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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Funcionário da Alerj 'recebeu' salário por sete meses depois de morrer

Um funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) cantinuou tendo salário depositado por sete meses mesmo depois de morto.
Mas o que parece piada ganha ares de crime depois que se descobre que alguém sacava o dinheiro – R$6 mil por mês – o que deu um prejuízo de mais de R$40 mil.
Na tarde desta terça-feira (2), o deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB) tentava explicar o caso. Roberto Firmino dos Santos era assessor parlamentar dele e morreu em fevereiro de 2012. Mas, segundo o jornal Extra, até setembro continuou a ter os vencimentos depositados na conta.
Ele ganhava quase R$6.400 por mês, como mostra a folha de pagamento da Alerj de junho, a última disponível na internet.
O valor foi depositado durante sete meses, totalizando R$44.380.
“Vou ressarcir a casa e a partir daí vou correr atrás do meu prejuízo,” disse Chiquinho.
De acordo com o deputado, o desfalque nas contas da Alerj foi provocado por um erro de uma funcionária.
“Ao invés da minha assessora comunicar o falecimento, encaminhou a exoneração dele. Ela pegou dengue, ficou doente um tempo, e ela não respondeu. ao não responder, o protocolo não exonerou,” afirmou o deputado.
O pedido foi feito à primeira secretaria da Casa, mas segundo a Alerj, o correto seria encaminhá-lo à subdiretoria de pessoal. Roberto Firmino só foi exonerado em setembro. A funcionária Jaciara de Souza Parente foi demitida.
O corregedor da Assembleia Legislativa disse que vai acompanhar o caso de perto. Ele disse que é inadmissível que um deputado não saiba o que acontece dentro do seu gabinete.
“Isso é a máxima do funcionamento de qualquer parlamento, é nossa responsabilidade. Agora, é um caso que não se pode se abrir precedentes em nenhum parlamento brasileiro,” disse o corregedor, o comandante Bittencourt.

Um comentário:

  1. Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.

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