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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

DEA monitora esquema político corrupto que pretende suceder Beira-Mar e os bicheiros no Rio de Janeiro

Um esquema político, especializado em lavagem de centenas de milhões de reais desviados na corrupção contra os cofres públicos, se prepara para tomar de assalto os lucrativos negócios narcovarejistas de Luiz Fernando da Costa – o Fernandinho Beira-Mar – e dos maiores bicheiros do Rio de Janeiro. As duas organizações mafiosas passam por um recente processo de desmantelamento, para serem comandadas por novos controladores.

Essa sucessão criminosa, no entanto, tem tudo para fracassar porque já é monitorada por agentes da DEA (Drug Enforcement Administration) – a agência de combate ao narcotráfico do governo dos EUA. O Departamento do Tesouro dos EUA abriu investigação oficial contra 51 empresas e cidadãos brasileiros sob suspeita de lavagem internacional de dinheiro – seja do narcotráfico, da máfia dos jogos ou dos crimes contra a administração pública no Brasil.

Os agentes do DEA fornecem informações privilegiadas à Polícia Federal, à Receita Federal e ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda. A inteligência norte-americana tem colaboradores seus infiltrados nestes órgãos brasileiros. Os norte-americanos também contam com parceiros isentos de ligação com o crime organizado no Ministério Público e na Justiça. As principais denúncias contra as máfias brasileiras vêm de fora, com incriminadores dossiês. Curiosamente, apesar das provas, são raros os casos de condenação.

A Águia afia suas garras para apanhar, em breve, muito malandro político e empresarial que posa de gente séria nas rodinhas da dita alta sociedade...

Transporte detectado

Está prestes a ser desbaratado um grande esquema de transporte de drogas nas grandes cidades brasileiras.

Agentes do DEA investigam como os ônibus urbanos são usados, sistematicamente, para o insuspeito deslocamento de carregamento de produtos para o narcotráfico.

A DEA verificou que a sofisticada logística do narcovarejo conta com a proteção e gestão de esquemas policiais e políticos altamente corruptos.

Conexão Paraguaia

O Globo de hoje revela que, desde 2009, a DEA vigia operações na Tríplice Fronteira feitas pelo Banco Amambay com empresas de Horacio Cartes.

Os relatórios norte-americanos informam que Cartes comanda uma grande "lavanderia" para máfias de vários países, principalmente o Brasil.

O empresário é líder do Partido Colorado e pré-candidato à presidência do Paraguai nas eleições de 2013.

Conexão Suriname

Os norte-americanos não sabem como acabar com esquema de narcovarejo comandado por Desiré Delano Bouterse, no Suriname, país que faz fronteira com o estado brasileiro do Pará.

Aos 70 anos de idade, o líder político e militar é o presidente daquele País, legitimamente eleito, e ainda tem 42 meses de mandato até 13 de agosto de 2015.

Bouterse tem prisão decretada no Brasil e em mais meia centena de países, a pedido da Holanda, onde está condenado a 16 anos de prisão por tráfico de cocaína, mas ninguém de fora pode mexer com ele por causa da “imunidade de chefe de Estado”.

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