Sem direito a férias, 13° salário, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, carteira assinada e correndo o risco de ser demitido a qualquer momento. É dentro desse modelo trabalhista precário que parte dos profissionais da rede pública de saúde de Niterói está inserido. Sem abrir concursos públicos, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) recorre a contratações por meio de Recibo de Pagamento Autônomo (RPA) para corrigir o déficit de médicos e enfermeiros nas unidades.
A prática, que deveria ser utilizada em caráter emergencial, perdura há cerca de 15 anos, segundo entidades da classe, e é considerada irregular por especialistas em gestão pública. O frágil vínculo e os baixos salários seriam os principais motivos para a falta de médicos na rede.
O Fluminense
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