O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), mudou a legislação urbanística de uma área protegida para permitir a construção de um prédio de até 133 metros de altura, com 44 andares. O terreno fica na Rua dos Arcos, ao lado da Fundição Progresso e nos fundos da Catedral Metropolitana, na Lapa, centro. Até a publicação da nova Lei Complementar n.º 106 no Diário Oficial de sexta-feira, o gabarito máximo para construções no local, onde hoje funciona um estacionamento, era de seis pavimentos - até 24 metros. O terreno deverá abrigar a nova sede da Eletrobrás.
A presença de um prédio avassalador na região não é nada conveniente", avaliou o arquiteto Augusto Ivan de Freitas Pinheiro, que coordenou durante 14 anos o projeto Corredor Cultural na região e foi subprefeito do centro e diretor de Urbanismo do Instituto Municipal Pereira Passos. "O aqueduto de 1750 (os Arcos da Lapa) é um marco do Brasil. Tem 18 metros de altura. Por isso foi estabelecido o gabarito máximo de 24 metros. O terreno é muito colado no aqueduto, que vai ficar amesquinhado."(Agência Estado)
Caros,
ResponderExcluirindependente de questões políticas, nós que trabalhamos na Lapa todos os dias e convivemos com os perigos de terrenos baldios, focos de dengue e assaltos pensamos essa construção pelo lado positivo.
A Lapa precisa ser "povoada" durante o dia, e precisa de investimento: se a Prefeitura não pode fazer tudo, a Eletrobrás com certeza trará benefícios mil para a região.
Os Arcos estão muito distantes do terreno, não existe essa de "amesquinhar" o monumento. Aliás, ele mesmo, com certeza será bem cuidado com a vinda da Eletrobrás para a Lapa!