A Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio (Codin) fez ontem, com mandado judicial e apoio da Polícia Militar, a imissão de posse de mais três áreas de terra no 59 Distrito de São João da Barra, no Norte Fluminense, no entorno do Porto do Açu, do empresário Eike Batista. Cercas, plantações e benfeitorias de alvenaria foram derrubadas com dragas. Outras imissões de posse a favor do estado serão feitas nos próximos dias.
Durante a operação, o produtor rural Juarez Pes-sanha foi detido pela PM porque se recusava a deixar o local, mas foi liberado no fim da tarde. Ele chegou a ser algemado e colocado em um camburão. Segundo um policial, a prisão foi por desacato.
Segundo a Codin, todos esses produtores rurais estão sendo assentados em outras áreas do município. Também estão recebendo auxílio correspondente, de acordo com a Codin, à renda que obti-nham nas terras que tiveram que deixar. Nesta área, o estado vai construir um Distrito Industrial, onde serão instaladas empresas satélites atraídas pelo Porto do Açu.
Os moradores do 59 Distrito de Cajueiro acionaram ontem a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), que vai apurar os fatos. A comissão já vem monitorando o que define de desapropriações em Cajueiro, já que os produtores rurais, embora não tenham certidão e somente termo de posse das terras, são considerados proprietários pelo tempo que as ocupam.
Durante a operação, o produtor rural Juarez Pes-sanha foi detido pela PM porque se recusava a deixar o local, mas foi liberado no fim da tarde. Ele chegou a ser algemado e colocado em um camburão. Segundo um policial, a prisão foi por desacato.
Segundo a Codin, todos esses produtores rurais estão sendo assentados em outras áreas do município. Também estão recebendo auxílio correspondente, de acordo com a Codin, à renda que obti-nham nas terras que tiveram que deixar. Nesta área, o estado vai construir um Distrito Industrial, onde serão instaladas empresas satélites atraídas pelo Porto do Açu.
Os moradores do 59 Distrito de Cajueiro acionaram ontem a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), que vai apurar os fatos. A comissão já vem monitorando o que define de desapropriações em Cajueiro, já que os produtores rurais, embora não tenham certidão e somente termo de posse das terras, são considerados proprietários pelo tempo que as ocupam.
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