Integrantes da CPI do Cachoeira se desentenderam nesta quarta (31)
devido a proposta de convocação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio
Cabral (PMDB). Durante o debate sobre a prorrogação das atividades da
CPI, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) acusou a base aliada de ter
blindado Sérgio Cabral para depor à CPI e explicar sua relação com o
ex-presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, de quem o
governador é amigo pessoal. Um requerimento de convocação foi rejeitado
pelos parlamentares em 30 de maio. “Quando foi negada a presença do
senhor Sérgio Cabral aqui, para mim, ele passou a ser o principal
suspeito”, disse Bueno. O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), saiu em
defesa do correligionário e chamou Bueno de “leviano”. “Ele não foi
convocado porque das milhares de horas de gravação telefônica da Polícia
Federal, o nome dele não é citado sequer uma vez. O senhor Carlos
Cachoeira não teve nenhuma atuação do Estado do Rio de Janeiro”,
declarou. A CPI decide hoje se o prazo final dos trabalhos – que se
encerra neste domingo, dia 4 - será prorrogado.
Coluna do Claúdio Humberto
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