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domingo, 11 de março de 2012

"Porque estávamos usando coletes se o complexo está pacificado"


Fabrício Ivasse é 1º tenente do Exército brasileiro que ocupa, desde novembro de 2010, as treze favelas que formam o complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. Aos 26 anos, recebeu neste sábado a missão mais atípica de sua carreira, que nem por isso deixou de trazer um alto grau de responsabilidade: foi ele o interlocutor dos militares diante do príncipe Harry, que visitou as comunidades por quase quatro horas. "Fui escolhido porque eu sou formado em inglês", disse, humilde.

"Ele chegou perguntando sobre tudo. Queria saber o que carregávamos na farda, que equipamentos estávamos usando, o calibre de nossas armas. Expliquei tudo, que temos granadas de fumaça, spray de pimenta, que usamos o calibre de nove milímetros, ele entende do assunto, né", explicou Ivasse. Harry é piloto de helicóptero do exército britânico, e fez questão de conversar com os militares em sua agenda no complexo de favelas.

"Ele queria saber também porque estávamos usando coletes se o complexo está pacificado. Expliquei que faz parte da questão de segurança, que é assim mesmo, que antes de chegarmos aqui este lugar era totalmente dominado por criminosos, que andavam armados, controlando pontos de vendas de drogas, e também que isso hoje mudou", disse Ivasse, que ainda atacou de fotógrafo ao registrar o passeio a pé do príncipe pelas favelas. Harry andou cerca de 750 m até o projeto social que inauguraria em seguida, sempre cercado por um efeito de cerca de 20 homens.

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