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Às vésperas de ouvir o deputado
Chiquinho da Mangueira (PMDB), sobre o envolvimento de uma das
funcionárias do parlamentar no saque indevido dos salários de um
servidor morto, o deputado Comte Bittencourt (PPS), corregedor da Alerj,
afirmou que o caso ocorrido no gabinete do deputado é mais grave do que
os demais, envolvendo saques feitos por parentes de aposentados mortos.
Na próxima terça-feira, Chiquinho e sua funcionária devem depor na
Corregedoria.
— Um caso é mais grave do que o outro porque envolve o gabinete de um
parlamentar. Solicitei a relação de contracheques e folhas de ponto do
funcionário falecido, de fevereiro a agosto de 2012 — afirmou Comte, que
ouve na quinta-feira outra funcionária de Chiquinho.
Em outra frente de investigação, o Ministério Público estadual decidiu
ampliar a investigação sobre os saques fraudulentos nas contas dos
servidores mortos. A promotora de Justiça Gláucia Santana, da Tutela
Coletiva, vai apurar se houve falha no controle da Alerj.
A fraude já custou R$ 5 milhões aos cofres.
— A Assembleia passa a ser alvo da investigação, uma vez que seus
mecanismos não funcionaram — disse a promotora de Justiça.
A secretária de Chiquinho, Jaciara de Souza Parente, não quis voltar a
comentar o caso. Ela confessou o crime, na última
quinta-feira, alegando ter agido movida por problemas familiares. Nesta
sexta-feira, Chiquinho afirmou que o assessor parlamentar morto, Roberto
Firmino, seria parente de Jaciara. Ele não soube dizer como o dinheiro
era sacado.
— Pelo que entendi, a Juciara tinha uma relação com a família do
Roberto. Era cunhado, casado com a irmã dela. Parte do dinheiro foi para
pagar dívidas da família, como aluguel e condomínio — afirmou
Chiquinho.
LEIA TAMBÉM: Ex-funcionária de Chiquinho da Mangueira confessa saques indevidos na Alerj |
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sábado, 20 de outubro de 2012
Corregedor diz que fraude no gabinete de Chiquinho da Mangueira é mais grave do que outras da Alerj
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