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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Caso de traição foi fator decisivo para que os vídeos das festas de Cavendish acabassem na internet

Troco dado – O fato de a CPI do Cachoeira ter aprovado, nesta quinta-feira (5), a convocação de Fernando Cavendish, dono da Delta Construção, esparramou preocupação entre os petistas palacianos, pois a empreiteira que misteriosamente mais cresceu na era Lula é detentora do maior número de contratos do Programa de Aceleração do Crescimento, o pirotécnico PAC. Fora isso, a empresa de Cavendish pode ter funcionado como a cornucópia que custeou muitas das incursões do contraventor Carlinhos Cachoeira no universo político, beneficiando principalmente “companheiros” e aliados, não sem antes ter despejado dinheiro em campanhas do Partido dos Trabalhadores e de outras legendas.
Mesmo com o notório desconforto que passou a reinar no Planalto nas últimas horas, a luz vermelha acendeu com maior intensidade no Palácio Guanabara, sede do Executivo fluminense, onde o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) já começa a se movimentar para escapar do olho do furacão.
Amigo de Cavendish, o governador do Rio tem muito mais a se preocupar do que com as eventuais ilicitudes em contratos do Estado com a Delta Construção. As farras patrocinadas por Fernando Cavendish em Paris e outras badaladas cidades europeias, da qual participaram Cabral Filho e alguns dos seus secretários, só chegaram ao conhecimento público por causa de um detalhe sórdido, segundo apurou a reportagem do ucho.info.
Trata-se de um caso de traição conjugal, comentado com muito cuidado nos bastidores do poder, envolvendo um homem que teve a então mulher abduzida por um dos participantes das farras de Cavendish no Velho Mundo. À época, o então futuro traído participou das festas e registrou as imagens das algazarras acabaram na rede mundial de computadores. Um dos políticos que participaram das festas, que na ocasião estava separado da esposa, acabou se encantando com a mulher do homem que mostrou ao Brasil os regabofes oferecidos a Cabral Filho e seus comparsas pelo dono da Delta.
A decisão de trazer o assunto à tona surgiu depois que um helicóptero, com convidados para a festa de aniversário de Cavendish, caiu no Sul da Bahia, matando alguns dos seus ocupantes. O tema é proibido no Palácio Guanabara e não consegue atravessar o portão de entrada do Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador fluminense. Quem acompanha o cotidiano da política nacional não terá dificuldades para unir os fatos e chegar a alguma conclusão. Até porque, não foi esse Cabral que descobriu o Brasil!
 

Um comentário:

  1. Eu acho que já tá mais do que provado que o Cabral não tem nada a ver com a CPI do Cachoeira. Ele não tem porque temer a quebra de sigilo da Delta, afinal não tem nenhuma gravação sequer que prove que ele esteja envolvido. Sem falar que o trabalho dele não tem nada a ver com as suspeitas sobre a Delta.

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