Com 13 deputados, nova legenda supera em representação partidos como PMDB e o PDT no estado do Rio de Janeiro. Wagner Montes e Myrian Rios são são os mais recentes filiados
O recém-criado Partido Social Democrático (PSD) vem ganhando cada vez mais força no Rio de Janeiro. Com 13 deputados estaduais filiados ou em vias de se filiar, a legenda já é detentora da maior representação na Assembleia Legislativa (Alerj), ultrapassando o PMDB que tinha 12 deputados no início da atual legislatura e o PDT que tinha 11 representantes.
As filiações não param de chegar. A última deputada a anunciar ingresso na sigla foi a ex-pedetista Myrian Rios, que anunciou a troca de legenda ontem, um dia depois de seu colega de bancada Wagner Montes ter anunciado que estava deixando o PDT pelo PSD.
Os outros novos membros do partido são o André Corrêa (ex-PPS), Iranildo Campos (ex-PR), Graça Pereira (ex-DEM), Fábio Silva (ex-PR), Roberto Henriques (ex-PR), Samuel Malafaia (ex-PR), Dica (ex-PMDB), Christino Áureo (ex- PMN), Marcos Soares (ex-PDT), Rogério Cabral (ex-PSB) e Claise Maria Zito (ex-PSDB).
Os partidos que sofreram as maiores baixas para o PSD foram o PR, que tinha nove representações na Alerj e passou para cinco, seguido pelo PDT, que tinha 11 e passou para oito. O PPS passou de 3 para 2, PMDB de 12 para 11 e o PSB, que tinha 5 representantes, agora possui 4. O DEM, ex-partido da deputada Graça Pereira, não possui mais representação na Alerj.
Para Índio da Costa, ex-deputado federal e atual presidente do diretório estadual do PSD, o grande número de deputados filiados no partido deve-se ao atual modelo político vigente, que ele considera antiquado. “Essa geração Y formada pela maioria dos políticos, vê os partidos como meros referenciadores para as candidaturas, e a política torna-se burocrática. A proposta do PSD é ser um partido participativo, e isso está atraindo muita gente. O fato do PSD ter a maior representação na Alerj é uma grande responsabilidade, mas é uma forma de poder contribuir para a sociedade e para a política regional.”
Alianças - O PSD tem 144 mil filiados em todo o país, 2.986 só no Rio de Janeiro. Apesar de ser um partido novo, ele já estabeleceu algumas alianças e deverá apoiar vários candidatos no estado. No Rio de Janeiro, foi feita uma aliança com o governador Sérgio Cabral e o PSD irá apoiar a candidatura pela reeleição do prefeito Eduardo Paes.
Em São Gonçalo, o partido irá apoiar o Adolpho Konder, candidato da atual prefeita Aparecida Panisset. Em Itaboraí, o candidato mais provável para receber o apoio é o Dr. Charles. Já em Niterói, Índio diz que o partido irá lançar um candidato próprio para concorrer à prefeitura. “Gostaríamos que fosse o Sérgio Zveiter, mas isso vai depender da vontade dele. Ainda vamos conversar e só vamos decidir essa questão em março”, disse o dirigente.
O recém-criado Partido Social Democrático (PSD) vem ganhando cada vez mais força no Rio de Janeiro. Com 13 deputados estaduais filiados ou em vias de se filiar, a legenda já é detentora da maior representação na Assembleia Legislativa (Alerj), ultrapassando o PMDB que tinha 12 deputados no início da atual legislatura e o PDT que tinha 11 representantes.
As filiações não param de chegar. A última deputada a anunciar ingresso na sigla foi a ex-pedetista Myrian Rios, que anunciou a troca de legenda ontem, um dia depois de seu colega de bancada Wagner Montes ter anunciado que estava deixando o PDT pelo PSD.
Os outros novos membros do partido são o André Corrêa (ex-PPS), Iranildo Campos (ex-PR), Graça Pereira (ex-DEM), Fábio Silva (ex-PR), Roberto Henriques (ex-PR), Samuel Malafaia (ex-PR), Dica (ex-PMDB), Christino Áureo (ex- PMN), Marcos Soares (ex-PDT), Rogério Cabral (ex-PSB) e Claise Maria Zito (ex-PSDB).
Os partidos que sofreram as maiores baixas para o PSD foram o PR, que tinha nove representações na Alerj e passou para cinco, seguido pelo PDT, que tinha 11 e passou para oito. O PPS passou de 3 para 2, PMDB de 12 para 11 e o PSB, que tinha 5 representantes, agora possui 4. O DEM, ex-partido da deputada Graça Pereira, não possui mais representação na Alerj.
Para Índio da Costa, ex-deputado federal e atual presidente do diretório estadual do PSD, o grande número de deputados filiados no partido deve-se ao atual modelo político vigente, que ele considera antiquado. “Essa geração Y formada pela maioria dos políticos, vê os partidos como meros referenciadores para as candidaturas, e a política torna-se burocrática. A proposta do PSD é ser um partido participativo, e isso está atraindo muita gente. O fato do PSD ter a maior representação na Alerj é uma grande responsabilidade, mas é uma forma de poder contribuir para a sociedade e para a política regional.”
Alianças - O PSD tem 144 mil filiados em todo o país, 2.986 só no Rio de Janeiro. Apesar de ser um partido novo, ele já estabeleceu algumas alianças e deverá apoiar vários candidatos no estado. No Rio de Janeiro, foi feita uma aliança com o governador Sérgio Cabral e o PSD irá apoiar a candidatura pela reeleição do prefeito Eduardo Paes.
Em São Gonçalo, o partido irá apoiar o Adolpho Konder, candidato da atual prefeita Aparecida Panisset. Em Itaboraí, o candidato mais provável para receber o apoio é o Dr. Charles. Já em Niterói, Índio diz que o partido irá lançar um candidato próprio para concorrer à prefeitura. “Gostaríamos que fosse o Sérgio Zveiter, mas isso vai depender da vontade dele. Ainda vamos conversar e só vamos decidir essa questão em março”, disse o dirigente.
O FLUMINENSE
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