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sábado, 29 de setembro de 2012

O mensalão de Paes: Gravação mostra presidente de partido nanico comemorando acerto de um milhão de reais para apoiar reeleição de prefeito

REVISTA VEJA
O PMDB do Rio de Janeiro firmou um compromisso financeiro de 1 milhão de reais para ter o apoio de um partido nanico à reeleição de Eduardo Paes. É o que mostra um vídeo a que VEJA teve acesso com imagens do presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, em conversas com correligionários do partido.No vídeo, Sanfins Esch garante que impediu uma candidatura própria do PTN, porque acertou o recebimento de 200 000 reais para bancar a campanha de candidatos a vereador do partido.
Sanfins Esch afirma que o acerto foi feito na convenção do partido em 30 de junho com o ex-chefe da Casa Civil de Paes, Pedro Paulo Teixeira, mas que ainda não recebeu os recursos. A coligação nega a promessa.
A convenção do PTN em 30 de junho foi a segunda do partido em menos de quinze dias. No dia 17 do mesmo mês, o partido chegou a homologar a candidatura a prefeito de Paulo Memória, mas Sanfins cancelou o encontro para depois declarar o apoio a Paes. Sanfins Esch esclarece no vídeo com correligionários o motivo da mudança de postura do PTN:
- Não tem condição de lançar candidatura própria (…). O cara dá 200 000 reais para dentro, dá uma prata para ele tirar a candidatura dele, dá todo o material de campanha, toda a estrutura para os candidatos. Chega lá dentro se bobear tem uma gasolininha extra para botar no carro. Po, não dá para recusar.
A coligação de Paes nega que tenha feito a promessa para repassar a quantia em espécie para o partido. A assessoria do prefeito afirma que dá suporte aos candidatos do PTN apenas com material de campanha e calcula que gastou em placas e panfletos 154 514 reais. A quantia total, no entanto, ainda não foi declarada no Tribunal Regional Eleitoral.
O segundo acerto revelado no vídeo diz respeito a uma dívida que Sanfins e três amigos cobram da prefeitura do Rio de Janeiro dos tempos em que trabalharam na RioLuz, órgão municipal responsável pela iluminação pública da cidade. Diante dos correligionários, Sanfins Esch diz que o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, se comprometeu a ajudá-lo.
Sanfins Esch explica em entrevista a VEJA que trabalhou no Conselho de Administração da RioLuz durante oito anos do governo Cesar Maia. Como o jetom pago pelo órgão era inferior aos de outras autarquias, Sanfins abriu um procedimento administrativo em 2008 na prefeitura junto com três ex-conselheiros para receber o valor retroativo e corrigido.
- O Picciani se comprometeu pessoalmente a liberar os meus recursos da RioLuz.
A prefeitura informa que o processo administrativo foi indeferido em 12 de dezembro por “falta de amparo legal” e que o valor não será pago.



domingo, 23 de setembro de 2012

O golpe de mestre do prefeito


►O prefeito Eduardo Paes (PMDB) tirou um coelho da cartola — onde o bichinho dormia há 19 anos — para neutralizar um dos pontos mais fracos de sua campanha à reeleição.
► O relacionamento com os servidores municipais.
► Ele regulamentou uma lei aprovada pela Câmara em 1993, e que passa para o Regime Jurídico Único — ou seja, efetiva como servidor público
— um grupo de funcionários contratados como celetistas.
► A medida beneficia nada menos que três mil funcionários — agora servidores municipais.
Efeito eleitoral
► Com uma simples canetada
— a lei já estava pronta! — Paes conquistou três mil cabos eleitorais de última hora.

Favela ou curral?

Documentos apreendidos pela polícia em favela do Rio revelam as táticas sujas de uma das maiores milícias da cidade para interferir na eleição municipal


Nas últimas três décadas, as milícias, organizações criminosas lideradas por policiais e ex-policias, vêm se alastrando no Rio de Janeiro sob o olhar complacente das autoridades e à sombra do estado. Elas avançaram sobre os domínios do tráfico, passaram a comandar territórios na cidade e consolidaram seu poder à base do assistencialismo e do medo. Como têm centenas de milhares de pessoas sob seu jugo, essas gangues de farda ganham força em períodos eleitorais, quando são procuradas por candi- datos em busca de apoio, arbitram sobre quem faz campanha em seu pedaço e lançam nomes egressos de suas próprias fileiras. Desencadeada há três meses, uma operação da Polícia Civil em um dos redutos dessas quadrilhas — a favela Gardênia Azul, na Zona Oeste carioca — escancara os métodos utilizados por elas para fazer valer sua vontade. A recém-concluída investigação, que resultou no processo de número 0027367-8420118190203, reúne um revelador conjunto de documentos, material ao qual VEJA teve acesso. 

Em meio à papelada, apreendida no centro de assistência social mantido pelo ex-vereador Cristiano Mathias Girão, surgiu uma carta com data de 25 de outubro de 2011. A autora é Neuza Maria Corrêa Barreiros, conhecida como Magrela, então presidente da associação de moradores. A carta era uma forma de Magrela prestar contas ao Patrão, como ela chama Girão, que, da cadeia — ele foi detido em 2009 e condenado a catorze anos de prisão por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro —, continua no comando da milícia local, segundo informações da própria polícia. Na correspondência, Magrela, que também responde a processo por integrar a quadrilha, relata ao Patrão ter sido procurada pelo subprefeito da região, Tiago Mohamed, um dos principais aliados do prefeito Eduardo Paes, para tratar de  de política. 
Num dos trechos, ela conta: "O Tiago, subprefeito, falou que o prefeito quer uma agenda comigo. Já sentiu o que vai ser, né? Pedir para apoiar alguém dele, lógico".

Procurados por VEJA, tanto Eduardo Paes como Magrela negam ter se reunido. O subprefeito Tiago Mohamed também nega ter falado com a ex-presidente da associação. Magrela, por sua vez. conta uma história diferente. Ela diz que recebeu, sim, um pedido para se reunir com Paes, mas afirma que só se encontrou mesmo com assessores do ex-chefe de gabinete do prefeito e vereador candidato à reeleição Luiz Antônio Guaraná (PMDB). Em abril passado. Guaraná contratou como assessor na Câmara um dos ex-funcionários do gabinete de Girão, Anderson Silva Moreira, também conhecido como Zoião. O tal assessor é hoje coordenador de campanha de Guaraná em Gardênia Azul. A região, é bom que se diga, é base eleitoral de Eduardo Paes, de onde ele emergiu para a política no início dos anos 90. Natural, portanto, que sua chapa conte com apoio maciço ali. Mesmo assim, chama atenção o fato de, numa área onde residem 20000 pessoas, praticamente não haver sinais de propaganda dc nenhum outro postulante à prefeitura. 
A operação em Gardênia Azul também trouxe à tona documentos reveladores das sombrias práticas da milícia. Um conjunto deles diz respeito às eleições de 2010 e indica que ali foi constituído um típico curral eleitoral. Foram apreendidos boletins oficiais de sete urnas da região, indicando quantos votos recebeu cada candidato a deputado estadual ou federal, governador e presidente. Com essa contabilidade, concluiu a investigação, os marginais puderam saber se suas ordens realmente haviam sido obedecidas. A polícia encontrou ainda uma lista atualizada com o nome de boa parte da população adulta da favela, seguido do respectivo endereço e número do título de eleitor. 'Ter acesso ao extraio das urnas e a dados pessoais é uma forma clara de a bandidagem demonstrar que controla uma etapa decisiva do processo eleitoral e esparlhar o medo", diz o delegado Antônio Ricardo, que conduziu a investigação. A intimidação de fato aconteceu, conforme moradores relataram à polícia com a promessa do anonimato. E a ação da quadrilha foi além. Afirma o delegado: "Há indícios concretos de que esses bandidos obrigavam muita gente da favela a transferir o título paia o Rio justamente para votar no candidato escolhido por eles".

Por muito tempo, as milícias foram vistas no Rio como mal menor ou até necessário, uma vez que seus integrantes agiam como justiceiros no extermínio dos traficantes — equívoco que mesclava cegueira com ideologia e que custou caro. Sem serem coibidas, elas esparramaram tentáculos pela cidade e pelos círculos do poder, tornando-se tão bem armadas e violentas quanto as quadrilhas de traficantes que iam expulsando de certas áreas. Um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro dimensionou o avanço desses grupos. Em 2005, eles controlavam 10% das favelas cariocas; hoje comandam 41%. Formar bases sólidas na política é parte da estratégia para garantir sua força e sobrevivência. Na semana passada, a Secretaria de Segurança enviou ao Tribunal Eleitoral Regional (TRE) 25 nomes de candidatos suspeitos de integrar milícias — pelo menos um deles, já se sabe, pertencia à coligação de Marcelo Freixo (PSOL), cuja bandeira-mor é justamente o combate a essas gangues. As evidências recolhidas em Gardênia Azul deixam claro que atacai- as milícias não é apenas uma forma de combater a violência. É também uma batalha pela preservação da cidadania.

domingo, 16 de setembro de 2012

Procuradoria eleitoral acusa Paes de ocultar dados sobre publicidade


A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio ameaçou nesta sexta-feira (14) processar o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), candidato a reeleição, por crime de desobediência por não informar os gastos de publicidade do município ao longo de sua gestão. O Ministério Público quer verificar se foi respeitado o limite legal de despesa de divulgação institucional no ano eleitoral.
De acordo com a procuradoria, o Ministério Público estadual já havia enviado em julho e agosto dois ofícios solicitando informações sobre gasto de publicidade. O terceiro pedido foi feito hoje pela procuradoria.
“É dever dos prefeitos fornecerem essas informações para comprovar se vem atendendo à legislação”, afirma o procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro, por meio de nota. De acordo com ele, se não houver resposta, o prefeito pode ser acusado de crime de desobediência.
Os gastos governamentais com publicidade até três meses antes das eleições não podem exceder a média dos três anos anteriores. Caso o limite seja superado, os prefeitos podem ser punidos com inelegibilidade de oito anos. Os candidatos à reeleição podem ter ainda cassado o registro de candidatura e do diploma, caso vençam a disputa.
De acordo com dados do site Rio Transparente, mantido pelo município, a prefeitura do Rio respeitou os limites. Foram gastos neste ano R$ 33,14 milhões em publicidade. A média dos três primeiros anos de gestão Paes foi de R$ 39,3 milhões. A Folha considerou as despesas liquidadas, que apontam serviços já prestados pelas empresas contratadas.
A Prefeitura do Rio disse que “estava fazendo o levantamento detalhado dos dados para informar ao Ministério Público Eleitoral”. De acordo com o município, as informações foram enviadas hoje.
Folha

Traficantes põem fiscais da Aneel para correr



►Parece que o tráfico resolveu regular o fornecimento de energia elétrica no Rio. 
►Bandidos estão botando funcionários da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que fiscaliza o setor, para correr em favelas cariocas.
►Agentes vieram de São Paulo, para verificar, em parceria com a Light, se a energia elétrica está sendo fornecida corretamente aos consumidores. 
►Mas homens armados com pistolas e fuzis já expulsaram os funcionários de Jardim América, Jacaré, Manguinhos, Caju, Morro do Dendê... 
►O recado é sempre o mesmo. 
►"Cai fora, qualquer visita aqui tem que ser agendada".
Medo!!
►Os trabalhadores expulsos são da empresa Matrix, que presta serviços à Aneel. 
►A chefia, lá de São Paulo, está — e com razão! — preocupadíssima com a segurança de seus funcionários. 
►E avisou: nem é preciso ouvir a ordem duas vezes. A qualquer sinal de problema, em qualquer lugar, sebo nas canelas!

BERENICE SEARA

Garotinho denuncia que principal cúmplice de Sergio Cabral vai fugir para o exterior

 
Côrtes quer fugir do país


Em seu Blog, o deputado Antonio Garotinho (PR-RJ) denuncia que o secretário estadual de Saúde e integrante da Gangue dos Guardanapos, Sérgio Côrtes, entrou na Justiça para mudar de nome, e já anunciou que em dezembro deixa o cargo.
“Dizem que vai passar uma temporada nos Estados Unidos porque estaria com medo da Polícia Federal e da Justiça”, diz Garotinho, acrescentando que, mesmo prestes a deixar o poder, Côrtes continua a fazer armações com o dinheiro público.
“Vejam vocês que ele pretende construir uma UPA no Maracanã só para a Copa e as Olimpíadas, com direito a centro cirúrgico” denuncia o ex-governador, lembrando que a duzentos metros do estádio do Maracanã existe o Hospital Pedro Ernesto, que pertence à UERJ, é do Estado.
“O hospital precisa de reformas urgentes, ainda mais depois do incêndio que atingiu uma parte do prédio este ano. Em vez de torrar dinheiro para uma UPA para a Copa e as Olimpíadas, deveria era investir no Hospital Pedro Ernesto, isso sim seria um legado para o Rio de Janeiro. Essa UPA só vai servir para desviar mais dinheiro”, acusa o deputado do PR.

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LARANJA DA DELTA
Garotinho também deita e rola divulgando as novas denúncias da Veja, sobre dados da CPI do Cachoeira, mostrandom que o contínuo Bruno Estefânio de Freitas, laranja da construtora Delta no Rio de Janeiro, aparece como recebedor de pelo menos 174 milhões de reais da empresa só em 2011.
Os recursos eram destinadas à MB Serviços de Terraplanagem, empresa localizada em Saquarema, no litoral fluminense, que é parte de mais um tentáculo da organização criminosa comandada pelo contraventor no Rio de Janeiro. Antes, sabia-se apenas que a MB recebera 33 milhões no ano passado – quantia pequena diante do fluxo de dinheiro destinado ao estado em 2011.
O contínuo Bruno é peça-chave na rede de laranjas e fantasmas. Ele consta como sócio da MB, empresa que tem apenas a Delta de Fernando Cavendish como cliente, apesar de ter apenas 20 anos e estar desempregado. Vive, conforme VEJA mostrou na semana passada, em um condomínio fechado em Jacarepaguá, onde permanece sob escolta de seguranças.
O laranja entrou no radar da CPI há semanas, mas nunca teve sua convocação aprovada. Não há interesse na ala governista da comissão em aprofundar as apurações sobre os laços de Cachoeira e da Delta com autoridades do Rio. Mais: o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), tem afirmado a colegas que a etapa de depoimentos – quase todos infrutíferos – terminou. Uma vez retomados os trabalhos, o que deverá acontecer apenas em outubro, integrantes da oposição tentarão ouvir Bruno no Congresso.
VEJA revelou em julho que Bruno entrara no radar do Conselho de Controle e Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, ao tentar sacar, de uma só vez, 5 milhões de reais numa agência bancária na Barra da Tijuca. O contínuo é sócio da MB junto com Marcelo Astuto, parceiro de Horácio Pires Adão, processado em 2005 com Cavendish por fraudes no fundo de pensão de funcionários da Cedae, empresa de águas e esgoto do Rio.

TRIBUNA DA IMPRENSA

SOMOS UM RIO - Confusão com a Guarda Municipal Centro do Rio


domingo, 9 de setembro de 2012

Laranja da Delta se esconde em condomínio de Jacarepaguá

Apontado como peça-chave da suposta ligação da Delta Construção com campanhas eleitorais no Rio de Janeiro, o contínuo Bruno Estefânio de Freitas não está morando mais na favela do Muquiço
O contínuo Bruno Estefânio de Freitas, de 20 anos, apontado como peça-chave da suposta ligação da Delta Construção com campanhas eleitorais no Rio de Janeiro, deixou há um mês a Favela do Muquiço, na zona norte, para residir em um condomínio fechado em Jacarepaguá, com escolta de seguranças.
Segundo matéria publicada pela revista "Veja", o contínuo consta como um dos sócios da MB Serviços de Terraplanagem, empresa que recebeu R$ 33.140.000 da Delta Construção, entre março de 2011 e maio de 2012, e que não possui nenhum outro cliente além da própria da empreiteira, declarada inidônea pelo governo federal em junho.
Em julho, segundo a revista, Bruno de Freitas entrou no radar do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, ao sacar de uma só vez, em uma agência na Barra da Tijuca, R$ 5 milhões. A CPI do Cachoeira, no Congresso Nacional, discutiu na semana passada a convocação do contínuo, que pode prestar depoimento em outubro, na volta dos trabalhos da comissão.
Bruno de Freitas está morando juntamente com pai, mãe e irmãos em uma casa de quatro quartos, piscina e churrasqueira no Condomínio Terra Nossa, em Jacarepaguá. A mãe do "laranja", Sandra, se assustou ao ser questionada a respeito de quem estava escondendo Bruno.
"Pelo amor de Deus, não pergunta nada porque eu não posso responder", disse Sandra à Veja. Bruno não foi localizado.
A casa onde Bruno e a família estão morando pertence ao engenheiro panamenho Roberto Castrejón Cedeño, que informou apenas que o aluguel é pago em dia. Ele diz desconhecer que o contínuo seja laranja da construtora Delta.
Além de Bruno, outro sócio da MB Serviços de Terraplanagem é Marcelo Atusto, que, segundo a revista, é parceiro em outras empresas do operador de mercado financeiro Horácio Pires Adão, processado em 2005 com Fernando Cavendish, dono da Delta, por supostas fraudes no fundo de pensão dos funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE).

Gazeta do Povo

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Polícia prende prefeito de Guapimirim

Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro, estão realizando, nesta hoje, a Operação Os Intocáveis para prender uma organização criminosa formada por políticos exercendo cargos na Prefeitura e na Câmara de Vereadores do município de Guapimirim, na Baixada Fluminense. Os criminosos desviavam, regularmente, há cerca de quatro anos, mais de R$ 1 milhão por mês de recursos públicos da Prefeitura -- inclusive verba destinada à merenda escolar. Estão sendo cumpridos sete mandados de prisão e 45 de busca e apreensão, que foram expedidos pela Seção Criminal do Tribunal de Justiça. Além disso, outras 11 pessoas foram indiciadas, incluindo três vereadores.

No vídeo, o momento da prisão do prefeito 'Junior do Posto'.

ÀS VÉSPERAS DAS ELEIÇÕES

Serra recebe investimento milionário São R$ 690 milhões em obras do PAC para Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo

O Ministério das Cidades anunciou a liberação de aproximadamente R$ 690,4 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento para os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. O valor deverá ser aplicado na reconstrução de áreas destruídas em decorrência da chuva, enchentes e desmoronamentos ocorridos após as tempestades de janeiro do ano passado.

A liberação dos recursos foi publicada com a Portaria de número 442, assinada pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, na edição de ontem do Diário Oficial da União.