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sábado, 28 de julho de 2012

Ex-governador afirma que deputado Paulo Melo comanda esquema de corrupção em Saquarema


Depois de estarrecer o país com a divulgação de fotos e vídeos mostrando a farra em Paris protagonizada pelo governador Sérgio Cabral e a famosa "Turma do Guardanapo", o deputado federal Anthony Garotinho, desta vez, aponta seu armamento bélico na direção do presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), deputado Paulo Melo. Durante pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados no último dia 11, Garotinho denunciou que o parlamentar que comanda a mais alta casa legislativa fluminense (e que até a próxima segunda-feira governará interinamente o estado) é o mentor intelectual de todos os esquemas de fraude e enriquecimento ilícito montados em Saquarema por órgãos do governo estadual e pelo governo municipal, através de sua esposa, a prefeita Franciene Motta. 

De acordo com o ex-governador, em troca de emprego na prefeitura ou em órgãos do governo estadual sediados naquele município, parentes, amigos e cabos eleitorais de Paulo Melo estariam sendo usados como "laranjas" em suas falcatruas. Na imensa lista supostas falcatruas envolvendo esses "laranjas", ele preferiu destacar uma cujo protagonista é Magno Cezar Motta, seu motorista particular, homem de total confiança e tio de sua esposa. 
Após fazer um levantamento no Departamento de Recursos Humanos da ALERJ e na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA), Garotinho descobriu que além de estar nomeado desde abril de 2011 como Assessor Especial da Presidência (cargo criado exclusivamente para ele, cujo salário gira em torno de R$ 10 mil mensais), Magno Motta também é só-cio-proprietário de duas emissoras de rádio na Região dos Lagos: a Planeta Azul Rádio e Comunicações (CNPJ: 11.837.615/0001-93) e a Lagos FM Araruama (CNPJ: 03.911.093/0001-02).
Verbas de publicidade
Na emissora Lagos FM Araruama, o sócio de Magno Motta é Antônio Francisco Alves Neto, ex-procurador da prefeitura, irmão do ex-prefeito Peres Alves, amigo íntimo do deputado Paulo Melo e de sua esposa, a atual prefeita da cidade Franciene. Conscientemente, todos são réus na Ação de Improbidade Administrativa n ° 0002626-03.2006.8.19.0058, movida pelo Ministério Público. A Promotoria de Justiça do Estado, identifica o quarteto como responsáveis pelo desvio de verbas públicas feito através do convênio celebrado entre a prefeitura e o Instituto Social Paulo Melo em 2006, época em que a esposa do deputado Paulo Melo era vice-prefeita. Nesta ação, vale ressaltar, o advogado de Paulo Melo era o desconhecido André Luiz Mônica e Silva, o hoje popular André Mônica, atual prefeito de Araruama, outra cidade onde o atual presidente da ALERJ manda e desmanda.



 

ATO DE PROTESTO CONTRA A CRISE NA SAÚDE PÚBLICA


Contrato da Faetec com a Locanty pulou de 9 milhões para 69 milhões



quinta-feira, 26 de julho de 2012

DIGA NÃO À DEMOLIÇÃO DO IASERJ !


Ato na porta do hospital neste dia 27/07, às 18h, na av. Henrique Valadares, 107, Cruz Vermelha – Centro.

Moradores da Vila Autódromo no Rio fazem manifestação contra a desocupação do local


Moradores da Vila Autódromo e pessoas que apoiam a permanência das 119 favelas situadas na zona oeste da capital fluminense fizeram hoje (26) uma manifestação em frente ao prédio do Tribunal de Justiça, no centro, contra o processo de desocupação da área, movido pela prefeitura do Rio. Segundo o presidente da Associação dos Moradores e Pescadores da Vila Autódromo, Altair Guimarães, entre os motivos para a desocupação estão os empreendimentos imobiliários na região, motivados pelos grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Os manifestantes cobram do Poder Judiciário o direito à moradia e o respeito às 900 famílias que vivem na comunidade, localizada ao lado do Autódromo de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade, usado até os anos 1980 para a etapa brasileira do campeonato de Fórmula 1. A Vila Autódromo existe há pelo menos 40 anos. E, segundo Guimarães, a permanência no local foi concedida em 1992 pelo então governador do estado Leonel Brizola, que deu aos moradores um título de posse do terreno por 30 anos.
“Nós temos esse título dado pelo governador do estado, Leonel Brizola. Esse título, tem a validade de 30 anos. Ele foi dado em 1992. E aí o que aconteceu: outro governador fez uma retificação desse título, passando de 30 anos para 99 anos. Eles teriam que respeitar o título”, declarou.
De acordo com Guimarães, a prefeitura alega que a Vila Autódromo foi construída em uma área ambiental e, por isso, precisa ser removida. “O prefeito [Eduardo Paes] quer tirar a gente da Vila Autódromo dizendo que a gente agride o meio ambiente. O que a gente agride, ali, é a especulação imobiliária. O que vai acontecer com 75% da área do autódromo depois dos megaeventos? Vão acontecer edificações imobiliárias. Você investiria em uma área que tivesse uma favela perto? Não, porque desvalorizaria os imóveis”, destacou.
A Secretaria Municipal de Habitação informou, por meio de nota, que o motivo do reassentamento da comunidade é que pelo menos dois terços de seus moradores estão em área de preservação ambiental. O órgão destaca que “a comunidade está localizada às margens da Lagoa de Jacarepaguá e é cortada por três rios. Por isso, na área hoje ocupada pela Vila Autódromo, não pode haver qualquer tipo de construção”.
A secretaria diz ainda que, além da questão ambiental, “a maior parte dos moradores não tem acesso a saneamento básico e vive em condições precárias e insalubres”. A nota também ressalta que as famílias só serão reassentadas quando os apartamentos do Parque Carioca, condomínio que será construído na Estrada dos Bandeirantes, também na zona oeste, forem concluídos. Segundo o órgão, as famílias não terão que pagar pelos imóveis.
Agência Brasil

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Golpe eleitoreiro de EDUARDO PAES

Ninguém mora nos prédios inaugurados por Dilma e Eduardo Paes Lançamento do Bairro Carioca, no primeiro dia de campanha eleitoral, não passou de encenação: apartamentos ainda não têm luz, água e gás. Só operários ocupam o local

Não se sabe se foi Dilma Rousseff quem caiu na armadilha de Eduardo Paes. Ou se foi Paes o iludido pela presidente, numa falsificação com participação também do governador Sérgio Cabral. O fato é que não passou de encenação a inauguração do conjunto habitacional Bairro Carioca, no primeiro dia de campanha das eleições municipais, no Rio de Janeiro, com participação dos três governantes. É certo também que o eleitor foi tratado como tolo: até hoje o local não recebeu nenhum desabrigado pelas chuvas de dois anos atrás na capital, e nem a claque que defendeu Dilma dos manifestantes, naquela sexta-feira, 6 de julho, ronda o canteiro de obras tocado com verbas do Minha Casa, Minha Vida, da União. O evento festivo, na ocasião, era a "entrega de chaves" aos moradores, como consta na convocação feita pela prefeitura.

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

CACHOEIRAGATE - 'Laranjas' lideram lista de repasses da Delta


Dados da CPI mostram que R$ 134 mi abasteceram dez empresas-fantasmas
Comissão investiga suspeita de que firmas de fachada tenham sido usadas para financiar campanhas políticas
 

Dados bancários da empreiteira Delta mostram que, de 15 empresas que mais receberam pagamentos da construtora nos últimos anos, dez estão em nome de "laranjas" e funcionam sono papel.
Os dados se referem à quebra de sigilo bancário da construtora enviados à CPI do Cachoeira, aos quais a Folha teve acesso.
De R$ 735 milhões repassados nos últimos dez anos pela Delta para mais de 3.200 empresas, R$ 133,8 milhões (18%) foram depositados para as dez supostas fornecedoras, nove criadas nos anos eleitorais de 2008 e de 2010.
O valor refere-se a depósitos com destinatários identificados. Os dados repassados por instituições bancárias à CPI não identificam beneficiários de R$ 1,9 bilhão.
Os parlamentares investigam eventuais usos de empresas de fachada para financiar campanhas eleitorais e pagar propina a políticos.
A Delta é a principal empreiteira do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), maior recebedora de recursos federais desde 2007 e possui contratos com diversos Estados e municípios.
Em junho, após a eclosão do escândalo, foi declarada inidônea pela União. Segundo a Polícia Federal, o empresário Carlos Cachoeira era sócio oculto da empreiteira.
Entre as empresas beneficiadas há quatro operadas pelo esquema de Cachoeira, de acordo com a PF. Juntas, receberam R$ 62,3 milhões.
As contas dessas empresas eram movimentadas pelo contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, foragido da Justiça desde fevereiro.
 
PEDREIRO
Terceira maior beneficiária de recursos da Delta, com R$ 18,4 milhões, a Garra Transportadora declara sede em Viana (ES), mas está registrada em nome de dois moradores do subúrbio do Rio, distante mais de 500 km.
Um dos sócios, Gláucio Barcelos, disse à Folha trabalhar como pedreiro. "É mais ou menos por aí", respondeu, quando perguntado se era sócio da Garra, mas não quis dar mais detalhes.
 
A segunda mais beneficiada é a MB Serviços de Terraplanagem, de Saquarema (RJ), com R$ 22,4 milhões. Em entrevista à revista "Veja", o sócio majoritário disse que nunca ouviu falar da própria empresa. Outros R$ 30,7 milhões foram para um grupo de quatro empresas de fachada registradas em nome de laranjas, mas que são controladas pelo empresário paulista Adir Assad, cuja convocação já foi aprovada pela CPI.
  
OUTRO LADO - Empresa diz que dinheiro era para pagar fornecedor
A Delta criticou, em nota, a divulgação, pela Folha, dos dados da movimentação bancária da companhia.
Na nota, a empresa afirma que avaliaria se há "crime" na divulgação dos dados recebidos pela CPI do Cachoeira, que, segundo ela, expõe empresas com as quais mantém contratos comerciais.
Sem citar as empresas listadas na reportagem, a empreiteira diz que os pagamentos feitos "dizem respeito a ações estruturantes em obras e projetos, aluguel de máquinas, fornecimento de material e de insumos para obras".
A Folha não conseguiu localizar o empresário Adir Assad. Geovani Pereira, está foragido. Seu advogado não ligou de volta.

Folha de S. Paulo

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Delegado que investigava na vice-governadoria agora é investigado

JORNAL DO BRASIL
O delegado federal Marcelo Nogueira de Souza que, desde 2007 atuava na área de inteligência da vice-governadoria do Estado do Rio, colaborando nas investigações em torno das obras do PAC, agora é investigado.
Ele é o principal alvo da "Operação Dignidade" que nesta quinta-feira (5) desbaratou um esquema ilegal de exumação de cadáveres para reaproveitamento das covas, em cinco cemitérios de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Coincidentemente, nesta quinta-feira, o Diário Oficial do Estado publicou a exoneração "a pedido" do delegado suspeito. Segundo a assessoria do vice-governador Luiz Fernando Pezão, a exoneração foi solicitada no dia 1º, embora publicada quatro dias depois. Na explicação oficial, a indicação do delegado Souza para atuar na vice-governadoria "foi da área técnica a fim de desenvolver trabalho de inteligência policial nas obras do PAC das comunidades".
O delegado foi sócio de duas das sete funerárias que realizam enterros em Caxias. Até hoje, os mesmos estabelecimentos continuam sob gestão de seus familiares. Seis funerárias, das quais cinco em Caixas - Funerária Nossa Senhora da Apresentação LTDA EPP, JNS Serviços Funerários LTDA, JNS Rede de Assistência Familiar, Nova Assistência - Consultoria e Assessoria Empresarial LTDA. e Envida Auxílio Funeral - e a JBS Serviço Funerário Internacional LTDA ME, no Rio, são de seus familiares.
Elas, junto com a Nova Assistência - Serviços e Assistência 24h LTDA., que pertence a conhecidos dele, monopolizam o setor em Caxias. As informações foram descobertas após uma CPI na Câmara de Vereadores do município e tornaram-se motivo de investigação da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal (DMAPH). 
Na operação desta quinta-feira, da qual participaram policiais civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), policiais militares do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente (BPFMA), e técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), constatou-se a exumação de cadáveres antes de decorridos os três anos exigidos por lei. "Os ossos eram retirados antes do tempo de exumação para dar lugar a outro pagante. O que vemos aqui é indigno", comentou Fábio Sclia, titular DMAPH.
Outra suspeita levantada foi a da possível venda de ossadas para universidades e rituais de magia negra. Como o Jornal do Brasil já informou, no cemitério Nossa Senhora das Graças, na Vila Operária, entre as ossadas exumadas fora do tempo estava a do menor Henrique Guilherme Mendes da Silva, de um ano, enterrado em novembro passado. Sua cova estava aberta e vazia. Os ossos desapareceram. "A administração do cemitério terá que explicar o destino do corpo", prometeu o titular da DPMA, delegado José Fagundes de Rezende.
O pai do delegado Nogueira, Joarene Nogueira de Souza, confirma ser sócio de duas funerárias e diz que abriu os estabelecimentos após vencer licitação no município. Segundo ele, até então funcionava uma máfia na cidade que quer retomar os negócios.
"Antes de abrir a Funerária Nossa Senhora da Apresentação Ltda. EPP, em 2009, esse serviço era uma máfia e essas mesmas pessoas que comandavam o esquema estão fazendo de tudo para retornar", acusou Joarene. 
Ele negou a existência de acordo entre funerárias e os cemitérios da cidade para a liberação de covas com exumações precipitadas. Segundo a polícia, as covas "abertas" com a retirada dos corpos antes de três anos enterrados, só serviam para enterrar corpos enviados pelas funerárias que participavam do esquema, ou seja, as que pertencem à família do delegado.
Coincidentemente, a empresa que ganhou, em janeiro, a licitação para explorar os cinco cemitérios da cidade, a AGR-EYE, tem como advogado Frederico Costa Ribeiro. Ele vem a ser sócio da Envida Auxílio Funeral junto com Joarene Nogueira de Souza Junir, irmão do delegado Nogueira. Apesar disto, Joarene, o patriarca da família, acha injusta a acusação contra o seu filho delegado. No seu entendimento, ele é alvo dos invejosos. "Estão sujando o nome dele".
Uma denúncia da CPI, realizada ano passado, informava que as funerárias teriam prioridade junto aos cemitérios em Caxias. Por este acerto, só estas mesmas funerárias conseguem vaga para realizar enterros. Joarene admite a existência de prioridade, mas diz que ela não é para as funerárias e sim para os moradores da cidade, uma vez que há pouco espaço para os mortos na região.
Falando como advogado da AGR-EYE, Ribeiro explicou que os cemitérios contratam uma empresa de Nova Friburgo para a incinerar os ossos exumados e prometeu apurar porque eles foram encontrados fora das covas, ao relento.

Caso de traição foi fator decisivo para que os vídeos das festas de Cavendish acabassem na internet

Troco dado – O fato de a CPI do Cachoeira ter aprovado, nesta quinta-feira (5), a convocação de Fernando Cavendish, dono da Delta Construção, esparramou preocupação entre os petistas palacianos, pois a empreiteira que misteriosamente mais cresceu na era Lula é detentora do maior número de contratos do Programa de Aceleração do Crescimento, o pirotécnico PAC. Fora isso, a empresa de Cavendish pode ter funcionado como a cornucópia que custeou muitas das incursões do contraventor Carlinhos Cachoeira no universo político, beneficiando principalmente “companheiros” e aliados, não sem antes ter despejado dinheiro em campanhas do Partido dos Trabalhadores e de outras legendas.
Mesmo com o notório desconforto que passou a reinar no Planalto nas últimas horas, a luz vermelha acendeu com maior intensidade no Palácio Guanabara, sede do Executivo fluminense, onde o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) já começa a se movimentar para escapar do olho do furacão.
Amigo de Cavendish, o governador do Rio tem muito mais a se preocupar do que com as eventuais ilicitudes em contratos do Estado com a Delta Construção. As farras patrocinadas por Fernando Cavendish em Paris e outras badaladas cidades europeias, da qual participaram Cabral Filho e alguns dos seus secretários, só chegaram ao conhecimento público por causa de um detalhe sórdido, segundo apurou a reportagem do ucho.info.
Trata-se de um caso de traição conjugal, comentado com muito cuidado nos bastidores do poder, envolvendo um homem que teve a então mulher abduzida por um dos participantes das farras de Cavendish no Velho Mundo. À época, o então futuro traído participou das festas e registrou as imagens das algazarras acabaram na rede mundial de computadores. Um dos políticos que participaram das festas, que na ocasião estava separado da esposa, acabou se encantando com a mulher do homem que mostrou ao Brasil os regabofes oferecidos a Cabral Filho e seus comparsas pelo dono da Delta.
A decisão de trazer o assunto à tona surgiu depois que um helicóptero, com convidados para a festa de aniversário de Cavendish, caiu no Sul da Bahia, matando alguns dos seus ocupantes. O tema é proibido no Palácio Guanabara e não consegue atravessar o portão de entrada do Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador fluminense. Quem acompanha o cotidiano da política nacional não terá dificuldades para unir os fatos e chegar a alguma conclusão. Até porque, não foi esse Cabral que descobriu o Brasil!
 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Campanha eleitoral começa nesta sexta-feira


Começa nesta sexta-feira, 6 de julho, a propaganda eleitoral de rua e na internet para as eleições 2012.Para que os candidatos, eleitores e cidadãos em geral saibam quais as principais regras para a campanha, a Procuradoria Regional Eleitoral no Pará (PRE/PA) elaborou um resumo com base na resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Comício Pode - Entre os dias 6 de julho e 4 de outubro (primeiro turno) e de 8 a 25 de outubro (segundo turno), das 8 horas às 24 horas. Também pode ser utilizada aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico.
Não pode - Com a realização de show ou de evento assemelhado e apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animação.
Alto-falantes ou amplificadores de som - Pode - A partir do dia 6 de julho até 6 de outubro (primeiro turno) e de 8 a 27 de outubro (2º turno), entre 8 horas e 22 horas, desde que observadas as limitações descritas abaixo.
Não pode - A menos de 200 metros das sedes dos poderes Executivo e Legislativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, das sedes dos órgãos judiciais, dos quartéis e de outros estabelecimentos militares, dos hospitais e casas de saúde, das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.
Caminhada, carreata e passeata - Pode -  A partir do dia 6 de julho até 6 de outubro (primeiro turno) e de 8 a 27 de outubro (2º turno), até as 22 horas.
Também é permitido distribuição de material gráfico e uso de carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos. No dia das eleições: é permitida apenas a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por determinado partido ou candidato, revelada pelo uso exclusivamente de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.
Não pode - Propaganda que  perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, ou que prejudique a higiene e a estética urbana. Cavaletes, bonecos, cartazes e bandeiras móveis
Pode - Ao longo das vias  públicas, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Mas devem ser colocados e retirados diariamente, entre 6 e 22 horas.
Não pode - Nos bens cujo uso dependa de cessão ou  permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes divisórios, mesmo que não lhes cause dano.
Essa proibição também vale para qualquer outro tipo de propaganda. No dia das eleições: é proibida a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. Camisetas, chaveiros, bonés, canetas e brindes
Não pode - A confecção, utilização ou distribuição realizada por comitê de candidato ou com a sua autorização durante a campanha eleitoral. Esta proibição também vale para quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor, como cestas básicas.
Faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscriçõesPode - Apenas em bens particulares, independentemente de autorização da Justiça Eleitoral, observado o limite máximo de 4 m² e desde que não contrariem outras disposições da legislação eleitoral.
Não pode - Em troca de oferecimento pelo candidato ao eleitor de dinheiro ou qualquer tipo de pagamento pelo espaço utilizado. A propaganda deve ser feita espontânea e gratuitamente.
Distribuição de folhetos, volantes e outros impressos (santinhos)
Pode - E não depende da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral.
Não pode - Apenas com estampa da propaganda do candidato. Todo material impresso de campanha deverá conter também o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem.
No dia das eleições: é proibida a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca-de-urna (distribuição de santinhos) e a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.
Outdoor Não pode - Independentemente do local, sujeitando-se a empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos às penalidades cabíveis (retirada imediata e pagamento de multa).
Jornais e revistas Pode – De 6 de julho até 5 de outubro (primeiro turno) e de 8 a 26 de outubro (segundo turno), para divulgação paga de propaganda eleitoral na imprensa escrita.
Atenção: É permitida a divulgação de opinião favorável a candidato, a partido político ou a coligação pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga.
Não pode - Para publicação de propaganda eleitoral que exceda a 10 anúncios, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, num espaço máximo de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e 1/4 (um quarto) de página de revista ou tabloide. Também não pode deixar de constar no anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção.
Rádio e televisão - Pode - Apenas para a propaganda eleitoral gratuita, veiculada no período de 21 de agosto a 4 de outubro (primeiro turno) e de 13 a 26 de outubro (segundo turno).
Não pode - A partir de 1º de julho. Desta data em diante, as emissoras não poderão, em sua programação normal e noticiário, transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados, entre outras proibições.
Internet Pode – A partir de 6 de julho, em sites de partidos e candidatos, desde que comunicados à Justiça Eleitoral e hospedados em provedores estabelecidos no Brasil. É permitida também a propaganda eleitoral por meio de blogs, sites de relacionamento (Orkut, Facebook, Twitter, etc) e sites de mensagens instantâneas. As propagandas eleitorais veiculadas por e-mail são permitidas, mas o cadastro de destinatários não pode ser pago e as mensagens deverão conter mecanismo que possibilite ao internauta solicitar seu descadastramento.
Não pode - Qualquer tipo de propaganda eleitoral paga. Nem propaganda em sites de pessoas jurídicas, em portais de notícias, com ou sem fins lucrativos, e em sites oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública. São proibidas ao provedor de conteúdo ou de serviços de multimídia, a utilização, doação ou cessão e a venda de cadastro eletrônico de seus clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações. A reprodução do jornal impresso na internet não é permitida, a não ser no site do próprio jornal e respeitado integralmente o formato e o conteúdo da versão impressa.

terça-feira, 3 de julho de 2012