er

er

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Caso de polícia: Um verdadeiro massacre que governo do estado vem fazendo com essa gente sofrida

Moradores do Açu, 5º distrito de São João da Barra fizeram uma manifestação na tarde desta terça-feira (06/12), na Estrada Saco Dantas na localidade de Água Preta. A via esta interditada com galhos de árvores e pneus e segundo os manifestantes vai ficar fechada para carros de empresas que prestam serviço na sobras do Complexo Portuário do Açu. O motivo da manifestação é a maneira como os representantes da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) estão fazendo as desapropriações.

Segundo os manifestantes alguns homens chegam às propriedades rurais com máquinas, destroem a produção, interditam o local, sem sequer avisar os donos das terras. O agricultor Amaral Rocha da Silva tem cerca de cinco alqueires na localidade de Água Preta e diz que não vai sair de sua propriedade. “Nós trabalhamos na terra é prejuízo pra gente sair. Mas eles estão entrando no peito, trancando as porteiras e destruindo tudo”, disse.
Para o agricultor Anderson Alvarenga Gomes que nasceu e foi criado no local a união dos donos de terra é fundamental. “O que eles estão fazendo é uma covardia com os moradores. Estão fazendo pressão, vieram a noite e destruíram tudo. Não veio ninguém avisar sobre Vila Agrícola nenhuma, até agora não negociaram com a gente”, ressaltou.

O pai de Anderson diz que também não vai sair da propriedade. “Não tem dinheiro que pague, não tem como tirar daqui e colocar em outro lugar. Se eu sair daqui de onde nasci e criei vou morrer”, enfatizou Antonio Toledo Gomes.

A dona de casa Adriana Cristina de Almeida em junho alguns homens invadiram a propriedade rural de seu pai e quebraram parte dos móveis da casa que fica na Estrada do Figueira. “Tem uns chefes da OSX que fica rodando por aqui. No caso do meu pai ele tinha saído e quando chegou lá tinha um caminhão tirando as coisas dele. Jogaram tudo na varanda de uma casa. Hoje voltei a morar lá e só vou sair depois que eles forem lá, reverem o preço incluindo os laudos de doenças que meu pai adquiriu depois de tudo o que aconteceu”, disse.
Outro agricultor que também reclamou da conduta da Codin foi Juarez Alves da Silva. “Porque eles estão entrando na propriedades de forma irregular. Tem que negociar com o pessoal primeiro, para depois colocar placas e tirarem as famílias. Espero que venham negociar porque na minha roça eu planto eucalipto, maxixe, quiabo e abacaxi e vendo esses produtos para sustentar a família”, ressaltou.


Nenhum comentário:

Postar um comentário