
Segundo Eliomar, o motivo é uma reportagem publicada hoje pelo jornal "O Estado de S.Paulo" (Leia AQUI) que informa que a Prefeitura pagou R$ 19,9 milhões para comprar o terreno de uma empresa de propriedade de dois doadores da campanha de Paes em 2008.
O imóvel será usado para o reassentamento da favela Vila Autódromo, na zona oeste, que dará lugar a instalações para os Jogos Olímpicos de 2016.
O vereador suspeita que o terreno tenha um valor menor do que foi comprado pela Prefeitura. Segundo nota enviada por sua assessoria, a compra dispensou licitação e teve o valor corrigido por quatro vezes no Diário Oficial.
De acordo com a reportagem, o imóvel pertencia às empresas Tibouchina Empreendimentos, de propriedade da Rossi Residencial, e à PDG Realty. As duas fizeram doações à Paes e ao seu chefe de gabinete, vereador licenciado Luiz Antônio Guaraná. Segundo o jornal, os dois receberam R$ 260 mil reais da Rossi e R$ 45 mil da PDG.
Segundo a assessoria de Eliomar, Paes e Guaraná foram os únicos beneficiados pelas empresas no Rio de Janeiro.
A Prefeitura, a Rossi e a PDG negaram qualquer irregularidade e informaram que o terreno foi negociado abaixo do preço de mercado.
Em nota emitida pela assessoria de imprensa da prefeitura, Paes e Guaraná negam favorecimento a seus doadores de campanha. Ambos argumentam que a escolha do terreno se baseou em critérios técnicos
Negócios valorizados
Além da venda do imóvel, a Rossi e a PDG vão se beneficiar com a remoção da favela. Três empreendimentos das empresas (dois da Rossi e um da PDG) são vizinhos à Vila Autódromo e deverão se valorizar após a remoção dos barracos.
O empreendimento da PDG, já construído, fica a 1,5 quilômetro da favela, e tem apartamentos de até três quartos com preços a partir de R$ 300 mil. Outro condomínio, a 900 metros, será entregue em 2013.
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