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sexta-feira, 26 de julho de 2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Fotógrafo japonês agredido por policial desmente Globo News


As manifestações do dia 22, durante a chegada do papa ao Rio de Janeiro, foram recheadas de absurdos. Vários P2 (policiais infiltrados) estimulando a violência, ninjas presos por transmitirem os atos ao vivo, além dos canhões de água, balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio já habituais instrumentos de “paz” da polícia carioca.
A Rede Globo, como também não poderia faltar, deu a sua “contribuição” através do noticiário do seu canal fechado de notícias, a Globo News. O jornalismo global cravou que um jornalista da agência France-Presse, Yasuyoshi Chiba, teria sido atingido por um coquetel molotov (veja o vídeo AQUI).
Entretanto, Chiba desmentiu a Globo News em matéria divulgada pelo site da AFP. O fotógrafo afirmou que foi agredido quando tentava registrar a prisão de um manifestante por policiais militares. Mesmo levantando as mãos e mostrando a câmera para ser identificado como fotógrafo, Chiba foi atingido por um golpe de cassetete desferido por um policial militar.
“Vi um manifestante cair no chão. Os policiais o agarraram e o levaram. Fotografava a cena quando fui bruscamente empurrado por outros policiais. Então levantei os braços com minha câmera para mostrar que era fotógrafo e que tinha intenções pacíficas, mas um policial de uniforme e escudo me acertou a cabeça com o cassetete”, revelou o fotógrafo.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

PROCURADOS

P2 INFILTRADOS - SUSPEITOS DE JOGAR COQUETEL MOLOTOV NOS PMS 

              

Cadê você, Sergio Cabral???



A Gabriela é minha Filha, o que me enche de orgulho. Ela estava num bar na Lapa e viu a polícia do governador agredir, sem motivo para fazê-lo, jovens nos bares.
Pois é, Serginho! Até hoje não falei de você em respeito ao seu pai, Sérgio Cabral, e a sua mãe, Magali a quem muito prezo.

Contudo, você deixou que a sua polícia jogasse bombas na minha filha e nos seus amigos, quando estavam se divertindo num bar da Lapa. Um daqueles bares que o seu filho, que foi colega dela no Santo Ignácio, também frequenta.

Por que, Serginho? Você pensa que eles são vagabundos? Não, Serginho! Vagabundo é você, que nunca trabalhou na vida! Você teve um cargo comissionado no gabinete do seu Pai por oito anos e nunca apareceu na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nem para assinar o ponto. Lembra disso? Todos os funcionários da Câmara lembram.

Mas, esse é o seu modo democrático de ser. Assim que assumiu a presidência da Assembléia Legislativa, o seu primeiro ato foi iniciar uma perseguição aos funcionários, dizendo que não admitiria funcionários fantasmas. Que coisa feia, fantasmão!

ENGRAÇADINHO

Quis bancar o engraçadinho com o Governador Marcello Alencar e ele ameaçou revelar a origem de suas propriedades em Mangaratiba e Angra dos Reis e você mudou de assunto.

Apareceu bêbado numa entrevista ao vivo, no sambódromo, falando da futura presidente Dilma e, logo depois instituiu as blitzen da Lei Seca. Pergunto-me: Será que é mais perigoso dirigir bêbado um carro ou um Estado, mesmo a partir de um restaurante em Paris, com guardanapo na cabeça?

Nós sabemos que você ficou rico. Também sabemos que você não justificaria sua fortuna num País sério, mas quebra um galho quando mandar os seus macacos darem porrada nos colegas do seu filho. Fique em casa para a gente poder lhe encontrar, em vez de se esconder debaixo da saia da Dilma.

Afinal, faz quatro dias que você não vai pra casa, seus vizinhos estão sentindo a sua falta.”

http://heliofernandes.com.br/?p=70385

terça-feira, 23 de julho de 2013

Cabral baixa decreto "Ditatorial" !

CARTA CAPITAL : A ânsia de Sergio Cabral (PMDB) de fazer seu sucessor no governo do Estado e contemplar aquela parte da população que aplaude o Bope quando este metralha traficantes no Complexo do Alemão está levando o Rio de Janeiro para um caminho perigoso. Atos e declarações recentes de Cabral têm revelado uma faceta despótica do governador e, aparentemente, servido como licença para a Polícia Militar expandir para os bairros mais ricos da capital fluminense o autoritarismo que emprega nas favelas.
Após o quebra-quebra da semana passada no Leblon, o metro quadrado mais caro do Brasil, Cabral diagnosticou o problema do vandalismo no Rio de Janeiro como fazem os ditadores árabes – colocando a culpa em “organizações internacionais”. Como ocorre no Oriente Médio, atribuir a violência ao estrangeiro não é um simples erro de diagnóstico. É um artifício para isentar seu próprio governo de qualquer responsabilidade pelo que está ocorrendo.
No mesmo discurso, feito na sexta-feira passada, Cabral prometeu uma “resposta à sociedade”. A resposta viria por meio da Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas. A chamada CEIV foi criada em 19 de julho, por meio do decreto 44.302, publicado no Diário Oficial do Estado na segunda-feira 22. O texto que cria a comissão (confira a íntegra do decreto, em PDF) tem contornos autoritários alarmantes.
No artigo 3º, Cabral determina que todas “solicitações e determinações da CEIV” têm “prioridade absoluta” sobre qualquer outro pedido encaminhado a órgãos públicos e privados. Em parágrafo único, Cabral obriga empresas de telefonia e provedores de internet a atender os pedidos da CEIV em um “prazo máximo de 24 horas”. Não fica claro se questões como a segurança do papa Francisco ou um problema em um hospital, por exemplo, serão deixados de lado em detrimento do combate ao vandalismo, ou se as empresas de telefonia/internet têm direito de recorrer das determinações da CEIV.
Mais preocupante é o artigo 2º da criação da comissão. Segundo o decreto, a CEIV pode “tomar todas as providências necessárias à realização da investigação da prática de atos de vandalismo, podendo requisitar informações, realizar diligências e praticar quaisquer atos necessários à instrução de procedimentos criminais com a finalidade de punição de atos ilícitos praticados no âmbito de manifestações públicas”. Este texto, como lembrou Bernardo Santoro no blog Instituto Liberal, abre margem para qualquer coisa, por não esclarecer quais são “todas as providências necessárias”. Pode a CEIV decretar prisões, fazer grampos ilegais e torturar os suspeitos, por exemplo?
Na melhor das hipóteses, o texto é um desastre provocado pela pressa e pela falta de conhecimento de quem o escreveu. Na pior, é reflexo de um clima, insuflado pelo governo do Rio, de “vale tudo contra o vandalismo”.
Reflexos deste clima têm sido observados. Na sexta-feira, o jornal O Globo publicou uma entrevista com o sociólogo Paulo Baía, na qual ele comentou o quebra-quebra no Leblon. “A polícia viu o crime acontecendo e não agiu. O recado da polícia foi o seguinte: agora eu vou dar porrada em todo mundo”, disse Baía. Na própria sexta-feira, o sociólogo sofreu um sequestro relâmpago no Aterro do Flamengo. “No carro, me deram o recado e não falaram mais nada. Disseram para eu não dar mais nenhuma entrevista como a de hoje no Globo e para que eu não falasse mais nada da PM, porque, se eu falasse, seria a última entrevista que eu daria na vida”, disse Baía.
Na noite de segunda-feira 22, nos protestos após o início da visita do papa Francisco, a arbitrariedade foi vista novamente. Yasuyoshi Chiba, fotógrafo japonês da agência de notícias AFP, foi agredido por policial enquanto fazia imagens do protesto. Dois integrantes do grupo Mídia Ninja, que ficou famoso em junho por fazer coberturas ao vivo das manifestações, foram detidos. Por meio de seu perfil oficial no Twitter, a PM do Rio afirmou que “foram presos por incitar a violência dois manifestantes que transmitiam ao vivo as manifestações”. Em depoimento publicado no Facebook, um deles, Filipe Peçanha, disse ter sido agredido e detido simplesmente por fazer seu trabalho. Os dois foram soltos logo em seguida, graças à rápida ação de integrantes da OAB-RJ, que estavam nas manifestações justamente para conter a arbitrariedade da PM.
Também por meio de sua conta no Twitter, cujo tom se assemelha ao de uma pessoa raivosa, a PM acusou a OAB-RJ de “prejudicar” seu trabalho nas manifestações. É tragicômico que uma instituição de segurança pública enxergue o trabalho de advogados como prejudicial, mas não é estranho em se tratando da PM. Duas horas depois de criticar a OAB, a PM-RJ, também pelo Twitter, afirmou que “democracia e liberdade de expressão não estão no lado de quem tenta crackear ou posta dados pessoais de agentes da Lei”. Ocorre que, ao contrário do que diz a PM, até mesmo quem viola a lei tem certas proteções garantidas numa democracia. Este é justamente um dos fatores que diferencia a democracia do autoritarismo.
Imagens e relatos de segunda-feira dão conta de que alguns poucos manifestantes, com pedras e bombas incendiárias, deram início à violência. É difícil verificar tal acusação, mas não seria exatamente uma novidade, pois episódios semelhantes ocorreram com certa frequência não apenas no Rio de Janeiro, mas em outras cidades brasileiras nas manifestações de junho. O que a Polícia Militar não consegue entender, no entanto, é que dela se espera uma ação com parcimônia, ainda que seja extremamente difícil identificar elementos criminosos dentro de uma multidão. Culpar por associação deveria ser a última alternativa adotada por uma instituição repleta de trabalhadores honestos que convivem diariamente com criminosos, responsáveis por delitos muito mais graves que vandalismo, como assassinatos (desde os “ocorridos em combate”, como na Favela da Maré, até o da juíza Patrícia Acioli).
Como se sabe, autoritarismo e arbitrariedade não são características exclusivas da PM do Rio de Janeiro. São a praxe de uma instituição arcaica, responsável por atrocidades Brasil afora e que só continua existindo por conta de uma combinação nefasta entre a covardia dos governantes e o apoio de parte da população que não é afetada pela violência policial. A novidade no caso do Rio de Janeiro é que, por meio da CEIV, Cabral decidiu institucionalizar a arbitrariedade da PM como prática de segurança pública.

Decreto de Cabral exige dados telefônicos e de internet dos suspeitos de vandalismo

Um decreto assinado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para investigar atos de vandalismo quer exigir que as empresas de telefonia e internet entreguem informações de usuários.
Diz trecho do decreto publicado ontem no Diário Oficial do Estado: "As empresas operadoras de Telefonia e Provedores de internet terão prazo máximo de 24 horas para atendimento dos pedidos de informações da CEIV".
CEIV é a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas, criada por Cabral após a onda de protestos nas ruas do Rio. O governador tem sido o principal alvo dos manifestantes, que, nos últimos dias, organizaram protestos em frente à sua casa e na sede do governo, no Rio. Ontem, no primeiro dia de visita do papa Francisco à cidade, houve confronto de manifestantes com a polícia.
A comissão criada pelo governador é formada por representantes do Ministério Público estadual, da Secretaria de Segurança e das polícias civil e militar. 
Na avaliação de especialistas da área jurídica, o trecho que trata dos dados telefônicos e de internet é inconstitucional. "Em estados democráticos de direito, a privacidade é uma garantia fundamental inalienável da sociedade. No Brasil, é a própria Constituição que assegura o sigilo das comunicações, que só pode ser vulnerado pelo juiz competente no bojo de processo criminal", disse Bruno Dantas, conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). "Por isso, considero o parágrafo único do artigo 3° do Decreto do Governo do RJ escandalosamente inconstitucional", afirmou.
Para o advogado Técio Lins e Silva, que tem escritório no Rio, o decreto é um "abuso de poder". "É um delírio, abuso de autoridade. Eu recebi achando que era uma piada de internet. Isso é um escândalo. Quem edita um decreto desse está brincando com o Estado democrático", disse.
O decreto diz ainda que todas as solicitações feitas pela comissão aos órgãos públicos e privados do Rio "terão prioridade absoluta em relação a quaisquer outras atividades da sua competência ou atribuição".
O texto afirma ainda que a comissão poderá "tomar todas as providências necessárias à realização da investigação da prática de atos de vandalismo, podendo requisitar informações, realizar diligências e praticar quaisquer atos necessários à instrução de procedimentos criminais com a finalidade de punição de atos ilícitos praticados no âmbito de manifestações públicas".
Segundo o decreto, o secretário chefe da Casa Civil vai acompanhar os trabalhos da comissão, "podendo solicitar informações necessárias para a tomada de decisões por parte do governador do Estado".

A história de Bruno e sua prisão ilegal

Bruno, sob custódia da polícia desde o início da confusão na Rua Pinheiro Machado, foi preso sob a acusação de ter sido quem tacou o primeiro molotov, além de portar explosivos em uma mochila, sendo tratado como o troféu da repressão e exibido para a imprensa de forma humilhante. Ele é um rapaz de cabelo raspado, casaco cinza, jeans e óculos de proteção, visto nessa foto com a mão para o alto antes de a confusão começar (e sem mochila).
Um guia para assistir:

1 - Em 3:46 é possível vê-lo caminhando sem mochila dentro do posto Esso, logo depois de a polícia ter dispersado os manifestantes.
2- A partir de 4:30 vê-se o Choque avançando sobre os manifestantes e, por volta de 4:55, Bruno correndo. Segundos depois, ele é atingido por uma bomba e cai no chão desacordado.
3- Em 5:14, um policial dá choque no corpo dele ainda caído, enquanto outro, sem farda e de camisa branca, tenta segurar o excesso. 
4- A partir daí, o corpo de Bruno é arrastado por vários metros, enquanto a imprensa tenta registrar tudo apesar da truculência da polícia. 
5- No meio do caminho, Bruno retoma a consciência e os policiais começam a apresentá-lo à mídia com o “carinho” tradicionalmente reservado aos presos cariocas. Implicam especialmente com o fato de ele vestir um “colete” metálico tosco para se proteger.
6- Em 9:10, um policial se gaba do flagrante inventado. Bruno o desmente e diz que estava no posto, que é inocente, sendo então agredido e tripudiado pelos outros policiais.
 
7- Em 10:23, os policiais assumem que o "flagra" foi obra do P2, policial sem farda visto no início do vídeo.

Se resta alguma dúvida sobre Bruno, nesse vídeo é possível ver os molotovs sendo jogados. Quem acendeu o primeiro estava próximo à grade e a um escudo branco. Bruno, como mostra a imagem no início deste post, estava do outro lado da grade. Há ainda outros registros.


Bruno não será liberado sob fiança e não há previsão de quando deixará a prisão. Para a imprensa, ele provavelmente será estatística, mais uma vândalo preso “de acordo com a Polícia Militar”. Para o grande público, mais um baderneiro criminoso. Para quem teve acesso à informação alternativa, mais um inocente criminalizado. 
Texto de EDUARDO COSTA

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Eduardo Paes afirma que usa as olimpíadas como desculpa para tudo

Em conversa gravada, Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, afirma que usa as olimpíadas como desculpa para tudo o que quer fazer naquele município.Caberá ao Ministério Público e à Câmara Municipal investigar o caso.

Jacob Barata Filho é proprietário de local onde será rezada missa pelo Papa no Rio

Um dos maiores empresários de ônibus da cidade, Jacob Barata Filho é também um dos donos do terreno em Guaratiba, o Loteamento Vila Mar, onde será rezada, pelo Papa Francisco, a missa que encerrará a Jornada Mundial da Juventude.
A área de dois milhões de metros quadrados foi cedida gratuitamente à organização do evento, mas se beneficiará de obras de terraplanagem e das que estão sendo feitas, pela prefeitura, em seu entorno.
Paulo Maurício Sampaio Carvalho, diretor da proprietária do terreno, a Companhia Construtora Vila Mar, diz que, ainda em 2014, haverá o início da comercialização dos lotes. O local será uma espécie de bairro. Em junho, O DIA fotografou um caminhão com o logotipo da prefeitura participando de obras no terreno (imagem acima). Segundo a assessoria de Eduardo Paes, todos os caminhões que prestam serviço à prefeitura são terceirizados: diz que o fotografado, naquele momento, trabalhava para uma empresa particular e não deveria estar usando o adesivo que identifica seu uso em tarefas contratadas pela administração municipal. 

domingo, 21 de julho de 2013

VÍDEOS DA MANIFESTAÇÃO

DIA 22/07 - PALÁCIO GUANABARA

DIA 17/07 - Depredação da Rede Globo Leblon - Bartolomeu Mitre




DIA 4/07- Casa do Cabral - Governador do Rio de Janeiro #OcupaCabral


DIA 11/7 - PALÁCIO GUANABARA




DIA 20/06 - A Batalha da Av. Presidente Vargas


DIA 17/06- ALERJ



terça-feira, 16 de julho de 2013

Jacob Barata e seu império

O patriarca Jacob Barata, de 74 anos, construiu seu império de 60 empresas com uma lotação. Seu irmão, Samuel, de 75 anos, é dono da maior rede de farmácias do Rio, a Drogarias Pacheco. Jacob Barata Filho figura em em sete empresas (Alpha, Ideal, Transurb, Normandy, Saens Peña, Verdun e Vila Real) vencedoras da licitação de ônibus de 2010.

As empresas de Jacob Barata

28 companhias de ônibus urbanos e interestaduais formam uma frota de 4 000 veículos
►Guanabara Diesel: A maior revenda de ônibus e caminhões Mercedes-Benz do Brasil
►Hospital Copa D'Or Parte da Rede D'Or
►Banco Guanabara: Concede crédito a empresas de transporte em todo o Brasil
►Emorey: O braço português do grupo, formado por imobiliária, uma rede de cinco hotéis e duas empresas de ônibus urbanos
►WebJet

http://www.proprietariosdobrasil.org.br/wiki/index.php?title=Jacob_Barata

domingo, 14 de julho de 2013

As suspeitas sobre licitações de R$ 1,2 bilhão no Rio

Um dos grandes passivos ambientais do Rio de Janeiro é o complexo de quatro lagoas na Barra da Tijuca e Jacarepaguá, área de rápida expansão na Zona Oeste da cidade. Assoreada e poluída, essa bacia hidrográfica se estende por um perímetro de 15 quilômetros, numa região populosa e industrial. Recuperá-la é um dos compromissos do governador Sérgio Cabral para a Olimpíada de 2016. O projeto, discutido em audiência pública no ano passado, conta com apoio de moradores, ambientalistas e empresas privadas. Promete interromper a degradação ambiental da região, que será o principal palco dos Jogos Olímpicos. Orçada em R$ 673 milhões pelo governo do Rio, a obra prevê até a construção de uma ilha-parque, com espaço de lazer para a população.

A largada para esse ambicioso projeto foi dada em junho, com o anúncio do vencedor da licitação. Ganhou um consórcio formado por três das maiores construtoras do país: Queiroz Galvão, OAS e Andrade Gutierrez. O desfecho dessa concorrência não era uma incógnita para interessados, só para o grande público. Informada sobre um arranjo para entregar a obra ao consórcio, ÉPOCA publicou, no dia 11 de junho, nos classificados de um jornal fluminense, um anúncio cifrado com o resultado. Só no dia 14 de junho, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) abriu as portas para a reunião a que os concorrentes compareceriam para entregar suas propostas lacradas. Até então, oito construtoras tinham feito visita técnica à obra, um pré-requisito para entrar na concorrência. Eram oito potenciais interessados.

No dia marcado, apenas dois representantes foram até a Avenida Venezuela, na região portuária do Rio. O critério era o menor preço. O que se seguiu confirmou o script do anúncio. No dia 17 de junho, numa nova reunião, às 17 horas, após a confirmação de que os dois concorrentes preenchiam as exigências do edital, foram abertos os envelopes das propostas financeiras. Ganhou o consórcio Complexo Lagunar, formado pelas três empreiteiras, com uma oferta 0,07% mais barata do que o máximo que o governo se dispunha a pagar. A construtora Odebrecht, segunda colocada, entrou com um lance quase igual ao orçado pelo governo. Diante do resultado anunciado na própria reunião, curiosamente, as empreiteiras não questionaram nada. Aceitaram, assinaram e foram embora.

“Uma empresa que oferece quase zero de desconto entra para perder. Nenhum orçamento é tão apertado que não admita um mínimo de desconto. Quando há disputa para valer, as construtoras partem para a guerra, tentam desqualificar a proposta e a habilitação da outra”, diz o procurador da República Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público Federal no Tribunal de Contas da União (TCU). Oliveira comentou em tese o caso desta reportagem. Não acompanhou nem conhecia o nome das empresas participantes da concorrência. Como especialista em licitações públicas, estranhou a estratégia mansa dessa competição por uma obra tão cara no Rio.


O presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio, José Almeoni Mendes da Silva Pinho, riu ao ser informado de que ÉPOCA soube o resultado da concorrência antes. Almeoni diz que, antes da abertura dos envelopes, não dá para adivinhar quem ganhará ou fará proposta e que ele não sabia de nada. “Se eu soubesse de algo, teria levado aos meus superiores, porque aí estão burlando um processo que não é deles. É nosso. Não são eles que escolhem quem ganhará”, diz.

Treze dias antes da reunião para receber as propostas, a Odebrecht, perdedora na concorrência das lagoas, conquistara uma obra da Secretaria de Estado do Ambiente. Num consórcio com a construtora Carioca Christiani-Nielsen, sagrou-se vencedora numa licitação de R$ 600 milhões, um valor muito próximo da obra para recuperar as lagoas. O projeto destina-se a prevenir enchentes dos rios Pomba e Muriaé, no Noroeste do Estado. As perdedoras, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão – vencedoras na obra das lagoas –, fizeram, separadamente, propostas muito próximas ao lance vencedor. De novo, ninguém brigou. No projeto para os rios Pomba e Muriaé – que inclui construção de barragens, diques, muretas de concreto nas margens e recuperação de pontes –, 14 das 31 empresas que compraram o edital foram conhecer de perto o que deveria ser feito. Um desses construtores afirmou que o orçamento estava alto demais. “As obras não valem tudo isso”, disse, sob a condição de se manter anônimo. O TCU trabalha com a mesma hipótese.

ÉPOCA apurou que auditores do Tribunal encontraram indícios de sobrepreço da ordem de R$ 109 milhões, ou 18% do valor total estimado pelo governo do Estado. O cálculo exagerado veio, segundo informações preliminares da auditoria, de preços excessivos atribuídos a diversos serviços técnicos – algo sofisticado, que escapa ao olhar de um leigo. Os fiscais já pediram explicações aos responsáveis, entre eles o subsecretário Antonio Da Hora, da secretaria comandada pelo ex-ministro Carlos Minc (PV). Se ficar comprovada a suspeita, que inclui ainda a elaboração de um edital com cláusulas restritivas à participação de mais interessados, a licitação poderá, no limite, ser cancelada pelo TCU ou sofrer alguma reviravolta. O TCU auditou a concorrência porque ela é em parte bancada com verba federal e por sua relevância econômico-social, em áreas com alto risco de enchentes. As licitações estão reguladas pela Lei nº 8.666. Não segui-la pode configurar de ilícitos administrativos a crimes sujeitos a pena de detenção e multa.

Segundo o presidente da Comissão de Licitação, José Almeoni, é comum empresas fazerem propostas muito próximas ao orçamento do Estado. “Fazem isso apostando que o outro não cumprirá algum requisito, um atestado, ou tentarão desqualificar a proposta do outro”, diz. Mas não foi o que aconteceu.

O Consórcio Complexo Lagunar (Queiroz Galvão, OAS e Andrade Gutierrez) informou que “participou da concorrência para as obras de recuperação ambiental do complexo de la­goas da Barra da Tijuca de forma legítima e de acordo com as regras aplicáveis”. Afirmou que venceu por ter ofertado o menor preço. A Odebrecht disse saber dos questionamentos do TCU à licitação do Noroeste do Rio e considerá-los normais. Em nota, afirmou ainda que o preço proposto na licitação das la­goas “foi o melhor a que conseguiu chegar para executar o projeto” e que não identificou razão para questionar o resultado. Sobre o resultado antecipado do vencedor, a Odebrecht disse que “não tem conhecimento do fato”. O subscretário do Ambiente Antonio Da Hora informou que as duas licitações “passaram pelo escrutínio do TCE (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro)”, que “analisou e aprovou ambas as concorrências”. Ele informou também já ter respondido ao TCU. Quanto ao preço da obra para reduzir os alagamentos, Da Hora afirmou ter sido calculado com base no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), adotado pelo Ministério de Integração Nacional.
Em junho do ano passado, o governo do Rio pegou um empréstimo de R$ 3,6 bilhões do Banco do Brasil para o Programa de Melhoria da Infraestrutura Rodoviária e Urbana e da Mobilidade das Cidades do Estado do Rio de Janeiro. Parte desse dinheiro deveria ser usada na re­cuperação do sistema de lagoas da Barra e de Jacarepaguá. Estudos confirmam a necessidade de dragagem para desassorear as lagoas, que mal trocam água com o mar. Essa asfixia contribui para a proliferação de algas tóxicas e compromete a vida do mangue numa paisagem bela, mas repleta de lixo. O governo afirma já ter investido R$ 550 milhões em rede de saneamento para reduzir o despejo de esgoto nas lagoas. É urgente fechar todos os canais por onde escoa essa sujeira.

sábado, 13 de julho de 2013

VEICULO DESCARACTERIZADO DA POLICIA MILITAR COMPLETAMENTE IRREGULAR

Na noite do dia 11/07 foram vistos alguns carros descaracterizados, ocupados por homens com máscaras e armamento de munição fatal, circulando e atirando nos pelos bairros de Flamengo, Botafogo e Laranjeiras .

ALÉM DA ULTIMA VISTORIA TER SIDO FEITA EM 2006, A COR DO VEÍCULO É BRANCA CONFORME DOCUMENTO DI DETRAN.



sexta-feira, 5 de julho de 2013

Abaixo-assinado pede que governador se mude do bairro

Moradores das ruas próximas à do governador organizaram um abaixo-assinado pedindo que Sérgio Cabral se mude do bairro. E tudo indica que os protestos desta quinta-feira vão intensificar ainda mais a mobilização: o documento foi elaborado e distribuído na quarta-feira (3), antes do último confronto que resultou em disparos de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo que transformaram o bairro mais caro do Rio numa praça de guerra. 
O texto pedindo a saída de Cabral foi distribuído a moradores dos prédios da Rua Aristides Espínola, onde o governador mora, e de prédios dos quarteirões próximos.


O MAU CARATISMO DO GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL


ATO NA PORTA DO CABRAL

Ato na porta do governador

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A mando do governador Sérgio Cabral, acampamento dos manifestantes foi destruído por policiais militares

Na tarde de ontem, o grupo antes denominado "Ocupa Cabral", agora "Preocupa Cabral", em entrevista coletiva, divulgou sua lista de reivindicações. Na lista denunciam o desvio de verba do pagamento de mais de 1.500 profissionais de saúde que foram demitidos para dar vaga aos bombeiros do Samu. A verba enviada pelo governo federal, e que deveria ser destinada a estes profissionais, atualmente não é utilizada nem no Samu, nem para os profissionais, pois foram demitidos.
O ex-sargento do Corpo de Bombeiros Paulo Nascimento, expulso da corporação por pedir melhores condições de trabalho, listou as prioridades e reclama que o governador do Estado, Sérgio Cabral, foi covarde ao mandar a Polícia Militar expulsar, com truculência, os manifestantes acampados na porta do seu prédio, em um movimento que, segundo ele, era pacífico e com apoio dos moradores.
Mais de 1.500 profissionais contratados para área de saúde foram demitidos do Samu porque o trabalho das ambulâncias e "rabecões" virou atribuição do Corpo de Bombeiros. O que Paulo questiona é: "onde é empregada a verba enviada pelo governo federal para estes profissionais que foram demitidos, uma vez que os bombeiros não recebem para fazer este trabalho". O ex-bombeiro diz que ninguém sabe o que é feito com esse dinheiro. "Este dinheiro não é aplicado nem no Samu e muito menos repassado aos bombeiros, pois eles ganham o mesmo salário para atura nas ruas na área médica", diz Paulo.
Os integrantes do grupo disseram, ontem, que vão retomar o acampamento, hoje, na frente do prédio onde mora o governador Sérgio Cabral, na esquina de Avenida Delfim Moreira com Rua Aristides Espínola, no Leblon. Os manifestantes foram retirados do local na madrugada de terça-feira, onde estavam acampados desde o último dia 21 de junho, por uma força policial do 23° Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo patrulhamento na região.

Lista de reivindicações
Saúde - reintegração dos mais de 1.500 profissionais de saúde demitidos no repasse de atribuição ao Corpo de Bombeiros
Segurança
- Reintegração imediata dos 14 bombeiros e dois policiais militares expulsos por exigirem melhores condições de trabalho
Educação - Contra a desapropriação das escolas para uso de outros fins que não da Educação. No estado há cerca de 49 escolas que serão demolidas ou reutilizadas para outros meios. Exemplo: escola no entorno do Maracanã será derrubada para servir de área para aquecimento de atletas que vão entrar em campo.
Transporte - passe livre para todos os estudantes, de
todos os níveis, fundamental, médio e superior, desde que matriculados em instituição de ensino público
Habitação - Transparência nas remoções e desapropriações. Pessoas, vítimas de enchentes ou moradoras de área de risco, só devem ser removidas com a garantia de imóvel e infraestrutura para morar. Desabrigados e desalojadas recebem aluguel social e são esquecidos, enquanto a verba destinada para este fim tem sendo desviadas. Os desalojados por motivos de obras da Copa têm sofrido o mesmo problema.
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terça-feira, 2 de julho de 2013

DITADURA e AUTORITARISMO do GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL

# PM destrói acampamento no Leblon na calada da noite #
Os Estudantes estavam acampados há dez dias na esquina da rua onde mora o governador Sério Cabral



Policiais do 23º BPM (Leblon) destruíram o acampamento de manifestantes do movimento "Ocupa Cabral", no Leblon, Zona Sul da cidade, na madrugada desta terça-feira. O grupo ocupava um trecho da rua onde mora o governador do Rio, Sérgio Cabral, desde 21 de junho.
LEIA A REPORTAGEM AQUI: http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2013-07-02/manifestantes-acampados-na-frente-do-predio-de-cabral-sao-retirados-do-local.html



QUEREMOS O FIM DA DUPLA FUNÇÃO DE MOTORISTA / TROCADOR !


Cada vez mais as empresas colocam veículos com apenas o motorista, esse realizando 2 funções ao mesmo tempo. O que aumenta ainda mais o tempo de viagem(quando ele o faz com o veículo ainda parado) ou aumento o risco de acidente(quando ele o faz com o veículo em movimento. Por isso é importante o FIM IMEDIATO da DUPLA FUNÇÃO!!! Lembramos que projeto de lei do Deputado Paulo Ramos que já foi aprovado em 1ª votação, porém ainda não foi definitivamente devido a pressão dos empresários. O projeto de Lei 50/2007 precisa ser aprovado. Por isso é muito importante assinarmos em apoio a esse projeto de lei.
ASSINE:
http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_FIM_IMEDIATO_da_dupla_funcao_do_motoristatrocador/