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sábado, 28 de julho de 2012

Ex-governador afirma que deputado Paulo Melo comanda esquema de corrupção em Saquarema


Depois de estarrecer o país com a divulgação de fotos e vídeos mostrando a farra em Paris protagonizada pelo governador Sérgio Cabral e a famosa "Turma do Guardanapo", o deputado federal Anthony Garotinho, desta vez, aponta seu armamento bélico na direção do presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), deputado Paulo Melo. Durante pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados no último dia 11, Garotinho denunciou que o parlamentar que comanda a mais alta casa legislativa fluminense (e que até a próxima segunda-feira governará interinamente o estado) é o mentor intelectual de todos os esquemas de fraude e enriquecimento ilícito montados em Saquarema por órgãos do governo estadual e pelo governo municipal, através de sua esposa, a prefeita Franciene Motta. 

De acordo com o ex-governador, em troca de emprego na prefeitura ou em órgãos do governo estadual sediados naquele município, parentes, amigos e cabos eleitorais de Paulo Melo estariam sendo usados como "laranjas" em suas falcatruas. Na imensa lista supostas falcatruas envolvendo esses "laranjas", ele preferiu destacar uma cujo protagonista é Magno Cezar Motta, seu motorista particular, homem de total confiança e tio de sua esposa. 
Após fazer um levantamento no Departamento de Recursos Humanos da ALERJ e na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA), Garotinho descobriu que além de estar nomeado desde abril de 2011 como Assessor Especial da Presidência (cargo criado exclusivamente para ele, cujo salário gira em torno de R$ 10 mil mensais), Magno Motta também é só-cio-proprietário de duas emissoras de rádio na Região dos Lagos: a Planeta Azul Rádio e Comunicações (CNPJ: 11.837.615/0001-93) e a Lagos FM Araruama (CNPJ: 03.911.093/0001-02).
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Na emissora Lagos FM Araruama, o sócio de Magno Motta é Antônio Francisco Alves Neto, ex-procurador da prefeitura, irmão do ex-prefeito Peres Alves, amigo íntimo do deputado Paulo Melo e de sua esposa, a atual prefeita da cidade Franciene. Conscientemente, todos são réus na Ação de Improbidade Administrativa n ° 0002626-03.2006.8.19.0058, movida pelo Ministério Público. A Promotoria de Justiça do Estado, identifica o quarteto como responsáveis pelo desvio de verbas públicas feito através do convênio celebrado entre a prefeitura e o Instituto Social Paulo Melo em 2006, época em que a esposa do deputado Paulo Melo era vice-prefeita. Nesta ação, vale ressaltar, o advogado de Paulo Melo era o desconhecido André Luiz Mônica e Silva, o hoje popular André Mônica, atual prefeito de Araruama, outra cidade onde o atual presidente da ALERJ manda e desmanda.



 

8 comentários:

  1. Na realidade o que deveria ser investigado são as urnas eleitorais. Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.

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  2. Urna eletrônica sinônimo de ROUBALHEIRA! Esse país tinha q derrubar e fazer d novo!

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  3. Hipólito José da Costa12 de junho de 2013 às 15:59

    Em Saquarema-RJ, curral eleitoral do presidente da ALERJ, deputado Paulo Melo, a lei da mordaça têm a conivência dos três poderes constituídos. Todos os jornais de oposição foram 'cassados' com processos judiciais e residências de trabalhadores invadidas pela polícia para apreensão de computadores, notebooks, pendrivers etc. Tudo isso com a colaboração, arbitrária, de um provedor de internet local. Enquanto isso o jornal 'chapa branca', O Saquá, é financiado pelo poder público para só falar bem do atual governo e do deputado omitindo tudo aquilo de ruim que acontece no município, mesmo aquelas notícias que alcançam expressividade no estado, no país e no exterior.

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  4. Naufrágio à vista.
    Tropeçando na própria incompetência, Sérgio Cabral vem, ao longo de sua carreira política, acumulando derrotas que muitas vezes passam despercebidas. No quesito malandragem não resta dúvida de que Cabral é um dos mais espertos. Porém, em se tratando de estratégias que não sejam imediatistas, o sujeito comete erros políticos primários, principalmente por conta de sua prepotência. Nos faz lembrar o caso do ‘insuperável’ transatlântico inglês, com a qual ‘nem Deus podia’ segundo seus próprios construtores navais. E que se transformou no maior naufrágio da história. No Rio de Janeiro está acontecendo algo parecido com o caso do luxuoso transatlântico. Navegando com a soberba de construtor naval inglês, o Titanic do governador já tem dia e hora marcados para afundar.

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  5. Zezinho Amorim, de Saquarema, deu aval para farra com dinheiro público no vôlei.
    Tudo normal. Foi o que atestou o responsável pelo acompanhamento e fiscalização do Convênio 776592/2012, entre Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e Ministério do Esporte, radiografado pelo "Dossiê Vôlei" na última sexta-feira. A reportagem revela um conjunto de ações em desencontro com a lei que rege tais acordos. A assinatura que legitima e avaliza todas as ações do então mandatário da CBV, Ary Graça, no uso da verba pública é de Francisco José Amorim, que pediu votos para vereador nas últimas eleições como 'Zezinho', de Saquarema, cidade onde está também o Centro de Treinamento da entidade. Sob o número 12.123, obteve 876 votos. Não foi eleito, mas não ficou sem cargo.
    http://espn.uol.com.br/noticia/496963_zezinho-de-saquarema-deu-aval-para-farra-com-dinheiro-publico-no-volei

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  6. Hipólito José da Costa27 de julho de 2015 às 20:02

    UM DIA A CASA CAI.
    Depois de amargar uma vergonhosa derrota na tentativa de reeleição à presidência da ALERJ e, ato contínuo, ser humilhado pelo novo presidente daquela Casa Legislativa com a implosão se sua candidatura para conselheiro do TCE o deputado perdeu todo o prestígio político que ele sempre achou que tinha, nos seus 30 anos de vida pública.
    As más línguas dizem até que houve uma comemoração geral promovida pelos servidores estatutários após sua funesta saída, pela porta dos fundos, do Palácio Tiradentes.
    Pois bem, escorraçado, quase que a pontapés, do Plenário Barbosa Lima Sobrinho o prepotente deputado passou a colher os frutos de sua arrogância.
    Promovendo uma faxina geral no ranço deixado por seu antecessor o atual presidente acabou por exonerar em 20 de julho próximo passado os últimos contratados que lá estavam por determinação do ex-presidente, eliminando, com isso, os resquícios de sua presença naquela Casa.
    Agora, recluso numa sala triste e baldia no Palácio Guanabara, que alguns teimam em chamar de Secretaria de Governo, o titular da pasta em sua rotina de trabalho finge não perceber que deputados estaduais de peso e prefeitos de cidades importantes do Estado sequer lhe cumprimentam quando visitam o Palácio Guanabara, entrando direto no gabinete do governador sem lhe dar nenhuma satisfação.
    Diante dos fatos expostos tem que se raciocinar que existirá uma dificuldade imensa de o deputado realocar esses futuros ex-aliados em outras contratações na estrutura do governo do Estado, já inchado de tantos cabides empregatícios. Ainda mais com os altos salários que esses contratados recebiam na ALERJ.
    Moral: quando esses correligionários se derem conta de que a fonte secou e que a falta de dinheiro fácil é uma via de mão única o relacionamento com o deputado vai ficar abalado.
    Críticas começaram a pipocar em todos os cantos da cidade, principalmente nas mesas da Bela Bel, onde em suas cadeiras se assentam a maior parte dos ex-donatários dos robustos salários que se esvaíram.
    Ingratidão vai ser um verbete simplório para adjetivar toda a gritaria dos imediatistas mal-agradecidos.
    Após a debandada geral, de uma hora para outra, quem era ‘ovacionado’, como estampou um jornal ‘chapa branca’ local, será execrado por àqueles que juravam amizade eterna até bem pouco tempo atrás.
    Como diz aquele velho ditado: “você só colhe aquilo que você planta”.

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  7. Saquarema, 25 de janeiro de 2016.
    A prefeitura de Saquarema, contrariando o que foi acordado no TAC - Termo de Ajustamento de Conduta junto ao MPRJ - Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Saquarema, está promovendo, via edital em seu site oficial, um Processo Seletivo Simplificado que está em desacordo com os Incisos II, V e IX do Artigo 37 da Constituição Federal.
    Com uma carência de 500 professores de 1ª a 4ª séries (Professor MG 1ª), o município abriu edital para Concurso Público e estabeleceu em 73 o número de vagas.
    Dos 2448 candidatos que se inscreveram para o cargo de Professor MG 1ª mais de um milhar passaram na prova alcançando o número mínimo (50%) de acertos de questões, estando assim, aptos para serem convocados para assumirem o cargo. Portanto, em desalinho com o que foi acordado no TAC, não há nenhuma necessidade de se fazer um Processo Seletivo Simplificado já que tem candidatos que passaram no Concurso Público. Basta convocar os seguintes a partir do 73º até que se complete a carência de Professor MG 1ª.
    No edital do Processo Seletivo Simplificado estão oferendo 475 vagas para Professor MG 1ª, dentre outros cargos que também estavam no Concurso Público.
    Como estamos num ano eleitoral e, estando o candidato da situação numa posição desprivilegiada em relação às pesquisas de intenção de votos, a prefeitura está passando por cima do que foi acertado com o MPRJ - Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Saquarema com o evidente interesse em burlar a Constituição Federal e praticando improbidade administrativa com o intuito de usar a máquina pública para saciar seus interesses eleitoreiros.
    Cabe a população em geral, aos concursados aprovados e, principalmente, ao MPRJ - Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Saquarema ficarem atentos aos desmandos dos administradores e 'caciques' da cidade.

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