EM 2008 - O paraense Jacob
Barata, de 64 anos, está preparando uma grande guinada
nos negócios da família. Dono de 25% da frota de
ônibus do Rio de Janeiro, Barata vai tentar a sorte na
privatização de trens e barcas do Estado. No fim do ano
passado, associado a grupos europeus, por pouco não
arrematou o metrô carioca, privatizado pelo governador
Marcello Alencar. "Com as privatizações, o ônibus
vai ser um transporte auxiliar", acredita Barata.
"Não posso perder o bonde." De família pobre,
Barata chegou ao Rio aos 14 anos e fez de tudo um pouco.
Vendeu panelas e penicos no subúrbio, foi escriturário
de banco e revendedor de jóias. Aos 18 anos, comprou seu
primeiro ônibus, que ele mesmo dirigia. O carro foi
comprado em sociedade, até hoje uma característica do
empresário: ele participa das ações de 25 companhias
diferentes. Barata tem 85 sócios com quem lida
pessoalmente. Além das empresas de ônibus, possui três
concessionárias de veículos, três hotéis, uma
fábrica de ônibus e um banco, o Guaranabara. Mora num
apartamento na Avenida Vieira Souto com vista para o mar
de Ipanema e passa os fins de semana numa mansão no Alto
da Boa Vista, bairro de classe alta e tradicional do Rio
de Janeiro.
Falso
prejuízo
O transporte urbano do
Rio é negócio de mais de 1 bilhão de reais por ano.
Quase 80% da população carioca depende dos ônibus para
se locomover. O poder político dos empresários é
enorme. "Os políticos sempre querem ganhar com o
lançamento de novas linhas de ônibus", reconhece
Barata. "Sou empresário e entro em qualquer bom
negócio que aparecer." Nos anos 70, para evitar a
concorrência das barcas estaduais, as empresas
cancelaram suas linhas de ônibus nos terminais da orla
marítima. Conseqüência: até hoje, apenas 2% dos
passageiros que cruzam a Baía da Guanabara usam as
barcas. Os demais se acotovelam nos ônibus da Ponte Rio
Niterói.
Cinqüenta e cinco empresas controlam os ônibus da
cidade. A maioria está nas mãos de apenas seis
empresários que, nas décadas de 60 e de 70, receberam
as linhas de graça da prefeitura e ainda ganharam o
direito de explorá-las sem pagar impostos. "Os
empresários dos ônibus têm um poder grande de barganha
porque, se pararem de trabalhar, a cidade também
pára", diz o engenheiro de transporte carioca
Fernando McDowell.


E a mulher do cabral...é parente deste mafioso
ResponderExcluirO povo brasileiro tem que ficar espertos e partir pra cima nao dos.politicos e sim nesses empresarios que manipulam esses politicos conhecidos que. nunca sai do poder....o Brasil ta nas maos desses empresarios da area de transporte, construcao civil, banqueiros.......tem que fazer barulho em frente a casa desses caras e nao em frente a prefeitura.....eles nao moram la.....tem que mexer com o bem estar deles...pois sao empresarios que estao na vida publica ganhando dinheiro nas nossas. custas..ficam quietinhos manipulando o Sistema e ganhando dinheiro.....como diz uma frase do capitao nascimento......O Sistema e foda.........O povo brasileiro tem que quebrar esse Sistema que rola nos bastidores entre esses empresarios e politicos e colocar gente seria e transparente que nao sejam corrompidos por esses empresarios de alto escalao
ResponderExcluirgssdfasdfhfgmnvbm cbnkhedh
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