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sábado, 20 de outubro de 2012

Corregedor diz que fraude no gabinete de Chiquinho da Mangueira é mais grave do que outras da Alerj




Às vésperas de ouvir o deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), sobre o envolvimento de uma das funcionárias do parlamentar no saque indevido dos salários de um servidor morto, o deputado Comte Bittencourt (PPS), corregedor da Alerj, afirmou que o caso ocorrido no gabinete do deputado é mais grave do que os demais, envolvendo saques feitos por parentes de aposentados mortos. Na próxima terça-feira, Chiquinho e sua funcionária devem depor na Corregedoria. — Um caso é mais grave do que o outro porque envolve o gabinete de um parlamentar. Solicitei a relação de contracheques e folhas de ponto do funcionário falecido, de fevereiro a agosto de 2012 — afirmou Comte, que ouve na quinta-feira outra funcionária de Chiquinho. Em outra frente de investigação, o Ministério Público estadual decidiu ampliar a investigação sobre os saques fraudulentos nas contas dos servidores mortos. A promotora de Justiça Gláucia Santana, da Tutela Coletiva, vai apurar se houve falha no controle da Alerj. A fraude já custou R$ 5 milhões aos cofres. — A Assembleia passa a ser alvo da investigação, uma vez que seus mecanismos não funcionaram — disse a promotora de Justiça. A secretária de Chiquinho, Jaciara de Souza Parente, não quis voltar a comentar o caso. Ela confessou o crime, na última quinta-feira, alegando ter agido movida por problemas familiares. Nesta sexta-feira, Chiquinho afirmou que o assessor parlamentar morto, Roberto Firmino, seria parente de Jaciara. Ele não soube dizer como o dinheiro era sacado. — Pelo que entendi, a Juciara tinha uma relação com a família do Roberto. Era cunhado, casado com a irmã dela. Parte do dinheiro foi para pagar dívidas da família, como aluguel e condomínio — afirmou Chiquinho.


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