANTTES NO ENTORNO DO MARACANÃ
REPÓRTER DIZ QUE O PROTESTO ERA PACÍFICO ATÉ A CHEGADA DA POLÍCIA !
https://soundcloud.com/ didiraja/ reporter-da-cbn-chorando-ao
A COISA TÁ FEIA !!!!
O batalhão de choque
encurralou os manifestantes dentro da Quinta da Boa Vista, trancou os
portões e ataca com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Ninguém consegue sair.
https://soundcloud.com/acampagreveprj/16-06-13-16h57-no-maracan
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Cabral repassa quase R$ 1 mi a Cavendish, dono da Delta, para realizar obras
Cabral e Cavendish torraram uma fábula de dinheiro com farra em Paris
Considerada pela Justiça empresa inidônea, após ser descoberto o
envolvimento da Delta Construções, do empresário Fernando Cavendish, em
esquemas de licitações fraudulentas em vários órgãos públicos, a
empresa continua faturando alto dos cofres do governo do Estado do Rio.
Na última segunda-feira, a Delta acertou recebimento de R$ 712.002, 45
para realizar obras de água e esgoto em São Gonçalo, segundo publicou o
site da revista Veja.
Às vésperas do carnaval, a Delta, que está encalacrada até o último fio de cabelo com escândalos financeiros, faturou do governo do Estado R$ 13 milhões. Desde que Sérgio Cabral foi empossado governador do Rio, a Delta Construções já recebeu mais de R$ 2 bilhões em contratos públicos no Rio de Janeiro. Deste montante, R$ 1,5 bilhão está relacionado a contratos celebrados desde 2007, quando Cabral tomou posse para seu primeiro mandato, sendo R$ 230 milhões com dispensa de licitação.
Um CPI para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlos Cachoeira, com políticos e empresas que têm contratos com a administração pública, chegou às portas da Delta Construções, causando constrangimento ao governador Sérgio Cabral. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público descobriram suspeitas de relações promíscuas entre Cachoeira e a empreiteira Delta, gigante da construção civil com obras contratadas, principalmente, por Sérgio Cabral.
No fim do mês de maio passado, a Justiça federal condenou Fernando Cavendish, junto com o ex-prefeito de Iguaba Grande Hugo Canellas a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por desvio de verba destinada à despoluição da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos. A empresa cobrou R$ 191 mil pelo serviço, apesar de o valor de mercado ser de R$ 14 mil.
O então diretor de Departamento do Meio Ambiente de Iguaba Grande, Alípio Villa Nova do Nascimento, e a então chefe de Divisão de Obras Públicas, Márcia Betânia da Silva, foram condenados a 1 ano e 11 meses de reclusão por falsidade ideológica por atestarem que 75% do projeto teria sido executado pela Delta quando, na verdade, apenas 14% do serviço havia sido realizado.
Às vésperas do carnaval, a Delta, que está encalacrada até o último fio de cabelo com escândalos financeiros, faturou do governo do Estado R$ 13 milhões. Desde que Sérgio Cabral foi empossado governador do Rio, a Delta Construções já recebeu mais de R$ 2 bilhões em contratos públicos no Rio de Janeiro. Deste montante, R$ 1,5 bilhão está relacionado a contratos celebrados desde 2007, quando Cabral tomou posse para seu primeiro mandato, sendo R$ 230 milhões com dispensa de licitação.
Um CPI para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlos Cachoeira, com políticos e empresas que têm contratos com a administração pública, chegou às portas da Delta Construções, causando constrangimento ao governador Sérgio Cabral. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público descobriram suspeitas de relações promíscuas entre Cachoeira e a empreiteira Delta, gigante da construção civil com obras contratadas, principalmente, por Sérgio Cabral.
No fim do mês de maio passado, a Justiça federal condenou Fernando Cavendish, junto com o ex-prefeito de Iguaba Grande Hugo Canellas a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por desvio de verba destinada à despoluição da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos. A empresa cobrou R$ 191 mil pelo serviço, apesar de o valor de mercado ser de R$ 14 mil.
O então diretor de Departamento do Meio Ambiente de Iguaba Grande, Alípio Villa Nova do Nascimento, e a então chefe de Divisão de Obras Públicas, Márcia Betânia da Silva, foram condenados a 1 ano e 11 meses de reclusão por falsidade ideológica por atestarem que 75% do projeto teria sido executado pela Delta quando, na verdade, apenas 14% do serviço havia sido realizado.
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