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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A vantagem de Pezão sobre Cabral

 Rua Rainha Guilhermina quase esquina com  Rua Ataulfo de Paiva
Pezão tem reclamado da vida com políticos amigos. Queixa-se igual a Cabral que não pode mais sair de casa no Leblon para ir a um restaurante com a mulher (colecionadora de jóias dadas por ele, mas que foram roubadas em assalto no ano passado). Aqui para nós, colecionar jóias não é um exemplo de humildade! Pezão também reclama que agora não pode ir ao fim-de-semana de helicóptero para Piraí porque a imprensa está em cima. Ah, coitado! E não esconde que está morrendo de medo que a ALERJ abra a CPI das Obras da Serra, afinal ele comandou as obras, e consequentemente vai ter que responder pelo desvio das verbas. Sabe que se a CPI for fundo vai acabar sendo processado no Supremo e pode terminar atrás das grades.
Mas para melhorar o astral de Pezão vou lembrá-lo de uma vantagem no meio da história. Por um lado ele está melhor do que Cabral, que aonde vai é recebido com protestos e vaias, em qualquer lugar. Acho que vocês vão concordar comigo. Realmente sair no Leblon está complicado para Pezão, todo mundo o conhece e sabe que pode ouvir vaias, protestos e até xingamentos. Na região de Piraí, onde foi prefeito, como também sua figura é conhecida pode acontecer a mesma coisa.
Porém se for para a Baixada, a Zona Norte, a Zona Oeste pode levar tranquilamente sua mulher para almoçar fora, afinal ninguém sabe quem ele é. Nessas regiões não passa de um ilustre desconhecido, é só ninguém falar alto o nome dele, aí provavelmente o almoço pode terminar em indigestão. Ah, esqueci, Pezão hoje diz que é um homem refinado como Cabral, só come em restaurantes renomados, não vai querer frequentar um restaurante do subúrbio ou da Baixada, lá não vai encontrar seu prato predileto: lagosta. Bem, nesse caso o melhor é Pezão ficar mesmo em casa e fazer como Cabral e pedir quentinhas do Antiquarius.

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