er

er

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ATO VETA DILMA - PMs usaram cassetetes para dispersar manifestantes anti Cabral

Policiais militares reprimiram manifestantes que protestavam contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) durante o ato "Veta, Dilma", no centro do Rio, convocado pelo governo do Estado. Houve briga entre manifestantes pró e contra Cabral. A confusão começou no cruzamento da Avenida Rio Branco com a Rua Evaristo da Veiga, e houve correria até a escada do Theatro Municipal.
PMs usaram cassetetes para dispersar manifestantes anti Cabral. A fotógrafa Katja Schiliró, de 46 anos, chegou a ser conduzida por policiais. Katja havia puxado o boné do capitão Marcelo Alves, em protesto, disse ela, contra a truculência policial. "Foi uma reação. O policial arrancou os óculos de um manifestante e eu protestei. Minha intenção não está certa, mas foi uma truculência tão grande que não aguentei", contou a fotógrafa.
Acusada de desacato, ela acabou sendo liberada pelo PM, após a intervenção de um deputado estadual do PT, disse Katja. "O que vou fazer com um óculos? Graças a Deus enxergo muito bem. Expliquei que o que ela fez está errado e liberei ela", contou o capitão Alves.
A fotógrafa estava junto a um grupo que protestava contra a demolição, prevista nas obras de reforma do Maracanã para a Copa do prédio centenário que abrigou o Museu do Índio. O professor de história da rede estadual Douglas Luddens disse que foi agredido por um manifestante pró-Cabral. Durante a correria, um policial gritou para ele: "Vaza daqui." A atriz e dubladora Mônica Bello contou que teve um cartaz rasgado por um manifestante do grupo convocado para a manifestação oficial. Ela disse que, em seguida, arrancou a bandeira do homem que havia rasgado o seu cartaz. "A PM já chegou cercando a gente, com cassetetes, e empurrando."
A ação policial dispersou os manifestantes desse grupo, que gritavam "Fora, Cabral." Nos cartazes: "Injustiça é milícia e corrupção na polícia", "Royalties para quem?", "Cabral, respeite a aldeia Maracanã".




ATO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO E AS DEMOLIÇÕES DO COMPLEXO DO MARACANÃ


domingo, 25 de novembro de 2012

EDUARDO PAES E A DELTA


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e a construtora Delta trocaram 22 telefonemas de março de 2009 a abril de 2010. A empreiteira fez 17 ligações para Paes. Ele, as outras cinco. As chamadas, disparadas por cel

ulares ou aparelhos da Nextel, foram registradas nos documentos da CPI do Cachoeira e coincidem com as obras do Parque Madureira, de dois viadutos e com a duplicação de vias. Esses contratos foram firmados com dispensa de licitação e são investigados por promotores fluminenses. Para a prefeitura, há um exagero da CPI. Parte das ligações atribuídas a Paes foi feita por um telefone de um dos secretários municipais. A Delta diz que os números obtidos pela CPI não são usados por seus funcionários, mas pela Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, que contratou a construtora.

REVISTA ÉPOCA

GUARDA MUNICIPAL X AMBULANTES EM FRENTE AO BARRASHOPPING

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Governo e Prefeito do Rio - negócios com empresário que bancou farra dos no Caribe


                                                            Amizade com o 'rei do esgoto'

Uma concessão por 30 anos do serviço de coleta e tratamento de esgoto da Cedae na Zona Oeste foi entregue este ano a um consórcio do qual faz parte a construtora Cowan, a mesma que patrocinou uma viagem de lazer ao Caribe, em abril do ano passado, para o secretário municipal de Urbanismo, Sérgio Dias, e o secretário estadual de Governo, Wilson Carlos.
O consórcio Foz/Saab foi o vencedor da licitação, elaborada pela prefeitura, em janeiro. Para isso, pagou uma outorga de R$ 84,2 milhões. O consórcio, que vai investir na construção de estações de tratamento, terá direito à arrecadação pelo serviço em 21 bairros. O projeto não foi mencionado pelo estado ou pelo município quando veio à tona a notícia, e as fotos, do passeio dos secretários e suas famílias, a convite de Saulo Wanderley Filho dono da Cowan. A viagem teria sido no jato da construtora e durado cinco dias. A Cowan faz parte do grupo Saab (Saneamento Ambiental Águas do Brasil), do qual participam a Carioca Engenharia, a Queiroz Galvão e a Trana. Na ocasião, a assessoria do  governo informou que a Cowan não tinha contrato com o estado desde 2007. Já a assessoria de Eduardo Paes disse que Sérgio Dias era amigo do casal e não tinha ingerência sobre a Cowan.
No que tange ao estado, existem pagamentos à Cowan e ao grupo Saneamento Ambiental Águas do Brasil em 2011 e 2012. Em nota, o estado respondeu que pagou ao grupo Saab, justificando que o CNPJ é diferente do da Cowan. Mas a Cowan recebeu recursos do estado, há apenas um ano. A prefeitura disse que, de 40 empresas interessadas, só apresentaram propostas a Delta, a Equipav e o Foz-SaaB. x

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Prefeitura do Rio pretende destruir a APA de Marapendi

A Prefeitura do Rio pretende destruir a APA de Marapendi, singular patrimônio ambiental carioca, para favorecer especuladores imobiliários que poderão construir prédios de até 22 andares em áreas de valor ecológico na Barra da Tijuca: a realização dos mega-eventos olímpicos tem sido utilizado pela Prefeitura como argumento (falacioso) para flexibilizar, e eliminar a legislação urbana e ambiental em benefício da indústria imobiliária. Olho Vivo, carioca. Proteste contra a transformação do Rio numa cidade-mercadoria.
 
Projeto de Paes muda parâmetros ambientais para setor privado construir campo de golfe na Barra.
Leia AQUI

►Nova pedra no caminho de Eduardo Paes para o campo de golfe. 

Leia AQUI

Debate Rio 2012: concorrentes se unem para criticar projeto da prefeitura para campo de golfe das Olimpíadas Proposta da prefeitura prevê obras próximo a parque de Marapendí.

Leia  AQUI

 

domingo, 11 de novembro de 2012

SÓ MUDOU O DOMÍNIO -Liberdade política é reforçada com implantação das UPPs

 Votação em áreas pacificadas é mais bem distribuída que nas controladas por tráfico ou milícia

"Em 22 das 28 UPPs (79%), candidatos da coligação “Somos um Rio”, que ajudaram a reele

ger o prefeito Eduardo Paes com apoio do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB, saíram vencedores nas urnas." QUE LIBERDADE POLÍTICA É ESSA??? Pelo que entendi, só mudou o "domínio"...
Prof. Washington Reis

O voto do carioca para vereadores em comunidades pacificadas é mais bem distribuído do que em favelas ainda dominadas pelo tráfico ou pela milícia. É o que aponta um levantamento inédito feito pelo GLOBO a partir dos resultados, por seção, da votação na última eleição. Em regiões onde não foram implantadas as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a diferença do primeiro para o segundo colocado nas urnas é de 6,5 pontos percentuais, contra 3,5 nas localidades beneficiadas com o projeto. O que indica mudança no voto pós-UPPs.

Outro aspecto dessa transformação no perfil das urnas em áreas pacificadas é comprovada pela concentração de votos que recebeu o candidato primeiro colocado. Enquanto nas 28 comunidades onde já há UPPs o vencedor recebeu, em média, 8,92% dos votos, nas favelas ainda sob o domínio do poder paralelo o mais votado teve, em média, 13,33%. A análise também revela que, quanto mais antiga é a instalação das UPPs, maior a pulverização da preferência dos eleitores, reduzindo a força de candidatos criados nesses locais.

Nas últimas semanas, O GLOBO produziu uma malha digital a partir dos 1.459 locais de votação na cidade. Em seguida, uma empresa contratada processou a base de dados de votação dos candidatos. Com a ajuda de um software de cartografia e planilhas, foram cruzados os dados eleitorais fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a base de informações do IBGE das favelas cariocas e do governo do estado sobre as áreas de Unidade de Polícia Pacificadora na cidade.
Se antes o perfil das urnas sofria forte influência do crime organizado, agora, com as UPPs, os candidatos afinados com a atual política de segurança do governo do estado dominaram a votação nos territórios beneficiados com a ocupação policial.

Em 22 das 28 UPPs (79%), candidatos da coligação “Somos um Rio”, que ajudaram a reeleger o prefeito Eduardo Paes com apoio do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB, saíram vencedores nas urnas. Nas outras seis unidades, venceram políticos das bases dos concorrentes derrotados por Paes, os deputados federais Rodrigo Maia (DEM) e Otávio Leite (PSDB), e o estadual Marcelo Freixo (PSOL) — duas vitórias para cada um deles.

Na lista de beneficiados com as UPPs, está, por exemplo, Rafael Aloísio Freitas (PMDB), filho do ex-presidente da Câmara municipal Aloísio de Freitas e eleito vereador pela primeira vez. A base política da família é o Grande Méier (Andaraí, Grajaú, Vila Isabel e Maracanã), do qual foi subprefeito na gestão de Paes. Rafael, no entanto, foi o campeão de votos na UPP Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na Penha, onde obteve 10% dos votos dessa região.
— A mudança de voto do eleitor com a chegada das UPPs é um sinal de uma maior liberdade política. As pessoas não ficam mais nas mãos de grupos privados — analisa a cientista política Argelina Cheibub Figueiredo, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Ao mesmo tempo, Argelina explica o domínio de candidatos aliados de Paes e Cabral nas áreas de UPPs:
— É o que chamamos de voto retrospectivo, quando o eleitor se beneficia diretamente das ações do Estado, com as políticas públicas, caso das UPPs. Este eleitor vai votar em quem ele acha o responsável por essas ações.
Vereadora mais votada nestas eleições, com 68.542 votos, Rosa Fernandes aproveitou a pacificação e expandiu seu eleitorado, concentrado até então no Grande Irajá, para a região do Complexo do Alemão. A parlamentar ganhou na área de influência do Morro da Chatuba e Parque Proletário com 16,03% dos votos dados aos candidatos ao Legislativo na região.
Rosa Fernandes, porém, diz não ter votos na região.
— Os meus eleitores são de áreas formais. Isso não significa que eu não tenha votos nas comunidades. Mas o peso do meu trabalho não é em favelas — afirma a vereadora, lembrando que não fez campanha em áreas de UPPs e nem distribuiu propaganda eleitorais nesses locais.
A tendência de pulverização do voto conforme o tempo de instalação da UPP pode ser confirmada na comparação do voto no Morro Santa Marta, em Botafogo, primeiro a receber o policiamento permanente, após as eleições de 2008, com a Rocinha, em São Conrado, cuja UPP foi inaugurada em setembro, às vésperas da eleição. Na unidade de pacificação pioneira, o vencedor foi o vereador Eliomar Coelho (PSOL), com apenas 3,93% dos votos. Já na maior favela da Zona Sul carioca ganhou um morador local ligado a associações de moradores: Leo Comunidade (PTN), com 10,85%, que não foi eleito.
Jorginho da SOS (PMDB) foi outro líder comunitário que conseguiu transferir seu vínculo com os moradores às urnas. Foi o mais bem votado em comunidades abrangidas por três UPPs do Complexo do Alemão, garantindo a reeleição.
Com apoio de Paes e Cabral, o vereador Chiquinho Brazão (PMDB) foi uma exceção. Eleito com um total de 35.644 votos, ele conquistou 16% dos votos da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, onde há uma UPP desde 2009. Além disso, saiu vitorioso em bairros vizinhos dominados por milicianos, como Gardênia Azul, Rio das Pedras, Tanque e Taquara.
— Nossa representação política em Jacarepaguá existe há mais de 25 anos. Se avançamos eleitoralmente em áreas carentes, é sinal de que essas comunidades se viram livres do poder de pressão das quadrilhas. Quando há crise de abastecimento de água em Rio das Pedras, quem fica batendo na porta do gabinete do presidente da Cedae o tempo todo sou eu. Na Gardênia Azul, consegui costurar um acordo entre os moradores e a Light para melhorar a qualidade dos serviços — ressalta Brazão, por meio de sua assessoria.
O mapa eleitoral de 2012 confirma ainda que a concentração de votos em um único candidato em áreas de milícias é maior que no restante da cidade. Na Zona Oeste, é quatro vezes maior que na Zona Sul. A vereadora derrotada Carminha Jerominho (PTdoB), filha de Jerominho e sobrinha de Natalino Guimarães, acusados de comandar a maior milícia do Rio e presos desde 2008, foi a mais votada em cinco localidades em Campo Grande. Após a derrota, em entrevista ao jornal Extra, a parlamentar acusou um miliciano, conhecido como Toni Ângelo, de ameaçar cabos eleitorais de sua campanha.
Carência de serviços públicos influi em voto na Zona Oeste
Na Zona Oeste, o voto está restrito a poucos candidatos. A região, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), possui a maior área sob o domínio da milicia no Rio. Dos dez locais de votação com a maior diferença entre o primeiro e o segundo colocado, sete estão nessa área da cidade. O campeão de votos em uma única localidade é de Sepetiba, no extremo oeste do Rio. Em quatro dos cinco locais de votação do bairro, o candidato eleito Willian Coelho (PMDB) venceu com percentuais que variaram de 30% a 56% dos votos. Durante a campanha, Willian teve apoio maciço do deputado federal Pedro Paulo (PMDB), coordenador da campanha do prefeito Eduardo Paes.
Para o cientista político César Romero Jacob, professor da PUC-RJ, a carência de serviços básicos do poder público na Zona Oeste influencia na concentração de votos em determinados candidatos.
— Na Zona Oeste, os serviços funcionam mal. Os centros sociais dos candidatos criam uma clientela eleitoral e fazem o trabalho que deveria ser feito pela prefeitura e pelo governo do estado. As igrejas pentecostais também contribuem para formar essa clientela. Os pastores passam a ser orientadores políticos da comunidade. Tem também a forte influência das milícias — analisa Cesar Romero Jacob.
A tese defendida pelo pesquisador fica clara com a expressiva votação do estreante nas urnas Tadeu Amorim de Barros Júnior, o Júnior da Lucinha (PSDB), filho da deputada estadual tucana Lucinha. Ao todo, ele foi eleito com 31.182 votos. Dos 40 locais de votação em Santa Cruz, também dominada por milicianos, Júnior foi vencedor em 19. Enquanto isso, o vereador reeleito com 12.630 votos, Elton Babu (PT), teve o maior percentual da preferência dos eleitores em nove pontos de votação. O petista é irmão de Jorge Babu, ex-deputado estadual e ex-policial acusado pelo Ministério Público de comandar uma milícia na Zona Oeste e expulso da Polícia Civil por crimes de formação de quadrilha.
— Sou nascido e criado em Santa Cruz. Não é voto de cabresto. É voto de família — afirma Elton Babu.
O fator tráfico e violência também é um dos elementos para entender como vota o carioca. Nessas áreas as escolhas dos eleitores se comportam de forma similar às áreas de milícia.
No Juramento, na Zona Norte do Rio, a vereadora do PDT Nereide Pedregal conquistou cerca de 30% dos votos da região. Em julho, O GLOBO mostrou que Pedregal, que não foi reeleita, mantinha um centro social funcionando até às vésperas da eleição.
Enquanto o voto para vereador se comportou de forma distinta na cidade, com maior concentração nas zonas Oeste e Norte, e melhor distribuição na região da Barra da Tijuca e na Zona Sul, quando o assunto foi escolher quem comandaria a prefeitura nos próximos quatros anos, o carioca não mudou muito o padrão de voto nos quatro cantos da cidade. A votação recorde do prefeito se repetiu por toda a cidade. O segundo colocado nas eleições, Freixo conseguiu levar vantagem sobre o peemedebista em menos do que 30 locais de votação.

A esperta estratégia de Wagner Montes

► O deputado estadual Wagner Montes (PSD) pode ganhar o título de "o gatilho mais rápido" da política fluminense.

► Mal soube que o prefeito Eduardo Paes ia criar uma secretaria pára agradar o PRB do ministro Marcelo Crivella, o moço foi direto ao bispo, ou melhor, à cúpula do partido.

► Convenceu quem manda no PRB nacional a indicar a vereadora reeleita Tânia Bastos para ocupar o cargo.

► Assim, abre vaga no Palácio Pedro Ernesto para o seu pupilo, Wagner Montes Filho, primeiro suplente do partido.

Pesca amadora 

► O PRB do Rio queria indicar um quadro técnico para tocar a Secretaria municipal da Pesca.

► A intimidade de Tânia com o assunto, porém, não passa da banca de pescados da feira mais próxima de sua casa.

Jornal Extra - Berenice Seara

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Moradores da Região Serrana protestam no Palácio Guanabara


Manifestantes cobram indenizações às vítimas das chuvas de 2011.Eles alegam que as casas prometidas pelo governo não foram construídas.
Moradores da Região Serrana do Rio de Janeiro se reuniram, na tarde desta terça-feira (6), em frente ao Palácio Guanabara, na Zona Sul da cidade, para tentar falar com o governador Sérgio Cabral e protestar pela demora no pagamento das indenizações às vítimas das fortes chuvas, de 2011, que perderam suas casas nos deslizamentos de terra.

O presidente da associação do Vale do Cuiabá, em Petrópolis, José Quintela, diz que a proximidade do verão faz com quem os moradores queiram agilizar esse processo com medo de novas temporais.

“Nenhuma das indenizações das casas que foram perdidas com as chuvas foram pagas. Apenas 10% das negociações que foram feitas. As casas não começaram nem a sair da planta. O sistema de alerta de chuva não foi instalado no Vale do Cuiabá. Nossa preocupação é ainda estar morando numa região que foi alagada”, disse Quintela.

A dona de casa Custódia Dias, moradora de Petrópolis, afirma que perdeu duas casas na enchente e continua atrás de seus direitos.

“Eu recebi a primeira casa e minha segunda casa ficou 70% intacta, mas a prefeitura demoliu sem o meu consentimento. Estou aguardando também a indenização por esta casa demolida sem autorização”, afirmou a moradora.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do governador Sérgio Cabral informou que não vai se manifestar sobre o protesto e acrescentou que não sabe se algum representante do Governo do Estado receberá os líderes da manifestação.
Vítimas cobram construção de casas
Morador de Teresópolis, Rogério dos Santos veio ao Rio de Janeiro para fortalecer o movimento.
“As pessoas ainda estão recebendo aluguel social. A pessoa quer sua própria casa, não quer receber aluguel social a vida toda. O aluguel social é renovado a cada ano, mas eles soltam notícias de que, dentro de um mês, 470 casas serão construídas, mas é mentira. Eles prometem, mas até agora nada. O terreno está lá, mas pode ir lá hoje que não tem nenhuma máquina lá”, afirma.
Em janeiro de 2011, a chuva que devastou municípios da Região Serrana deixou mais de 900 mortos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TCE apontou irregularidades no convênio da Secretaria estadual de Esportes

MP investiga convênio que pode ter causado prejuízo de R$ 2,2 mi ao Rio 

TCE apontou irregularidades e gasto de R$ 951 por 1 litro de gasolina.

Secretaria de esportes teria repassado R$ 5 milhões à Cândido Mendes.

O Ministério Público investiga um convênio da Secretaria estadual de Esportes, na época em que era comandada pelo deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), que pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos.As investigações começaram após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ter encontrado irregularidades no acordo, como mostrou o RJTV.  O acusado Chiquinho da Mangueira ainda será ouvido pelos promotores do caso.

R$ 951 por 1 litro de gasolina
Um relatório feito pelo TCE mostra que a Associação Cândido Mendes de Ensino e Pesquisa pagou R$ 951 por um litro de gasolina pelo convênio formado em 2005. Segundo o Tribunal, as notas fiscais também teriam sido impressas por uma gráfica com número de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) fictício.
A Secretaria estadual de Esportes teria repassado R$ 4,7 milhões à Associação Cândido Mendes. Os recursos seriam destinados ao projeto Viver Criança, que incentiva a prática de atividades físicas em áreas carentes do Rio.
A Associação Cândido Mendes declarou que todos os gastos do convênio foram fiscalizados e que não houve danos aos cofres públicos. Quanto à nota fiscal dos combustíveis, a associação alega que houve erro no preenchimento.
Bolas compradas em confecção de roupas
O Tribunal de Contas do Estado verificou ainda que bolas de futebol foram compradas em uma confecção de roupas, o que para os técnicos, é incompatível. Somente neste caso, o prejuízo pode chegar a R$250 mil. No total, os danos ultrapassam R$ 2,2 milhões de reais. O TCE exige que a Associação Cândido Mendes apresente explicações ou devolva todo o dinheiro recebido da secretaria.
O deputado Chiquinho da Mangueira afirmou que quem deve responder pelos prejuízos é a Associação Cândido Mendes. Ele alega ainda que deixou a pasta três meses após o início do convênio.

sábado, 3 de novembro de 2012

DITADURA NO GOVERNO ESTADUAL E MUNICIPAL


ESTUDANTES.

BANHISTAS.

IASERJ.

AMBULANTES.

PROFESSORES.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Justiça recebe denúncia de curral eleitoral na Rocinha





A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro recebeu denúncias de que o narcotráfico age na favela da Rocinha para eleger o sucessor de um político que morreu em junho e que era, segundo o Ministério Público, apoiado pelo chefe dos traficantes.

O caso foi encaminhado à Procuradoria da República Eleitoral, que irá apurar se o deputado estadual André Lazaroni (PMDB), candidato à reeleição, tem privilégios na favela em relação a seus concorrentes. Ele nega.
"Existem denúncias de que só ele poderia fazer propaganda de estadual lá", declarou o juiz Paulo César Vieira. O juiz recebeu um jornal de campanha de Lazaroni, além de fotos, em que só aparecem placas do peemedebista em meio a de candidatos a deputado federal.
Com tiragem de 20 mil exemplares, o jornal aponta Lazaroni como sucessor de Claudinho da Academia. Vítima de infarto, Claudinho tinha sido eleito vereador pelo PSDC, obtendo na zona eleitoral da Rocinha 8.000 do total de seus 11.513 votos. Neste ano, ele sairia candidato a deputado estadual.
DENÚNCIA
O Ministério Público Eleitoral chegou a denunciar Claudinho em janeiro por suposto uso de violência e de ameaçar eleitores.
Ele participou, segundo o Ministério Público, de reunião com o chefe do tráfico da Rocinha, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.
No encontro, Nem teria ameaçado cerca de cem pessoas e dito que só havia um candidato a vereador na favela, Claudinho, e que nenhum outro poderia fazer campanha na comunidade.
O suposto esquema foi adotado nas eleições deste ano, segundo o candidato a deputado estadual Adelson Guedes (PMDB).
"Lazaroni encontra todas as facilidades. É a associação de moradores junto com todos os poderes que você possa imaginar. A associação manipula o tráfico e andam como uma corja só", declarou o candidato.
ASSOCIAÇÃO
O presidente da UPMMR (União Pró-Melhoramentos dos Moradores da Rocinha), Leonardo Rodrigues Lima, 46, nega a acusação.
"O tráfico [de drogas] aqui não se mete no trabalho da associação. Eu sou casado. Tenho dois filhos. Eu jamais trabalharia na associação se tivesse interferência de alguém do tráfico. Eles fazem o trabalho deles. Eu faço o meu", disse Lima.
Na segunda-feira, Lima acompanhou a Folha pelas ruas na entrada da favela e apontou placas de outros candidatos a deputado estadual. "Aqui entra e sai qualquer candidato", disse.
Somente Lazaroni, porém, tinha uma estrutura com cabos eleitorais uniformizados com a camisa de campanha de Claudinho a vereador.
Na semana passada, a Folha já havia percorrido a estrada que corta a Rocinha. No alto do morro predominam placas de campanha de Lazaroni.
OUTRO LADO
O deputado André Lazaroni (PMDB) diz não ter relação com o tráfico: "Político não nega votos: as lideranças que trabalhavam para o Claudinho me adotaram, e aceitei. O que estou fazendo lá é apoiar a comunidade. Não conheço o trabalho parlamentar dele, mas ele fez um bom trabalho como líder".
"Não faço acordo com bandidos e acredito nas UPPs criadas pelo governador Sérgio Cabral. Os que criticam o meu apoio é porque perderam espaço lá", disse.
Leonardo Rodrigues Lima, da associação de moradores, nega as acusações: "Os [candidatos] que enganaram a gente não têm o que falar e ficam falando essas besteiras aí. Dizendo "eu fui lá não deixaram entrar". A Rocinha é livre, entra e sai quem quer".

A polícia do Cabral - Após discussão pacífica com manifestantes, policial da tropa de choque joga spray de pimenta.

Vejam que absurdo! A polícia do Cabral continua truculenta e coibindo o direito constitucional de livre manifestação. Entraremos em contato com o batalhão de choque da PM pedindo providências. Vamos procurar divulgar ao máximo estas imagens.
Jefferson Moura.

2º Protesto Contra o Aumento da Passagem de Ônibus no Rio de Janeiro - 31/10

SÉRGIO CORTES, que foi levado, lúcido, para o Hospital Samaritano por uma ambulância do Samu.

A explosão que deixou sete feridos, ontem, num mercado em Irajá mobilizou menos bombeiros do que o incêndio na casa do secretário de Saúde.

Uma explosão de gás deixou sete feridos ontem na padaria do supermercado Multi Market, em Irajá. Apesar do alto risco de morte — pelo menos dois dos feridos saíram correndo pela rua com as roupas em chamas —, apenas um quartel, do bairro, foi acionado para o atendimento, enviando ao local 30 socorristas. O procedimento foi bem diferente do adotado na madrugada de sexta-feira, dia 26 de outubro, quando um incêndio no apartamento do secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, o deixou ferido no tornozelo. Para socorrê-lo, nada menos do que 37 homens, de quatro quartéis, foram acionados.
"O atendimento de urgência não pode estar cercado de dúvidas. Por isso, quando o paciente é socorrido por uma ambulância pública, o procedimento padrão é levar para hospital público. O que não aconteceu com SÉRGIO CORTES, que foi levado, lúcido, para o Hospital Samaritano por uma ambulância do Samu.