
Segundo os manifestantes alguns homens chegam às propriedades rurais com máquinas, destroem a produção, interditam o local, sem sequer avisar os donos das terras. O agricultor Amaral Rocha da Silva tem cerca de cinco alqueires na localidade de Água Preta e diz que não vai sair de sua propriedade. “Nós trabalhamos na terra é prejuízo pra gente sair. Mas eles estão entrando no peito, trancando as porteiras e destruindo tudo”, disse.
Para o agricultor Anderson Alvarenga Gomes que nasceu e foi criado no local a união dos donos de terra é fundamental. “O que eles estão fazendo é uma covardia com os moradores. Estão fazendo pressão, vieram a noite e destruíram tudo. Não veio ninguém avisar sobre Vila Agrícola nenhuma, até agora não negociaram com a gente”, ressaltou.
O pai de Anderson diz que também não vai sair da propriedade. “Não tem dinheiro que pague, não tem como tirar daqui e colocar em outro lugar. Se eu sair daqui de onde nasci e criei vou morrer”, enfatizou Antonio Toledo Gomes.
A dona de casa Adriana Cristina de Almeida em junho alguns homens invadiram a propriedade rural de seu pai e quebraram parte dos móveis da casa que fica na Estrada do Figueira. “Tem uns chefes da OSX que fica rodando por aqui. No caso do meu pai ele tinha saído e quando chegou lá tinha um caminhão tirando as coisas dele. Jogaram tudo na varanda de uma casa. Hoje voltei a morar lá e só vou sair depois que eles forem lá, reverem o preço incluindo os laudos de doenças que meu pai adquiriu depois de tudo o que aconteceu”, disse.
Outro agricultor que também reclamou da conduta da Codin foi Juarez Alves da Silva. “Porque eles estão entrando na propriedades de forma irregular. Tem que negociar com o pessoal primeiro, para depois colocar placas e tirarem as famílias. Espero que venham negociar porque na minha roça eu planto eucalipto, maxixe, quiabo e abacaxi e vendo esses produtos para sustentar a família”, ressaltou.
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