Investigadores estaduais intensificaram as ações para identificar os organizadores de um grande protesto, marcado para o 1º de março próximo, contra o aumento de 60% no valor das passagens das barcas. A internet está sendo usada para disseminar a manifestação entre os usuários do transporte e a virulência das mensagens transmitidas preocupa os policiais.
O protesto está marcado para as 7 horas da próxima quinta-feira em Niterói e no final da tarde na Praça XV. Essencialmente, os líderes do movimento vão propor que os usuários não paguem a passagem, já com o novo valor de R$ 4,50 – ou R$ 3,10 para quem usa o Bilhete Único. Antes, o preço era R$ 2,80.
Com a manifestação, o município de Niterói pode ter um chamado “dia de cão” no 1º de março, quando entra em vigor a nova tarifa. Segundo a convocação feita pelos organizadores do protesto, estão previstos dois grandes atos de repúdio. Pela manhã, junto à Estação das Barcas, em Niterói, e no fim da tarde será a vez da Praça XV.
Através de mensagens nas redes sociais, organizadores do movimento - que alguns já classificam como “Revolta das Barcas” - convocam para a manifestação com frases de ordem do tipo “não pagaremos”, “o aumento é um assalto”, com relação ao que é classificado como aumento abusivo. Além do repúdio diante da majoração de tarifas, a manifestação também deve exigir melhoria na qualidade do serviço oferecido pela concessionária Barcas S/A.
Temendo uma possível onda de vandalismo em pleno centro de Niterói, o titular da Delegacia Legal do Centro (76ª DP), delegado Alexandre Leite Justiniano, abriu inquérito para apurar a conduta de algumas pessoas que estão fazendo a convocação da manifestação via internet. “Não posso antecipar nada, mas estamos fazendo um levantamento e investigando quem estaria postando algumas mensagens na rede”. limitou-se a afirmar o delegado, confirmando que um inquérito foi aberto.
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