Ex-Blog Cesar Maia
1. Uma prática que cresceu nos últimos anos, ainda não quantificada, é a dos votos que são dados no final da tarde do dia de votação. Políticos induzem amigos a se oferecer para mesários, ou mesmo mesários de outros anos são cooptados por políticos. No final da tarde, quando praticamente todos os eleitores votaram, pessoas do esquema se apresentam às mesas dos "amigos" e usam as linhas de voto de quem não compareceu para votar. Se por azar, aparecer na última hora a pessoa, a mesa pede desculpas e diz que houve um equívoco de quem assinou e manda assinar em outro ponto. Isso -pelo boca a boca- tem ocorrido em muitos locais do país.
2. Há como fazer uma checagem disso, detectando fraudes, ou mesmo, na medida em que se anuncie antes, inibindo. Basta listar os que justificaram a ausência e cruzar com as listas dos que votaram. Havendo um cruzamento -justificou e votou- se anula a votação daquela mesa e se faz outra votação e se investiga seus membros.
3. E ainda mais: no ano seguinte se checa se na lista recebida dos falecidos (antes da eleição) se há algum nome que na eleição anterior "votou". Mesmo que nesse caso se requeira mais tempo, de qualquer forma se executa o mesmo procedimento de anulação e nova votação e investigação da mesa.
4. Portanto, já nesta eleição, se poderia garantir que em todos os Estados será feito o cruzamento da listagem dos que justificaram a ausência, com as listas de votação. Basta que os partidos solicitem este procedimento simples, que é apenas um programa de computador.
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