A PF (Polícia Federal) apura uma acusação de que houve fraude nas
eleições municipais no Estado do Rio de Janeiro a partir da violação na
transmissão dos votos pelo sistema on-line do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral).
Segundo afirmações de um hacker que pediu para não ter o nome publicado,
colegas alterariam a pedido de políticos e partidos o resultado das
eleições antes da totalização dos votos pela Justiça Eleitoral.
Isso ocorreria, segundo ele, por meio da obtenção fraudulenta de login e
senha de acesso ao sistema. As investigações começaram a partir de suas
declarações.
Ele diz que a invasão ocorreria depois da transmissão de 50% dos dados das urnas eletrônicas para o Tribunal Regional Eleitoral.
Segundo o hacker, a invasão teria sido feita por meio do sistema de
transmissão de dados on-line da empresa de telecomunicações Oi.
A Oi informou, por meio de sua assessoria, que o sistema é seguro. O
TSE, que também já manifestou várias vezes em ocasiões anteriores que o
sistema é seguro, disse que só se pronunciará caso o resultado de alguma
votação seja questionado judicialmente.
Não há queixas de partidos sobre diferenças entre o resultado impresso
no boletim (feito após o encerramento da eleição, sem transmissão
on-line) e a totalização, a cargo da Justiça Federal.
O inquérito para apurar o caso foi aberto pela PF antes do segundo
turno. No dia das eleições (28 de outubro), a corporação acompanhou a
"invasão" junto com o hacker delator, mas afirma que nada foi
comprovado.
O monitoramento foi feito a partir do laptop em Vitória (ES) sobre as
eleições de três cidades fluminenses. Após a operação, o equipamento foi
apreendido para perícia.
À Folha o hacker disse que resolveu falar sobre a suposta fraude
após testemunhar um grupo manipular a apuração de votos de Saquarema
(RJ) a favor da prefeita reeleita Franciane Motta (PMDB), mulher do
presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Melo (PMDB).
Em nota, ele afirmou que "nunca trabalhou com esta pessoa, e jamais o
contratou para trabalhar em campanhas".
(VENCESLAU BORLINA FILHO E LEONARDO VIEIRA)
Realmente em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho que deixou toda a população perplexa e estarrecida. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, dois meses após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo para o eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. Esse triunvirato: Sérgio Cabral, Luiz Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia democrática. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
ResponderExcluir