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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nem é acusado de: tráfico de drogas, associação para o tráfico, crime eleitoral, formação de quadrilha, homicídio e tentativa de homicidio

“A firma é rica e o patrão ajuda quem merece”, dizia o vale distribuído por Antônio Bonfim Lopes, o Nem, a moradores que pediam ajuda financeira na Rocinha, no Rio de Janeiro. Ex-chefe do tráfico da favela, Nem é acusado de uma extensa lista de crimes: tráfico de drogas, associação para o tráfico, crime eleitoral, formação de quadrilha, homicídio e tentativa de homicídio.

O vale era numerado e assinado pelo traficante, que também escrevia o valor concedido. O morador que conseguia o vale, saía em direção a qualquer boca de fumo, entregava o papel e recebia a quantia.

A ajuda era dada para os mais diversos tipos de pedido. Até R$ 1 mil podiam ser retirados de uma vez na boca.

Os relatos sobre o “reinado” de Nem delineiam a figura de um super-herói, que não deixava menor entrar para o tráfico, mas sim, que mandava ir para a escola. Financiava creches com o dinheiro da droga, promovia campeonatos para as crianças da favela. Certa vez, teria colocado duas piscinas no final do Valão, local mais afastado, para as crianças pobres brincarem em um domingo.

Segundo os relatos, Nem fazia reuniões com todos os representantes da comunidade para tratar de problemas de convivência. Algumas das resoluções serviam para ajudar a manter a facção, como um esquema de trânsito especial para que o traficante chegasse logo a locais mais seguros em caso de invasão policial. Outros serviam para manter a ordem, horários para o comércio, conduta dos moradores.

Antes de sair da favela, o traficante ainda teria financiado três dias de festa de despedida regada com cerveja à vontade para todos os moradores. Segundo alguns deles, é expressamente proibido tirar fotografias durante essas festas, frequentes na favela. Por isso, dizem não ter registro dos eventos.

Nem usava o Terreirão, parte alta da Rocinha, para fazer reuniões com líderes comunitários da favela. A quadra, onde ficava a refinaria, guarda lembranças de festas e execuções.

Estupradores, ladrões, homens que batiam na mulher ou eram flagrados cheirando o "produto". Todos eles passavam por um “tribunal” do tráfico. Nem perguntava a versão de cada um. Ouvidas todas as partes, Nem dizia: “Pode soltar, está tudo bem. Vai ali só falar com o Valter, que tá tudo certo”, relata um ex-traficante. “Você pode ter certeza", avisa ele, que diz ter abandonado o tráfico depois dessa morte. "Se for falar com o Valter, pode começar a rezar o Pai Nosso, que você vai morrer.”

G1

Um comentário:

  1. VAI TOMAR NO CÚ ESSA PORRA DE ROCINHA TA ENCHENDO A PORRA DO SACO KARALHO,ISSO E TUDO MARKETING PARA ESSE GOVERNO DE LIXO E DESGRAÇADO.

    NADA ROCINHA VAI MUDAR O REINADO NO MORRO CONTINUA SENDO DO NEM COM PM OU SEM PM NO MORRO,BOPE E O KARALHO A QUATRO QUEM ENTRAR E SAI DO MORRO ESTA TUDO PALMEADO PELOS BANDIDOS QUE ESTÃO POR LA, A PM SO ESTA PEGANDO AS ARMAS COM AUTORIZAÇÃO DELE VAI PEGAR SO PARA MOSTRAR PARA IMPRENSA PORRA JA ESTOU CANSADO DISSO, NIMGEM CONSEGUE ENGANAR QUEM MORA NO MORRO OU NA FAVELA A POLICIA,A POLITICA E O TRAFICO SEMPRE FORAM PARCEIROS DE NEGOCIOS E AGORA E COM A PORRA ESCROTA DA MILICA CHEGA DE CINISMO E COMBATE FALSO E OCUPAÇÃO PERMANENTE FASLA COM UPP OU BOPE E TUDO A MESMA MERDA NADA MUDA E NADA MUDARÁ.

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