Apontado como peça-chave da suposta ligação da Delta Construção com
campanhas eleitorais no Rio de Janeiro, o contínuo Bruno Estefânio de
Freitas não está morando mais na favela do Muquiço
O contínuo Bruno Estefânio de Freitas, de 20 anos, apontado como
peça-chave da suposta ligação da Delta Construção com campanhas
eleitorais no Rio de Janeiro, deixou há um mês a Favela do Muquiço, na
zona norte, para residir em um condomínio fechado em Jacarepaguá, com
escolta de seguranças.
Segundo matéria publicada pela revista
"Veja", o contínuo consta como um dos sócios da MB Serviços de
Terraplanagem, empresa que recebeu R$ 33.140.000 da Delta Construção,
entre março de 2011 e maio de 2012, e que não possui nenhum outro
cliente além da própria da empreiteira, declarada inidônea pelo governo
federal em junho.
Em julho, segundo a revista, Bruno de Freitas entrou no radar do
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da
Fazenda, ao sacar de uma só vez, em uma agência na Barra da Tijuca, R$ 5
milhões. A CPI do Cachoeira, no Congresso Nacional, discutiu na semana
passada a convocação do contínuo, que pode prestar depoimento em
outubro, na volta dos trabalhos da comissão.
Bruno de Freitas está morando juntamente com pai, mãe e irmãos em uma
casa de quatro quartos, piscina e churrasqueira no Condomínio Terra
Nossa, em Jacarepaguá. A mãe do "laranja", Sandra, se assustou ao ser
questionada a respeito de quem estava escondendo Bruno.
"Pelo amor de Deus, não pergunta nada porque eu não posso responder", disse Sandra à Veja. Bruno não foi localizado.
"Pelo amor de Deus, não pergunta nada porque eu não posso responder", disse Sandra à Veja. Bruno não foi localizado.
A casa onde Bruno e a família estão morando pertence ao engenheiro
panamenho Roberto Castrejón Cedeño, que informou apenas que o aluguel é
pago em dia. Ele diz desconhecer que o contínuo seja laranja da
construtora Delta.
Além de Bruno, outro sócio da MB Serviços de Terraplanagem é Marcelo
Atusto, que, segundo a revista, é parceiro em outras empresas do
operador de mercado financeiro Horácio Pires Adão, processado em 2005
com Fernando Cavendish, dono da Delta, por supostas fraudes no fundo de
pensão dos funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos
(CEDAE).
Gazeta do Povo
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