"Agora mesmo, em julho passado, o deputado aparece ao lado do governador do Rio em uma foto de inauguração, não muito longe de onde fomos torturados", relata Claudino.
Disfarçados, o fotógrafo, a repórter e o motorista haviam se mudado para a favela para fazer uma série de matérias sobre as milícias. Os criminosos teriam descoberto o paradeiro da equipe por meio de colegas do próprio jornal - os milicianos conheciam detalhes da mesa de trabalho do fotógrafo e um apelido peculiar da repórter.
Foram libertados após sete horas de surras e choques elétricos - entre os agressores havia PMs. "Estranhamente, não nos levaram para fazer exame de corpo de delito. Mais estranho ainda, no hospital, fui instruído a falar que havia caído do cavalo". Claudino saiu do Rio e se afastou da mulher e dos filhos. "Alguns dos bandidos estão na cadeia, mas parece que o bandido sou eu."
Em nota, o jornal O Dia afirma que prestou todas as informações necessárias à Polícia e à Justiça e que Claudino "continua até hoje funcionário da empresa e há cerca de um ano retomou suas atividades profissionais". A Secretaria de Segurança não soube informar quantos integrantes da milícia do Batan foram presos após a tortura.
ESTADÃO
o nome do viado dr jarinho ecoronel jario
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