No quarto dia da greve nacional dos bancários, representantes da categoria no Rio de Janeiro decidiram protestar de uma forma diferente para chamar a atenção das instituições financeiras. O movimento ofereceu nessa sexta-feira (30), na hora do almoço, no centro da cidade, o sopão da miséria. A comida foi servida à população em uma tenda montada em frente a uma agência bancária.
Até agora, segundo o Sindicato dos Bancários do Rio, das 800 agências na capital fluminense, 375 estão fechadas, sendo a maioria no centro. Para o presidente da entidade, Almir Aguiar, a manifestação desta sexta-feira, além de defender interesses dos bancários, tem um cunho social.
"A ideia é essa, uma visão social do protesto, e essa alusão aos banqueiros. A gente entende que eles deveriam ter uma participação maior na sociedade no sentido de acabar mesmo com a miséria no Brasil", disse.Até agora, segundo o Sindicato dos Bancários do Rio, das 800 agências na capital fluminense, 375 estão fechadas, sendo a maioria no centro. Para o presidente da entidade, Almir Aguiar, a manifestação desta sexta-feira, além de defender interesses dos bancários, tem um cunho social.
Os grevistas fizeram assembleia às 17h30, no auditório do sindicato, no centro do Rio, para avaliar o movimento.
Os bancários de todo o país reivindicam, principalmente, reajuste salarial de 12,8%, maior participação nos lucros e mais segurança no trabalho. Os banqueiros oferecem reajuste de 7,8%.
Em nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que continua disposta a negociar com o comando da greve, "visando a uma proposta que leve à construção de um acordo" para encerrar a paralisação. A Fenaban também orientou a população a pagar suas contas em casas lotéricas, supermercados, agências dos correios, em caixas eletrônicos e pela internet.
Diário do Vale
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