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sábado, 23 de abril de 2011

Irmãos recebem voz de prisão ao reclamarem de demora na UPA de Botafogo

NÃO RESPEITAM O ESTATUTO DO IDOSO!
O MÉDICO É UM MONSTRO!

Duas pessoas receberam voz de prisão de um médico bombeiro na noite desta sexta-feira após reclamarem da demora no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Os irmãos Valter Pinto Faria e Teresa Maria Pinto Faria teriam discutido com o tenente Mario Chaves Loureiro do Carmo, que estava de plantão na UPA, devido à espera de mais de três horas para o atendimento da mãe do dois, Olga Pestana de Faria, de 91 anos, que havia sido levada à unidade devido a dificuldades respiratórias. Na confusão, os irmãos acabaram sendo levados para a 10ª DP (Botafogo), onde prestaram depoimento e, em seguida, foram liberados.

De acordo com amigos dos irmãos, os dois tinham chegado à UPA com a mãe, que sofre de Alzheimer e é cadeirante, por volta das 17h. Às 20h, ela ainda não tinha sido atendida. Foi quando Valter começou a reclamar, e ouviu do médico bombeiro a explicação de que Olga já havia sido chamada, mas como não teria se apresentado, deveria fazer um novo cadastro e voltar para o início da fila. Inconformado com a resposta, Valter teria entrado numa das salas da UPA, que tinha acabado de ser desocupada por um paciente, e exigido que sua mãe fosse atendida.

Segundo a deputada estadual Janira Rocha (Psol), integrante da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e que acompanhou o caso, foi nesse momento que o tenente deu voz de prisão aos irmãos. Segundo ela, os dois relataram que, enquanto esperavam a chegada da Polícia Militar, foram mantidos trancados, junto com a mãe, por cerca de 15 minutos, dentro de uma sala da UPA.

_ É lamentável que não tivesse sido dada prioridade a uma senhora de 91 anos. Temos recebido denúncias de que a prática de médicos militares darem voz de prisão a pacientes ou a acompanhantes de pacientes em UPAs tem sido comum. Vamos levantar isso e discutir a militarização nas unidades de saúde _ disse a deputada.

Enquanto os irmãos prestavam depoimento na delegacia, Olga continuou esperando atendimento na UPA, sozinha.

De acordo com Janira, ontem à noite deveria haver cinco médicos de plantão na UPA. Mas segundo relataram funcionários da unidade a ela, havia apenas três médicos, sendo que dois deles foram para a delegacia prestar depoimento.


JORNAL EXTRA

Um comentário:

  1. Minhas respeitosas continências ao Tenente Mario Loureiro! Sou militar de outra força e presenciei os fatos. O relato do jornal está completamente distorcido! Antes da confusão, ele e dois outros médicos tentaram atender a senhora Olga, o que não foi possível pelo descontrole de seus familiares. Seu filho chegou quase a agredir uma das médicas e por isso foi detido. De acordo com o artigo 331 do Código Penal, desacato a funcionário público na função leva a autuação em delegacia de polícia.
    Esse povo tem que aprender a respeitar o trabalhador!
    Brasil acima de tudo!

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