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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Polícia prende cinco pessoas por arrastão na Rodovia Amaral Peixoto

Moradores e comerciantes do município de Maricá reclamam do aumento da violência na região desde a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora na capital fluminense

A insegurança ronda quem transita pela RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto), no município de Maricá. Moradores e comerciantes reclamam do aumento de assaltos a pedestres na região. O último caso registrado aconteceu na madrugada desta terça-feira, quando policiais do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) de Maricá capturaram cinco homens, sendo dois menores, que praticavam um arrastão na rodovia, altura do quilômetro 31. De acordo com os policiais, o grupo assaltava transeuntes, que caminhavam às margens da rodovia, e estavam em um carro modelo Palio, de cor verde. Todos os indivíduos seriam de Itaboraí e chegaram a Maricá pela RJ-114, rodovia que liga os dois municípios.

No carro, que seria da mãe de um dos suspeitos, foram encontrados os pertences das vítimas como bolsa, celulares, relógios, bonés, além de documentos. Com os bandidos foi apreendida uma pistola de brinquedo, que estaria sendo usada para ameaçar as vítimas. Cinco pessoas registraram a queixa e tiveram seus pertences recuperados. O caso foi registrado na 82ª DP (Maricá), onde foi constatado que nenhum dos jovens tinha passagem pela polícia.

De acordo com moradores o número de assaltos tem crescido na cidade, desde a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) na capital, pois, segundo eles, bandidos estariam migrando para Maricá.

O frentista de um posto de gasolina, que preferiu não se identificar, com medo da violência, afirma que nos últimos seis meses os assaltos acontecem com frequência na margem da rodovia.

“A RJ (106) é escura e os assaltos são constantes. Minha irmã teve sua bolsa levada por dois bandidos de moto, quando caminhava para casa. Nos últimos seis meses muitas pessoas reclamam dos assaltos que acontecem aqui. Com as UPPs muitas pessoas diferentes começaram a circular na região, os assaltos começaram a ser mais frequentes. Apesar da polícia dizer que não, acredito que muitos bandidos circulam pela cidade”, diz.

O comerciante Luiz Antonio Santos, 39 anos, tem medo de ser alvo dos bandidos que estão atacando a região e já pensa em contratar segurança.

“Muita gente reclama de ter sido vítima de assalto nas margens da rodovia. A estrada sempre foi movimentada, devido ao acesso à Região dos Lagos, e não tinha esses problemas, agora tenho muito medo de ser mais uma vítima da violência. Já penso em contratar segurança para a loja. A população paga impostos para ter o serviço de segurança, mas ele é falho”, reclama.

A Polícia Militar não confirma a suspeita de que bandidos de áreas ocupadas por UPP tenham migrado para a região.

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